sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Quase que não está dando pra visitar nas quartas-feiras. Normal desculpa para nós, não é mesmo? Cada vez que os semestres vão passando, o nosso tempo parece encurtar e os dias parecem menores. Às vezes dá vontade de desistir e de deixar de fazer o que a gente gosta só pra não ficar tudo tão atrasado. Mas hoje percebi o quanto uma visita renova! Depois de três semanas sem ter tempo de visitar, entrei na sala Y e tava a Marmotinha, a Metidinha e a Fulô quase prontas! Minha reação foi pedir pra elas esperarem, queria ir também!! Me arrumei rápido, a roupa da Lalita é fácil de vestir. Não é que dessa vez a sobrancelha não borrou? Só o cabelo que tava mais curto que o normal, e o João Lalinha tava mais menino que menina! Não tinha rosa no cabelo, nem maquiagem que desse jeito! Mas na verdade nunca teve jeito de deixar a Lalita menos João Lalinha, ela é assim..
A Dra. Fulô não queria ir. No meio do caminho parou e disse que não queria ir. Mas por quê? Não sei até agora, cada um tem seus motivos. Acabou indo, depois das Payaças insistirem, ainda bem, acho que tinha alguém esperando por ela.
No caminho, a platéia de sempre estava na frente do hospital, esperando. Esperando, esperando, esperando. Todos os futuros pacientes sentadinhos, velhos, novos, criança, adulto, bigodudos, gordinhos! Gente de todo jeito. Sabe, estou quase convencida que eles esperam mesmo é algum palhaço desorientado passar. Coitadinhos!
Na Pediatria, alguém chama: Ei, palhaço!! A Lalita olha assustada e pergunta: Que palhaço? Num tô vendo palhaço aqui! Tu tá vendo, Marmota?
A Marmota procura com o patinho amarelo na mão, sem achar nenhum palhaço perto. Epa!! Escutei algum palhaço, Marmota!! Tá vindo de dentro dela!! A Marmota vai pra pertinho da menininha que viu os palhaços e fica procurando perto dela com o patinho, e a Taís ria que ria!! Cada riso era um vestígio para a procura do palhaço escondido dentro dela. E olhe que a gente procurou muito e esse danado não aparecia! Marmota!! Ausculta ela com o telescópio pra ouvir melhor, pode ser que vc encontre mais rápido!! A Marmotinha tira o estetoscópio vermelho de dentro do jaleco e tenta escutar..mas nada!
O telescópio, então, virou um telefone que a Lalita testava, pensando que tava quebrado: Alô?? Alô?? Taís você ta me ouvindo??
Tô siiiiim!
Taís?? Tá me ouvindo, Taís?? Fala mais alto!!!
Eu tô falando altoo!!!
Taís!!
Pruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!!
Que foi isso Taís?? Foi um pum?? Fuum!! Que pôde!! Pára de rir!! Né tu que tá cheirando, né!! Alô??
Prruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!!
A Lalita, não agüentando o pum transmitido telefonicamente pela Taís, foi pegar uma máscara. Quando tentou botar no rosto, o nariz atrapalhou e vrum! A mascara subiu e tapou seus olhos!!! Marmota!!! Me salva!! Tô vendo nada!! Que foi isso!! E a Lalita, com os braços pra frente e olhos tampados, andava no corredor da Pediatria sob a orientação da Dra. Marmota. Ela fazia a Lalinha bater em todas as paredes! Foi quando começou um monte de abelha beliscar a PaYaça!! Nossa nossa!! Quanta abelha!! Dava pra ouvir os risinhos das crianças beliscando a Doutora!! E o enxame de abelhas foi ficando cada vez maior, até as Payaças se esbarrarem e cairem no chão!!
Foi então que consegui enxergar. Pedi pra uma das crianças sentadas no corredor para amarrar direitinho a máscara, mas ela amarrou muito frouxo! Vaila!! Uma tanga de biquíni!! A mascara virou uma tanga de biquíni!! Será que cabe em mim? Queria tanto ir pra praia!! Era uma mini-tanga. Ofereci a tanguinha pra minha ajudante e disse pra ela botar muito protetor solar, porque a tanga num tampa nada e queima tudo no sol!
Quando estávamos indo embora, achei a Dr. Fulô de máscara, conversando com um velho amigo, num quarto que tinha isolamento. Ele era imunossuprimido. Mas quem disse esse nome estranho foi a Médica dele, na visita passada. A Fulô descobriu que era mentira, que o nome dele verdadeiro era outro, muito mais bonito! Eles conversavam como velhos amigos.
“Eu já o conhecia, apesar de não saber o seu nome. Ele já estava internado no hospital há bastante tempo e sempre foi um garoto esperto, cheio de energia. Ele brincava por todo o corredor, correndo atrás de nós, inventando jogos e mais jogos, e sempre com seu abdome globoso, elevado, indicando que havia algo errado com seu corpo.Ficamos tristes tb ao ver q ele queria brincar, mas ñ podia.”
Ele podia sim, Fulo, ele podia brincar e tava muito feliz com vc!! Nayan, vc percebe como as coisas são? Como as coisas q têm q ser são? Tinha alguém esperando por você.
A hora do parto chegou, íamos voltar pra Palhaçolândia. No corredor da saída, três crianças foram com a gente, até o final, e não queria voltar pros leitos. Falei que, se eles não voltassem, iam dar bronca nos palhaços e não iam mais deixar a gente visitar! O Diego, um dos besouros que atacou a Dra. Lalita, segurou a mão das outras duas meninas e olhou pra mim. Não precisou dizer nada! Ele garantiu a volta dos palhaços, ele queria isso, e foi maravilhoso perceber que éramos bem vindos.
A gente sempre volta, fica tranqüilo tá, Diego!?
A Dra. Fulô não queria ir. No meio do caminho parou e disse que não queria ir. Mas por quê? Não sei até agora, cada um tem seus motivos. Acabou indo, depois das Payaças insistirem, ainda bem, acho que tinha alguém esperando por ela.
No caminho, a platéia de sempre estava na frente do hospital, esperando. Esperando, esperando, esperando. Todos os futuros pacientes sentadinhos, velhos, novos, criança, adulto, bigodudos, gordinhos! Gente de todo jeito. Sabe, estou quase convencida que eles esperam mesmo é algum palhaço desorientado passar. Coitadinhos!
Na Pediatria, alguém chama: Ei, palhaço!! A Lalita olha assustada e pergunta: Que palhaço? Num tô vendo palhaço aqui! Tu tá vendo, Marmota?
A Marmota procura com o patinho amarelo na mão, sem achar nenhum palhaço perto. Epa!! Escutei algum palhaço, Marmota!! Tá vindo de dentro dela!! A Marmota vai pra pertinho da menininha que viu os palhaços e fica procurando perto dela com o patinho, e a Taís ria que ria!! Cada riso era um vestígio para a procura do palhaço escondido dentro dela. E olhe que a gente procurou muito e esse danado não aparecia! Marmota!! Ausculta ela com o telescópio pra ouvir melhor, pode ser que vc encontre mais rápido!! A Marmotinha tira o estetoscópio vermelho de dentro do jaleco e tenta escutar..mas nada!
O telescópio, então, virou um telefone que a Lalita testava, pensando que tava quebrado: Alô?? Alô?? Taís você ta me ouvindo??
Tô siiiiim!
Taís?? Tá me ouvindo, Taís?? Fala mais alto!!!
Eu tô falando altoo!!!
Taís!!
Pruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!!
Que foi isso Taís?? Foi um pum?? Fuum!! Que pôde!! Pára de rir!! Né tu que tá cheirando, né!! Alô??
Prruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!!
A Lalita, não agüentando o pum transmitido telefonicamente pela Taís, foi pegar uma máscara. Quando tentou botar no rosto, o nariz atrapalhou e vrum! A mascara subiu e tapou seus olhos!!! Marmota!!! Me salva!! Tô vendo nada!! Que foi isso!! E a Lalita, com os braços pra frente e olhos tampados, andava no corredor da Pediatria sob a orientação da Dra. Marmota. Ela fazia a Lalinha bater em todas as paredes! Foi quando começou um monte de abelha beliscar a PaYaça!! Nossa nossa!! Quanta abelha!! Dava pra ouvir os risinhos das crianças beliscando a Doutora!! E o enxame de abelhas foi ficando cada vez maior, até as Payaças se esbarrarem e cairem no chão!!
Foi então que consegui enxergar. Pedi pra uma das crianças sentadas no corredor para amarrar direitinho a máscara, mas ela amarrou muito frouxo! Vaila!! Uma tanga de biquíni!! A mascara virou uma tanga de biquíni!! Será que cabe em mim? Queria tanto ir pra praia!! Era uma mini-tanga. Ofereci a tanguinha pra minha ajudante e disse pra ela botar muito protetor solar, porque a tanga num tampa nada e queima tudo no sol!
Quando estávamos indo embora, achei a Dr. Fulô de máscara, conversando com um velho amigo, num quarto que tinha isolamento. Ele era imunossuprimido. Mas quem disse esse nome estranho foi a Médica dele, na visita passada. A Fulô descobriu que era mentira, que o nome dele verdadeiro era outro, muito mais bonito! Eles conversavam como velhos amigos.
“Eu já o conhecia, apesar de não saber o seu nome. Ele já estava internado no hospital há bastante tempo e sempre foi um garoto esperto, cheio de energia. Ele brincava por todo o corredor, correndo atrás de nós, inventando jogos e mais jogos, e sempre com seu abdome globoso, elevado, indicando que havia algo errado com seu corpo.Ficamos tristes tb ao ver q ele queria brincar, mas ñ podia.”
Ele podia sim, Fulo, ele podia brincar e tava muito feliz com vc!! Nayan, vc percebe como as coisas são? Como as coisas q têm q ser são? Tinha alguém esperando por você.
A hora do parto chegou, íamos voltar pra Palhaçolândia. No corredor da saída, três crianças foram com a gente, até o final, e não queria voltar pros leitos. Falei que, se eles não voltassem, iam dar bronca nos palhaços e não iam mais deixar a gente visitar! O Diego, um dos besouros que atacou a Dra. Lalita, segurou a mão das outras duas meninas e olhou pra mim. Não precisou dizer nada! Ele garantiu a volta dos palhaços, ele queria isso, e foi maravilhoso perceber que éramos bem vindos.
A gente sempre volta, fica tranqüilo tá, Diego!?
domingo, 7 de outubro de 2007
Vocês pensam que é bryncadeyra?
Se for, a coisa é sérya! Qualquer um que tenha feito o básico de inglês sabe que felicidade nessa língua se escreve: H.A.P.P.I.N.E.S.S.
Com "i".
Mas olha só o que fizeram nesse filme:
Com "i".
Mas olha só o que fizeram nesse filme:
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