SUCO DE KIKAR
KIKAR é uma fruta mágica que existe na PalhaçolandYa.
Ela é usada pra qualquer coisa: Pra encolher, pra fazer crescer, ficar forte, emagrecer, ficar contente, desaparecer. Faz a dor de barriga passar, faz você pular bem alto, e dançar sem parar, sem ficar exausto. Já foram descritos até casos de que pode fazer alguém por você se apaixonar. Mas o efeito mais importante de todos é fazer as pessoas ficarem FELIZES. Tão felizes, mas tão felizes, que qualquer dor, coceira, impingem, preguiça, tremilique, sono, piripaque... desaparecem quando você toma suco de KIKAR. Só não cura feiúra né, mas até que melhora, afinal, mesmo o Dr. Zão pode ficar “engraçadinho” sorrindo! Pra quem não conhece, a história é assim: (Em cima tão os acordes pra quem quiser tentar tocar)
G Em Am D
A arra não posso acreditar
G Em Am D
Como é que tu não sabe o que que é suco de KIKAR
G Em Am D
A arra eu vou te ensinar
G Em Am D
Descubra o poder que tem o suco de KIKAR
G Em
Na hora de jantar
D
Depois de almoçar
G Em Am D
A gente tira o gosto com o suco de KIKAR
G Em
Se você tá com dor
D
Não para de coçar
G Em Am D
É só tomar um gole que isso tudo vai passar
BIS
G Em Am D
Estica encolhe teu corpo fica mole
G Em Am D
Tu começa a pular tomando suco de KIKAR
G Em Am D
E quica e quica e quica sem parar
G Em Am D
Você pode curar tomando suco de KIKAR
Os Drs do Projeto Y até que tentaram trazer esse suco para a terra, mas a repressão exercida pelos laboratórios farmacêuticos acabou por sufocar as suas tentativas. Sorte que essa fruta é transparente, e os palhaços (palhaços, que palhaços?) sempre andam com seus tubinhos com um pouco de suco de KIKAR para dar para os casos mais sérios de tristeza aguda. A via de administração é oral, por bolhas que parecem aquelas de sabão, e a posologia para adultos e crianças é a mesma: O quanto for preciso para exacerbar sorriso do paciente. A overdose pode acontecer, mas não é tóxica. O único efeito colateral que pode apresentar é riso frouxo. Mas isso não é problema para os Drs Y, afinal temos especialistas em “aumentar isso”... =O]
Dr. CenÔra
sexta-feira, 11 de maio de 2007
sábado, 28 de abril de 2007
Água Viva
"Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna." Jesus
Fui convidado certo dia a levar o Dr. Acerola para entreter um grupo de crianças num dia de festa em suas homenagens. Costumamos rejeitar esse tipo de papel, porque não somos palhaços de festa. Esse tipo de palhaço comanda um amontoado de crianças, organiza a indisciplina em que elas poderiam se transformar para se livrar do tédio ou para reagir ao chamado das muitas outras crianças que são poços de possibilidades de brincar. Quanto mais possibilidades fora do nada da mesa dos pais, mais cheia de diversão a festa, mais aversão dos adultos a esse correr e virar a festa ao avesso. Então, se contratam palhaços para conterem as crianças com suas brincadeiras organizadas, com sua equipe que chama a atenção, com seus brindes que prendem e, muitas vezes, segregam – vitoriosos e perdedores. Não chamem o Y para festas!
Fui convidado e aceitei. Por quê? Primeiro, porque não era uma festa propriamente dita. Era uma confraternização em um parque, um imenso parque. Segundo, porque eram crianças pobres do centro da cidade, assistidas por um punhado de voluntários que pelejavam por ensinar valores morais que as transformassem, senão em cidadãos, pelo menos em decentes marginais. Terceiro, porque era desafiador e um dos meus analistas tinha dito que o melhor remédio para o medo é o risco, faz-se angústia. E a angústia é gostosa.
Enfrentei um baita embrulho sem saber o que ia fazer com os pequenos. E, em frente do horizonte de ter de enfrentá-las, as crianças, muitas e soltas, comecei a pensar em brincadeiras que pudessem entretê-las – o mesmo pecado em que incorrem os palhaços de festas. Falei na noite anterior dessa minha angústia para um amigo que não viu nada demais em brincadeiras organizadas e achou desmedida a minha preocupação com o ideal de liberdade e contravenção do clown desorganizador. Pensei em algumas brincadeiras e graças a Deus o parque era a prova delas.
Chegando lá a primeira coisa que houve foi a dispersão na medida do crescimento da minha dúvida de que eu tivesse alguma função ali. Já haviam me anunciado como participante de um grupo que tinha experiência em animar crianças. Dependendo do significado do termo animar, eu era, o que não era talvez o mesmo significado do anúncio. Uma criança que quebra o vidro da escola com um chute numa bola de meia só pode estar muito animada. Tão animada que nem precisa de bola, uma meia aqui, outra ali, e pés descalços. Tão animada que a janela era alta e a bola foi falar com ela, sem saber muito bem a distância de um cumprimento cordial. Me odeiem por essa subversão radical, mas o Y é essa animação, pegando macas com rodinhas em pleno corredor da Pediatria para servir de automóvel em corrida. É como quebrar janelas com bolas de meia. E bufam as médicas e enfermeiras que só querem ordem, primam por ela, ganham por ela.
As crianças tão logo chegaram se embrenharam naquele verde e naquele ar que mais pareciam pássaros soltos há pouco.
- E agora? Você quer que eu chame elas para começar a brincadeira?
Mas como, se a brincadeira já tinha começado?! Ufa! Não houve cena mais linda que a daquela liberdade. E aquelas crianças com a corrida que dizia não precisar de mim para se divertirem me colocava no humilde lugar de apenas mais um membro do mundo. O Dr. Acerola veio e unitário no meio do mundo onde tudo é meio começou a encher balões e distribuí-los, junto com acenos e sorrisos e cumprimentos, pras pessoas, pras não-pessoas, pras mesmas pessoas e pras outras pessoas. Alguns olhares vieram a sua procura e o Acerola consegue sua aceitação pelos pequenos. Não os chamei. Eles vieram. Não pedi e eles me aceitaram. Ou melhor, não os chamei com as palavras de ouvir nem os pedi com as palavras de aceitar. Lembram? O Y é muito de silêncio para os que só estão acostumados a ouvir o cotidiano.
Das minhas mãos saiam balões como se fossem bolhas com a palheta no vento bom. Dos meus pés saíram carreiras porque os meninos não paravam de me perseguir. Do meu jaleco saiam rasgos porque subi nas árvores e os da terra não paravam de me puxar. Janelas quebradas e bolas de meia!
No final, águas em saquinhos de dindins foram distribuídas para os moleques. Eu quis uma e outra das boas aconteceu. A que distribuía hesitou um pouco em me dar, porque era água de torneira. Como? Aqueles meninos com quem eu passei a manhã brincando, que manhã gostosa!, podiam beber daquela água de torneira e eu, que já havia subido tanto para conseguir alcançá-los, saido da minha pequena vida de estudante de medicina, escalado as maquiagens e vestimentas do Acerola, não podia subir só mais um degrau e destemer as águas do mundo? Foi uma manhã gostosa assim como a água, que, dizem os livros de ciência, potável é insípida. Mas aquela foi extremamente potável e gostosa como manhã de brincadeira. Descia pela minha garganta leve como crianças correndo em parque e flutuava no meu estômago como balões produzidos em massa. Eu era um deles. Se as verminoses me atacariam depois, cobrando o preço daquele caótico paraíso, de que serve a medicina? Albendazol, Secnidazol, Metronidazol... para salvar esse palhaço que mais parece um pacote de dindim cheio de lembranças, boas lembranças, muito boas lembranças.
Fui convidado certo dia a levar o Dr. Acerola para entreter um grupo de crianças num dia de festa em suas homenagens. Costumamos rejeitar esse tipo de papel, porque não somos palhaços de festa. Esse tipo de palhaço comanda um amontoado de crianças, organiza a indisciplina em que elas poderiam se transformar para se livrar do tédio ou para reagir ao chamado das muitas outras crianças que são poços de possibilidades de brincar. Quanto mais possibilidades fora do nada da mesa dos pais, mais cheia de diversão a festa, mais aversão dos adultos a esse correr e virar a festa ao avesso. Então, se contratam palhaços para conterem as crianças com suas brincadeiras organizadas, com sua equipe que chama a atenção, com seus brindes que prendem e, muitas vezes, segregam – vitoriosos e perdedores. Não chamem o Y para festas!
Fui convidado e aceitei. Por quê? Primeiro, porque não era uma festa propriamente dita. Era uma confraternização em um parque, um imenso parque. Segundo, porque eram crianças pobres do centro da cidade, assistidas por um punhado de voluntários que pelejavam por ensinar valores morais que as transformassem, senão em cidadãos, pelo menos em decentes marginais. Terceiro, porque era desafiador e um dos meus analistas tinha dito que o melhor remédio para o medo é o risco, faz-se angústia. E a angústia é gostosa.
Enfrentei um baita embrulho sem saber o que ia fazer com os pequenos. E, em frente do horizonte de ter de enfrentá-las, as crianças, muitas e soltas, comecei a pensar em brincadeiras que pudessem entretê-las – o mesmo pecado em que incorrem os palhaços de festas. Falei na noite anterior dessa minha angústia para um amigo que não viu nada demais em brincadeiras organizadas e achou desmedida a minha preocupação com o ideal de liberdade e contravenção do clown desorganizador. Pensei em algumas brincadeiras e graças a Deus o parque era a prova delas.
Chegando lá a primeira coisa que houve foi a dispersão na medida do crescimento da minha dúvida de que eu tivesse alguma função ali. Já haviam me anunciado como participante de um grupo que tinha experiência em animar crianças. Dependendo do significado do termo animar, eu era, o que não era talvez o mesmo significado do anúncio. Uma criança que quebra o vidro da escola com um chute numa bola de meia só pode estar muito animada. Tão animada que nem precisa de bola, uma meia aqui, outra ali, e pés descalços. Tão animada que a janela era alta e a bola foi falar com ela, sem saber muito bem a distância de um cumprimento cordial. Me odeiem por essa subversão radical, mas o Y é essa animação, pegando macas com rodinhas em pleno corredor da Pediatria para servir de automóvel em corrida. É como quebrar janelas com bolas de meia. E bufam as médicas e enfermeiras que só querem ordem, primam por ela, ganham por ela.
As crianças tão logo chegaram se embrenharam naquele verde e naquele ar que mais pareciam pássaros soltos há pouco.
- E agora? Você quer que eu chame elas para começar a brincadeira?
Mas como, se a brincadeira já tinha começado?! Ufa! Não houve cena mais linda que a daquela liberdade. E aquelas crianças com a corrida que dizia não precisar de mim para se divertirem me colocava no humilde lugar de apenas mais um membro do mundo. O Dr. Acerola veio e unitário no meio do mundo onde tudo é meio começou a encher balões e distribuí-los, junto com acenos e sorrisos e cumprimentos, pras pessoas, pras não-pessoas, pras mesmas pessoas e pras outras pessoas. Alguns olhares vieram a sua procura e o Acerola consegue sua aceitação pelos pequenos. Não os chamei. Eles vieram. Não pedi e eles me aceitaram. Ou melhor, não os chamei com as palavras de ouvir nem os pedi com as palavras de aceitar. Lembram? O Y é muito de silêncio para os que só estão acostumados a ouvir o cotidiano.
Das minhas mãos saiam balões como se fossem bolhas com a palheta no vento bom. Dos meus pés saíram carreiras porque os meninos não paravam de me perseguir. Do meu jaleco saiam rasgos porque subi nas árvores e os da terra não paravam de me puxar. Janelas quebradas e bolas de meia!
No final, águas em saquinhos de dindins foram distribuídas para os moleques. Eu quis uma e outra das boas aconteceu. A que distribuía hesitou um pouco em me dar, porque era água de torneira. Como? Aqueles meninos com quem eu passei a manhã brincando, que manhã gostosa!, podiam beber daquela água de torneira e eu, que já havia subido tanto para conseguir alcançá-los, saido da minha pequena vida de estudante de medicina, escalado as maquiagens e vestimentas do Acerola, não podia subir só mais um degrau e destemer as águas do mundo? Foi uma manhã gostosa assim como a água, que, dizem os livros de ciência, potável é insípida. Mas aquela foi extremamente potável e gostosa como manhã de brincadeira. Descia pela minha garganta leve como crianças correndo em parque e flutuava no meu estômago como balões produzidos em massa. Eu era um deles. Se as verminoses me atacariam depois, cobrando o preço daquele caótico paraíso, de que serve a medicina? Albendazol, Secnidazol, Metronidazol... para salvar esse palhaço que mais parece um pacote de dindim cheio de lembranças, boas lembranças, muito boas lembranças.
Allan (Dr. Acerola)
terça-feira, 24 de abril de 2007
visita de sexta
Fortaleza, 20 de abril de 2007.
Chegamos à pediatria por volta das 18h, já na entrada sentada numa cadeira, com um palito na boca e um olhar de autoridade estava a “dona da enfermaria”: Mikaele. E piiiii! Lalyta pegou nela e ela gritou. Piiiiiiiii! Cenora tocou e ela gritou de novo. Pi, pi, pi! Com a Marmota, Gasguyta e Fulo foi a mesma coisa ! Eita o negócio é sério mesmo! e agora ?! vamo examinar ela ?! Marmota pega o estetroscopio e dá para Lalyta auscultá-la. Hum ... sibilos ! E tunstunstuntum ! uma verdadeira percussão ! E a Mikaele ria que ria! Foi assim que começou a visita !
No primeiro quarto, alguns bbs que assustaram com o feio do Cenora ! td culpa dele ! lesmera! :oP fugimos!
Aos poucos algumas crianças foram saindo dos quartos e os paYaços se dividiram. A Mikaele , de repente puxou a mão da Marmota pedindo para ela se abaixar, pegou o estetroscópio, pegou um pouquinho da maquiagem da Marmota e pintou o seu nariz ! Sim! Ela agora era uma palhacYnha ! E agora, quem a gente vai atender ? – pergunta ela para a Dra. Marmota . Hum , vamos por aqui ! – era o quarto da Dégila e de cara começou a rir da cena. A Marmota , claro, com o seu ultramegapower óculos do poder, detectou prontamente uma patologia serYiiissima: riso frouxo! Depois de um rigoroso exame fYsico confirmou o diagnóstico . Oo minha assistente, precisamos dos serviços do Dr. Cenora, só ele sabe fazer a cirurgia para resolver esse problema! – a Dra. chama pela menina que já estava com o receituário besteirógico nas mãos anotando tudo! (detalhe: ela não sabe escrever, mas fez vários rabiscos, fingindo estar anotando as constatações da Dra). Lá se foi ela com toda seriedade chamar o Dr... Vamo, vamo Cenora, bora logo ! Crii, Crii, Croo .... pronto! Resolvido! A Dégila e a acompanhante riam bastante!
Ei ei que bom q vcs vieram ! Eu sou a Dona Avenida ! a mãe do Ruan ! hihi
Marmotinha, vc nem trouxe a linha que pedi, fiquei esperando sua visita ... - Perdoe-me Matilde ... tive alguns probleminhas na palhaçolândYa (provas na semana passada) .... – err, não teve desculpa (deu um apertozim no coração... ain arrependimento)
Enquanto isso no outro quarto... Uma barataaa !! Não uma aranha !!! Não, não ! uma, uma (a Taionara com cara de mal pensava em algo mais )... baleia ! - Baleia ?!?! E a Gasguita, a Fulô, a Lalyta , o Cenora e Marmota pulavam com medo dessa ruma de bichos em cima deles ! E as crianças repetiam e os doutores pulavam e fugiam e gritavam ... até ... até perder a graça !
A visita foi realmente cheia de procedimentos cirúrgicos ! Dra. Lalyta fez um implante de laço do braço da Débora! Uma modelo (disseram para a gente que ela queria ser modelo qd crescer) - todos falaram . E a menina esboçou um sorriso escondendo sonhos de uma criança tão linda. Ela pediu para brincar com o estetroscópio, disse que queria ser médica ! médica modelo !? ou modelo de médica!? Err .. deixa pra lá !Deu para reparar a dificuldade de socialização dela com as outras crianças. Insistimos para ela tentar levantar (na reunião de casos clínicos da semana passada pediram que estimulássemos ela para perder o medo de andar) , em alguns momentos reparamos que ela sentia-se tentada, mas o medo a fazia deitar novamente. O medo , sempre ele ...
Enfim ... maYs uma das aventuras desses paYaços ... dp de uma intensa semana de patologia, imuno, necropsia ...voltamos maYs saudáveis de lá ... revigorados ... mays perto de Deus ?
mYssao cumprYda !
valeu Dra. Fulo. Dra. Gasguyta, Dra. Lalyta Lalynha e Dr. Cenora!
abraçooo
Dra. Marmota
Chegamos à pediatria por volta das 18h, já na entrada sentada numa cadeira, com um palito na boca e um olhar de autoridade estava a “dona da enfermaria”: Mikaele. E piiiii! Lalyta pegou nela e ela gritou. Piiiiiiiii! Cenora tocou e ela gritou de novo. Pi, pi, pi! Com a Marmota, Gasguyta e Fulo foi a mesma coisa ! Eita o negócio é sério mesmo! e agora ?! vamo examinar ela ?! Marmota pega o estetroscopio e dá para Lalyta auscultá-la. Hum ... sibilos ! E tunstunstuntum ! uma verdadeira percussão ! E a Mikaele ria que ria! Foi assim que começou a visita !
No primeiro quarto, alguns bbs que assustaram com o feio do Cenora ! td culpa dele ! lesmera! :oP fugimos!
Aos poucos algumas crianças foram saindo dos quartos e os paYaços se dividiram. A Mikaele , de repente puxou a mão da Marmota pedindo para ela se abaixar, pegou o estetroscópio, pegou um pouquinho da maquiagem da Marmota e pintou o seu nariz ! Sim! Ela agora era uma palhacYnha ! E agora, quem a gente vai atender ? – pergunta ela para a Dra. Marmota . Hum , vamos por aqui ! – era o quarto da Dégila e de cara começou a rir da cena. A Marmota , claro, com o seu ultramegapower óculos do poder, detectou prontamente uma patologia serYiiissima: riso frouxo! Depois de um rigoroso exame fYsico confirmou o diagnóstico . Oo minha assistente, precisamos dos serviços do Dr. Cenora, só ele sabe fazer a cirurgia para resolver esse problema! – a Dra. chama pela menina que já estava com o receituário besteirógico nas mãos anotando tudo! (detalhe: ela não sabe escrever, mas fez vários rabiscos, fingindo estar anotando as constatações da Dra). Lá se foi ela com toda seriedade chamar o Dr... Vamo, vamo Cenora, bora logo ! Crii, Crii, Croo .... pronto! Resolvido! A Dégila e a acompanhante riam bastante!
Ei ei que bom q vcs vieram ! Eu sou a Dona Avenida ! a mãe do Ruan ! hihi
Marmotinha, vc nem trouxe a linha que pedi, fiquei esperando sua visita ... - Perdoe-me Matilde ... tive alguns probleminhas na palhaçolândYa (provas na semana passada) .... – err, não teve desculpa (deu um apertozim no coração... ain arrependimento)
Enquanto isso no outro quarto... Uma barataaa !! Não uma aranha !!! Não, não ! uma, uma (a Taionara com cara de mal pensava em algo mais )... baleia ! - Baleia ?!?! E a Gasguita, a Fulô, a Lalyta , o Cenora e Marmota pulavam com medo dessa ruma de bichos em cima deles ! E as crianças repetiam e os doutores pulavam e fugiam e gritavam ... até ... até perder a graça !
A visita foi realmente cheia de procedimentos cirúrgicos ! Dra. Lalyta fez um implante de laço do braço da Débora! Uma modelo (disseram para a gente que ela queria ser modelo qd crescer) - todos falaram . E a menina esboçou um sorriso escondendo sonhos de uma criança tão linda. Ela pediu para brincar com o estetroscópio, disse que queria ser médica ! médica modelo !? ou modelo de médica!? Err .. deixa pra lá !Deu para reparar a dificuldade de socialização dela com as outras crianças. Insistimos para ela tentar levantar (na reunião de casos clínicos da semana passada pediram que estimulássemos ela para perder o medo de andar) , em alguns momentos reparamos que ela sentia-se tentada, mas o medo a fazia deitar novamente. O medo , sempre ele ...
Enfim ... maYs uma das aventuras desses paYaços ... dp de uma intensa semana de patologia, imuno, necropsia ...voltamos maYs saudáveis de lá ... revigorados ... mays perto de Deus ?
mYssao cumprYda !
valeu Dra. Fulo. Dra. Gasguyta, Dra. Lalyta Lalynha e Dr. Cenora!
abraçooo
Dra. Marmota
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Vai dar tudo certo !
domingo, 8 de abril de 2007
Ouçam baixinho
Sem muito o que falar, depois de ter ouvido muito a música do Y feita pelo Johann, quis dizer uma coisa...
Às vezes eu quero ficar calado sobre o Y. Como a manter um segredo. Porque é como dizer que vi um anjo. Poucos acreditariam. As pessoas acreditam em números, em arranha-céus, em fábricas. Nada de anjos. Tenho vontade de falar Y sussurrando. Às vezes nem eu mesmo acredito que ele existe. Nesse mundo normal ele não existe mesmo. Mas tem um mundo além, que ultrapassa essa luta do dia e da noite, onde o sol parece encontrar a lua, onde a nuvem parece encontrar a terra, parece ser a nossa terra, onde são outras as palavras... Pronto! É isso. Quero ficar calado sobre o Y porque talvez no silêncio eu possa dizer pras pessoas o que ele é. Tudo que tem entre mim e meu palhaço, entre ele e uma criança. Porque eu não sei cantar, não sei fazer melodias. Se eu soubesse não conseguiria falar Y no seco. Então talvez seja por isso que quero falar sussurrando, porque era num sussurro que minha mãe cantava pra eu dormir, acalmava minha dor, me fazia morrer toda noite, para ir ver anjos. Desculpem, pois, se eu não conseguir dizer pra vocês o que é o Y... é que ele foi feito de outra matéria que não a nossa, foi feito daquilo que não existe... (sussurrando)... é um sonho.
Às vezes eu quero ficar calado sobre o Y. Como a manter um segredo. Porque é como dizer que vi um anjo. Poucos acreditariam. As pessoas acreditam em números, em arranha-céus, em fábricas. Nada de anjos. Tenho vontade de falar Y sussurrando. Às vezes nem eu mesmo acredito que ele existe. Nesse mundo normal ele não existe mesmo. Mas tem um mundo além, que ultrapassa essa luta do dia e da noite, onde o sol parece encontrar a lua, onde a nuvem parece encontrar a terra, parece ser a nossa terra, onde são outras as palavras... Pronto! É isso. Quero ficar calado sobre o Y porque talvez no silêncio eu possa dizer pras pessoas o que ele é. Tudo que tem entre mim e meu palhaço, entre ele e uma criança. Porque eu não sei cantar, não sei fazer melodias. Se eu soubesse não conseguiria falar Y no seco. Então talvez seja por isso que quero falar sussurrando, porque era num sussurro que minha mãe cantava pra eu dormir, acalmava minha dor, me fazia morrer toda noite, para ir ver anjos. Desculpem, pois, se eu não conseguir dizer pra vocês o que é o Y... é que ele foi feito de outra matéria que não a nossa, foi feito daquilo que não existe... (sussurrando)... é um sonho.
Allan (Dr. Acerola)
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Era uma VeYz ...

Era uma vez 3 (tinha que ser três!), digamos... seres. Eu- Estudante de Medicina, Eu-Palhaço e Eu-Paciente. Eu-Estudante convivia muito bem com Eu-Palhaço. Penso até que eles estavam tão próximos que ás vezes era difícil saber onde terminava um e começava o outro.Contudo, nenhum dos dois sabia da existência do Eu-Paciente. Mas o destino é um Branco. Ele prega peças na gente e depois fica achando graça. Foi assim que esse palhaço, o qual eu vou chamar de Dr. DestYno juntou os três seres.
Eu- Estudante foi o primeiro a se manifestar. Obviamente que ele não gostou nada do Eu-paciente. “O seu lugar não é aqui”, dizia. Eu-paciente também não estava gostando da situação. Sentia-se só e com muito medo. Passava os dias chorando. Em um ponto concordava com Eu-estudante: o seu lugar não era ali.
A situação parecia que não ia melhorar até que Eu-Palhaço resolveu se manifestar. Ele fez companhia para o Eu-Paciente e o ajudou a superar os momentos ruins. Mostrou que o Eu-Paciente também tinha o direito de rir e de fazer piadas. Assim, Eu-estudante acabou mudando de opinião e passou a aceitar o Eu-paciente, que foi ficando cada vez melhor e recebeu a visita de Amigos-Estudantes e Amigos-Palhaços.
E o Dr. DestYno? Eu disse que ele é um Branco. Acabou vítima de suas próprias brincadeiras. Foi alvo de risos e piadas dos Augustos Eu-Palhaço, Eu-paciente e (por que não?) Eu-Estudante.
Eu- Estudante foi o primeiro a se manifestar. Obviamente que ele não gostou nada do Eu-paciente. “O seu lugar não é aqui”, dizia. Eu-paciente também não estava gostando da situação. Sentia-se só e com muito medo. Passava os dias chorando. Em um ponto concordava com Eu-estudante: o seu lugar não era ali.
A situação parecia que não ia melhorar até que Eu-Palhaço resolveu se manifestar. Ele fez companhia para o Eu-Paciente e o ajudou a superar os momentos ruins. Mostrou que o Eu-Paciente também tinha o direito de rir e de fazer piadas. Assim, Eu-estudante acabou mudando de opinião e passou a aceitar o Eu-paciente, que foi ficando cada vez melhor e recebeu a visita de Amigos-Estudantes e Amigos-Palhaços.
E o Dr. DestYno? Eu disse que ele é um Branco. Acabou vítima de suas próprias brincadeiras. Foi alvo de risos e piadas dos Augustos Eu-Palhaço, Eu-paciente e (por que não?) Eu-Estudante.
FYM
Eu agradeço ao Dr. DestYno por me permitir fazer parte desse projeto e por ter amYgos como vocês. Fazer e receber uma visita do Y... não tenho nem palavras pra descrever. Amo vc´s bando de Payaços!!!
;O*
Mel (Dra. Pinguinho)
domingo, 1 de abril de 2007
Especialista do abraço...
Ser palhaço (em Y)
http://video.google.com/videoplay?docid=-1326726222005965734Maquiagem e balões
Suas graças, diversões
E assim vai o palhaço
Outra visita começar.
Quantas crianças pra falar
E brincadeiras pra brincar
Contar estórias, fazer teatro
E aliviar o cansaço.
E se um sorriso não brotar
E o palhaço desmoronar
Lembrar-se-á, em meio a lágrimas,
A missão deve continuar.
Transformar dor em sorriso
E beijos a lançar
E segue o palhaço
Especialista do abraço.
Outros corações a visitar.
(música perfeita composta pelo grande amigo Johann Vargas, especialmente pro Y! Nosso eterno Valeu Xou Xou!)
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