segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Prymeira Vysita.

E eu acordei em um pulo, num sobressalto. Que horas? Que horas? 7:43. O despertador estava pras 7:45. É hoje, enfim. Tinha separado umas roupas que eu gostava e que ao mesmo tempo poderiam fazer de mim uma palhacynha. Meias roxas, tênis branco com dourado, jaleco com uma flor roxa, blusa xadrez azul... e de repente os apetrechos foram surgindo. E era pra ser um teste... mas acabou sendo eu mesma. Saí daquele jeito, mas fui de carro, Ytalo. – “Mãe, eu vou ser palhaça hoje, eu preciso chegar logo, é quase urgente.” Cheguei na salynha! *-* Cheiro de salynha, cor de salynha, amor de salynha. O Ytalo já estava lá e depois chegaram mais a Hotência e o Roger. ;) – Cadê a maquiaagem? Ah, comecei com a pancake branca.. fui passando por todo o rosto e vendo no que se transformava. E eu me sentia passando uma borracha, como se eu estive me desconstruindo, pra me reconstruir. Depois aquele rosto todo branco, que se parecia mais com uma gueixa. Então vieram as cores, alquimia de cores. Fui testando, pincelando, transformando... “Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.” (Trecho do conto “Felicidade Clandestina” de Clarice Lispector) E aquilo foi surgindo... flores brotaram no meu rosto e hoje sei que preciso de borboletas. Trans-forma-ação. Era eu, mas era ela também, que nascera de mim e em mim. E veio a pergunta: E aí, qual o seu nome? E as palavras pularam da minha boca como se eu tivesse planejado aquilo uma vida inteira: Tem alguma Lylica aqui? Disseram-me que não e assim eu espero. :) E, então, estava eu lá, pintada... ainda sem muita graça, ainda sem muito jeito. Sabe quando o bebê começa a andar? E ainda anda meio torto, meio confuso quando a que pé usar e às vezes tropeça. Foi assim. Mas eu sei que tem uma hora que você consegue andar naturalmente e nem para pra pensar... Não é que nem a centopéia que parou pra pensar em que pé devia ir na frente e nunca mais andou. Emoçãozinha ao sair da salynha e ir pro mundo. Eu e as bolynhas de sabão, minha paixão de infância... Tão lindas e frágeis... Como tanta coisa na vida. E de tudo aquilo o melhor foi ouvir: “Só vocês mesmo pra fazer o meu filho sorrir.” E então o sentydo se fez presente. Presente que ao mesmo tempo que se dá, recebe-se. A emoção foi tão grande quanto quando eu vi os meus narizes, com a inscrição “India” nas caixinhas. E lembrei da música que escutei na salynha antes de sair: “E pela minha lei a gente era obrigado a ser felyz.”

por Lorena Stephanie

sábado, 18 de agosto de 2012

Transcendêncya na Ymanência

É um conceito filosófico tão grandioso e tão cotidiano.

É tudo que não se separa do que é visível, mas que se precisa um pouco mais de espírito para enxergar.

É a criança por trás do sorrisso
E o sorriso por trás do adulto
É o menino por trás da gente grande.

É o que pode brincar por trás do que está doente
E o que está doente, mas ainda tem forças
São as forças que surgem mesmo depois das cinzas.

São as lágrimas que escorrem da areia dos olhos
São os olhos que refletem o lago da alma
É a alma que faz correr as lágrimas do nosso sangue de areia.

É o brilho do sol
Que não precisava ser tão dourado para ser sol
Mas, só assim nos encanta vê-lo ao deitar.

É o encanto
Que não deveria existir em um mundo cheio de dores
Mas, é a própria dor por trás desse encanto

É o vento e a areia nas costas
Que sozinhos não são nada
Mas juntos, vento, areia, costas e pôr-do-sol
Me fazem mesmo nascer de novo

É o ventre
Preenchido por quase nada
É um nada que me deixa feito um coração de menino
É esse menino que daqui a pouco virá
E, por trás desse menino (menina talvez - será linda!), o sopro, o choro, o brilho da lágrima, o próprio menino, ou aquela menina, o universo inteiro, o Deus...

E eu deitado no ventre dela a já muito ouvi-lo dizer quase nada de tudo, tudo, tudo que eu ainda não sei ao vivermos juntos.

Somos nós três.

(Poesia em homenagem a nossa gravidez)

Allan Denizard (Dr. Acelora, ops, Acerola)

domingo, 12 de agosto de 2012

A tragicomédia do século XXI: sobre narizes, palhaços e sociedade.

Primeiramente, olá.
Antes de postar o relato queria pedir desculpas em avanço por qualquer ofença que eu possa causar. =P
Sinceramente, espero que isso não aconteça. Qualquer generalização é mera licença poética. xD


"Bafo. Desabafo.

O que existe debaixo dessa máscara?! Bem, minha mãe sempre me disse que eu tenho mal hálito, um verdadeiro bafo, pela manhã. E assim eu acordo com o descomforto do meu hálito e dessa pergunta. A resposta é fácil. Um abismo. Trágico, não é mesmo?! Porque ninguém o vê?! Porque a máscara o disfarça. Um abismo no qual não desabo pelo simples fato de estar acostumado a ficar pendurado em sua beirada. O que me segura?! As interacções.

E por sinal a primeira, entre farofa de biscoito, amor e muita saliva, ocorre. Entretanto, ela não é vista. Ou melhor, não é sentida. Mas como não, se ela foi logo à altura dos seus olhos?! Será que a ela faltou algo?! Será que em mim faltou algo?!

É melhor esperar para descobrir o que me falta. Vamos seguir o caminho até o fim e ver o que me espera. Vamos seguir a listra amarela.

Mas até nesse simples gesto descobrimos o quão a vida é mesmo sem sentido, traiçoeira. Que nada é completo. Porque a listra amarela, embora um guia, lhe segue só até certo ponto da jornada, e então ela lhe abandona, acaba, do nada.

Você se sente desamparado, sem conhecer nada nem ninguém. Sem ideia de onde está nem de para onde ir. "Onde, em minha jornada, foi que eu errei?! Porque você teve que ir!? Como foi que eu vim parar aqui?!"

Cada passo parece em falso. Cada segundo desamparado cresce a certeza de que se está no caminho errado. Então um frio percorre a tua espinha. E é nesse momento que você descobre o quão grande é a sua força interior, mesmo com as adversidade e incertezas, para continuar adiante. Sempre radiante.

E então aparece a luz no fim do túnel. As luzes da cidade. Da cidade da criança. As luzes são seus habitantes. Rostos conhecidos, brilhantes mesmo na claridade da manhã. E então você percebe que não está mais sozinho e talvez nunca tenha estado. A verdade é que, ofuscado pelo medo, você simplesmente não queria enxergar. Talvez era isso o que me faltava, ou o que faltaram a mim, a visão.

E então começa a correria. E aqui confirmo minha teoria. Estou rodeado por cegos. Cegos que, como qualquer deficiente, procuram a sua cura. Cegos que, mesmo sem saber, são a minha cura. Mal percebem eles que o que mais procuram está logo em baixo dos seus narizes. Ou melhor dizendo. São os seus narizes.

E assim, entre lápis preto, amor e tinta, muita tinta, começa a terapia comunitária. As vozes vão afinando, os narizes vão aparecendo e as interacções, antes ignoradas, agora começam a serem vistas e sentidas! E assim, com os seus narizes, é que finalmente eles me encontram. Só com os narizes eu consigo ser visto!

Então adentramos o hospital. A linha amarela está lá novamente. Mas dessa vez, ninguém se importa com ela. Porque não mais estamos preocupados com o nosso destino. Qualquer lugar é justamente onde queremos estar. Em casa, juntos, no nosso lar.

E eu vou te contar, essa casa nossa tá com uma praga que é de todo tipo e tá em todo lugar. São os palhaços. E parece que eles vieram pra ficar. E aqui mais uma vez reforço a minha teoria. Só tinha um  requisito pra ser palhaço, bastava ser gente! E agora, que alegria!, todos viam o mesmo. Todos os palhaços reconheciam os palhaços! Sempre soube que o que falta ao mundo é reconhecimento.

E assim a manhã veio, e, juntos, enxergamos esse mundo maravilhoso que nos cerca. Mas infelizmente o tempo não quis ficar ao nosso lado e foi embora. E a manhã acabou. E então, curiosamente, alguns voltaram a procurar a linha amarela. E as pessoas começaram a tirar seus óculos. Desculpem, quero dizer, seus narizes. E simples assim, alguns palhaços foram embora, ficando somente os que já povoavam aquela nossa nova casa antes da nossa chegada.

Minto. Todos os palhaços continuavam lá. O que aconteceu é que os que perderam os seus narizes ficaram cegos novamente! E além de cegos, parece que ainda perderam a memória! Será que elas esqueceram que todos os outros palhaços do hospital não tinham narizes?!

Esta é a minha teoria. Esses narizes são mágicos. Na verdade, eles são óculos especiais, que permitem o seu usuário ver através da máscara do próximo e enxergar, além do seu próprio nariz, o nariz alheio. Mas é engraçado, essa é uma habilidade inerente ao ser humano. Porque então ele precisa que alguém use um nariz pra poder usá-la?! Porque você nega o seu nariz?! Ele ainda estão aí, eu o vejo mesmo através de sua máscara, e ele está bem fixo ao seu rosto, ele é o seu rosto. Será que você não consegue senti-lo?!

Não deixem que a sociedade lhes dite a normalidade, pois esta é uma ilusão imbecil e estéril. Não deixem que a sociedade diga que as palhaçadas, ou as interações, sem um nariz para tal, são, na verdade, aberrações. Engraçado, isso. Quando se tem um palhaço por perto, todos se permitem e querem ser palhaços. Mas quando o palhaço está ausente, todos tem medo de serem os palhaços.

Por isso, os suplico mais uma vez. Não deixem que a sociedade tire de você o seu nariz. Não deixe, nem por um segundo, de enxergar ele. Na verdade, seja como o Rudolph. Deixe o seu nariz bilhar, vermelho e intenso. Faça questão que o mundo o veja e que ele lhe seja motivo de orgulho. E ajude o mundo a ver que ele também tem o seu próprio nariz, e que ele é lindo!

E, mais importante ainda, nunca deixe de enxergar e reconhecer o nariz do próximo. Pois, talvez, esse nariz seja a única coisa que ele tem e que o mantêm seguro à beira do abismo.

Cá estou novamente. Por uma máscara tornado invisível em meio a uma multidão de cegos. Por quanto tempo?! Pelo tempo que meu naryz me sustentar.

Bar. Desabar."

Dr. Zynho

Primeira vysyta

Ô coisa difícil é começar. Todo começo parece meio sem caminho, meio torto, meio malfeito, mas não menos esperado, não menos alegre, não menos animado. Dormir foi complicado. Era a sentença de um dia que teimou, teimou, mas chegou. 

Ninguém acorda animado as 6:30 da manhã, mas aquele dia, já cheio de magya, era sim diferenciado. Fiquei pensando se eu deveria mesmo ter dito que iria na faculdade pegar os apetrechos. Sono, muito sono, fazendo jus ao Z, zzzzz.

Mas acho que nada melhor que o começo ser na salynha, linda, pequena, minha, nossa. Parece que ali era mesmo lugar certo de começar.

Cheguei ao Sabin, quase lugar sagrado, se o mundo é cheio de cheiros, ali tem um que é só dele (e é bom!). Achar a casa da criança era o primeiro mistério do dia, cadê a linha amarela Dr. Píncipe? Mais tarde acho que a gente ia descobrir mesmo era que tinha uma ruma de píncesa nesse caminho.

Arruma, arruma, arruma! CADÊ O LÁPIS PRETO, PELO AMOR DE DEUS? Ali, montada, lynda! Mas cadê o nome, dra? Não sei ,não faz pregunta difícil, dra fofolete, essa eu passo. Na dúvida, me chama de ei! opa, pera, ey!

Você sai meio tímido. E se ninguém rir? Mas é assim, mesmo no sem querer que se faz um sorriso. Muito corredor, MUITO corredor! Gente, brincadeiras, capitães. Cadê as crianças? ELAS TÃO ALI, alguém disse.

E ao abrir a porta, o mundo ali era dyferente. A enfermaria era a 201, 2+1=3, eu nasci no dia 3, acho que tava acontecendo ali um outro nascimento, talvez apenas com um pouco mais de panqueique, né, angel do céu?

Posso entrar? Aprendi que assim é mais educado. SIM!! Em coro. Que alegria!

Em meio a muita zuada, alguém não olhava pra mim de jeito de nenhum, mas eu tinha um nariz vermelho, grande, por que ela não olha pra mim? Ela é cega, alguém diz. Ahhh, tá explicado, ela só me vê é diferente. Cheguei perto, falei pra ela pegar em mim, esse era o jeitinho dela de me ver. Eu conheci um palhaço que nem via moscas volantes com os olhos, mas via mais nas pessoas do que eu mesmo vejo, certo?

Além dessa bonita, tinha um menino com o olho mais lindo do mundo, que queria porque queria saber qual era meu nome. Não tenho nome, já te disse! Mas eu quero saber o teu nome de verdade! Gente, eu não tenho nome! Vamo fazer assim, concurso pro nome do palhaço!! YYYAAYY, pessoal adora concurso, sempre soube.

Em meio a muita confusão e até um pouquinho de briga, chegamos à conclusão que eu deveria ter um nome quadruplo, porque eles gostavam de mim e gente com muito nome é fino. Meu nome era Dra. Anna Sabrina Evelyn Rayanne.

Tudo que é bom dura (bem!) pouco e eu tinha outros quartos pra passar! Era hora de dá tchau. Não, fica mais um pouco. Quem resiste? E além do prolongamento, todo mundo quis tirar foto. Não é que nome quadruplo te deixa on top mesmo...

Tive que ir, mas antes cheguei no ouvido de quem me via melhor, a que falaram ser cega, e disse que aquele era o meu primeiro dia e que ela tinha tornado ele ainda mais especial. O que eu recebi em troca, foi o sorriso mais sincero desse mundo. Isso é amor e ele se escreve mesmo com y.

Lááááá na frente encontrei uma senhora que era a cara da riqueza e falou que eu era a cara da riqueza na favela!! menino, o que um nome quadruplo não faz com a gente, tô estrela hoje. Escuto alguém perguntando se podia entrar, quem era? Dr. Foca, claro que pode, deve! Com emoção ou sem emoção? COM EMOÇÃO!

Dr. Foca, eu e a ryca acompanhante dançamos muito “it’s my love”, éramos as novas empreguetes! Dr. Baby chegou pra ganhar o coração da nossa acompanhante, ela não se segurava de tanto amor, tomara que uma pimentynhaynhaynha e zynha aculá não escute isso! (corre, baby!). Dr. Caldinho (ui!) veio ainda muito bem acompanhado com a Dra. Zoa.

A gente tem que subir, vaaaamo subir! Pra qual andar? Sei não, aperte aí qualquer um. 4!
Lá chegamos e um rapazinho cismou com o pobre amigo Foca. Essa Foca apanhou, apanhou, apanhou, até eu fiquei meio sensibilizada com o pobre amygo, mas já passou.

Lá eu conheci a Maria Luiza, que era tal qual a gabrielinha, sua boneca. Fofa que dava vontade de apertar todinha. Conversamos, brincamos, sentamos no chão, mas já era 11, era hora de partir. Ô abraço gostoso eu ganhei mesmo assim.

Vamos, vamos, vamos, vamos pela linha amarela! Me senti em oz!

Ainda teve só um tempinho de achar um irmão gêmeo de pança da pessoa nirvânica do grupo e achar, ainda, um casa toda bonita pra Dra. Zoa. Lá é mesmo a casa da criança, pode ser nossa também, né?
Achei ainda um interno, meio capenga, bichinho, só o cybyto.

É hora de dá tchau!
Tchau!


(Por: Lorena Vasconcelos, uma Dra ainda sem nome definido :D)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A segunda primeyra vez.

Dizem os veteranos que a primeira vez a gente nunca esquece. Eu concordo e ainda acrescento: a segunda primeYra vez também não.




Ausente há seis meses, é hora da Nyna retornar. Retornar? Não, vez que ela nunca foi realmente embora. Via que nas suas andanças pelo mundo sempre tinha algo que a mantinha acordada: um palhaço no meio da rua ou da praça, bolhas de sabão que apareciam como mágica, uma criança que trocava um olhar como se soubesse que ali existia alguma coisa diferente, uma risada ou piada frouxa que escapulia meio que sem querer e várias placas espalhadas na cidade dizendo "há 10 anos a receitar alegria" de um outro projeto. Então ela ficava mais sossegada. Sem o nariz, ela ficava ali, caladinha, esperando quase que ansiosamente uma oportunidade de aparecer.

E a saudade aumentava. Saudade de ver mágica diante dos olhos, de sorriso frouxo, abraço apertado como quem nunca quer soltar.
Mas essa que teimava em apertar dentro do peito estava com os dias contados, logo era hora de de voltar.
Ih. Voltar. "Será que ainda é tudo daquele mesmo jeito?" Que mesmo jeito, se tudo era novo o tempo todo? Expectativas altas, que lembravam a primeyra vez, mas eram mais intensas, pois era a segunda primeyra vez.




E a tranquilidade começa a aparecer, junto com a salynha que vai se (re)desvendando ao abrir a porta. Parede laranja, colchão, Sr. Cão, Nemo, lousa. Home. E você se sente como se estivesse recebendo um abraço de coala. Um coala laranja de 2x2.

Cada parte da preparação é aproveitada como quem desfaz as malas, tirando presente por presente, querendo aproveitar e relembrar tudo. Nem tudo é como antes e isso não é necessariamente ruim. Nem bom. É diferente. A linha que separa a Karine da Nyna fica mais tênue do que normalmente é e fica uma confusão de Karinyna que ninguém sabe quem é quem. Aliás, algum dia já soube?

A boa e velha mágica acontece: o naryz. E a voz começa a afinar, a ficar mais gasguita, os pés com 2 dedinhos a mais que escutam começam a entortar e então Nyna retorna à casa, sentindo como se nunca tivesse partido.

Rostos conhecidos facilitam a vyda e matam a danada da saudade: Bonner, Pitoco e Groselha, vocês não imaginam o quanto é bom revê-los!

E rostos ainda não-conhecidos que permitem ouvir uma besteira,  um "olá boa tarde", que se permitem deixar conhecer, como é bom vê-los. O novo, de novo.
Aqueles que se deixam levar pela presença do nariz vermelho, que deixam (ou não) seus livrinhos de lado, que se dispõem até a desfilar no meio do corredor, que conseguem deixar que o sorriso seja arrancado, que fazem com que o foco seja na sobrinha modelo de 4 nomes que diz que vai pro North Shopping, mas vai pro hospital e todas aqueles que dividem o que é tão precioso: seu sorriso.

E vai acontecendo, naturalmente, como deve ser. Interação que tem um começo difícil, tem como meio uma risada frouxa e leve e termina com um "tchau, até logo."

É coração, já pode acalmar, você está em casa. De novo.


Karine Aderaldo,
Dra Nyna Piquininyna Esmeraldyna.

domingo, 24 de junho de 2012

Sobre o Esquecymento

“A natureza é a grande esquecidiça, e é nisso também que ela é material. A matéria é o próprio esquecimento – só há memória do espírito.”
André Comte-Spoville
Como é difícil lembrar cada um dos nomes dos músculos, das inserções dos tendões, das depressões dos ossos, das moléculas do corpo, dos operários do DNA!
Meu pai sempre dizia que para aprender uma matéria era preciso que eu a lesse todo dia. E não só ler, mas praticar, escrever, mexer com ela. Para que eu pudesse lembrar, decorar e na prova colocar, passar de ano, crescer. E, contudo, no outro ano, ou mesmo logo depois da prova, esquecer.
Eu sei que o Evangelho pede para esquecermos a ofensa. Pede principalmente para os que se obstinam em lembrar. E deve ser um esforço inaudito lembrar um mal, já que o nosso natural é esquecer.
Deve ser por isso que desde sempre o homem aprendeu a pintar e, um subtipo de pintar, a escrever. Para que não esqueçamos o que não poderíamos deixar de lembrar. Para que o tempo que escorre pelo espaço e delimita nossa estadia na matéria tivesse suas faces coloridas com as nossas marcas de pincel. E quando voltássemos, voltasse o homem, voltasse a mulher, voltasse o menino em que eu venha a renascer desmemoriado nas suas novas células, os meus sonhos pudessem reanimar o novo eu que escorrega em outro tempo qualquer. Esquecido de quem fui, possam o homem, a mulher e o menino aprender o meu conselho, que no final das contas quis dar a mim mesmo, nas cavernas, nos muros, nos papéis, quando me reencontrar no outro em outro lugar, nos olhos do outro que se identifica com o meu ser.
Este ser que permanece por estar engomado, tatuado na rocha, pelo ferro de passar do passado.
Ah! E quando eu me reencontrar nas poesias que sobreviverem, o encanto que cada verso pintado fizer em meu peito, no seu peito, no peito do menino, denunciará que alguma coisa não é esquecida na natureza, talvez por não pertencer a ela, mas sobre ela pairar, como Deus a bailar sobre as águas na dança da criação.
É por isso que escrevemos nesse projeto o que vivemos, como que lançando um projétil para o futuro. Se os nossos colegas não entenderem o que queremos passar com nossa vida e nossas visitas a crianças doentes, alguém mais na frente entenderá. Serei eu?
Se na passagem do tempo a que aceno com a mão (a escrita que minha mão nos deu), a pressa do tempo não me der carona, fico para trás sozinho com o brilho dos meus olhos deixando cair a lágrima de ter perdido o tempo me dedicando a nada que tenha valido a pena seguir caminho. Se o tempo parar e, nessa suspensão do instante, me deixar entrar no vagão da eternidade, deixo de ter meus olhos brilhantes para ser luz que reflete tudo o que vivi e ousei compartilhar.
Porque descobri ser mais do que sou quando sou mais do que só eu. Eu só.
 
Allan Denizard

terça-feira, 12 de junho de 2012


 -Onde dói?

- Dói tudo, doutô!

- Aqui dói?

- Dói também. Dói até os ossinho da alma.

- Alma não tem osso, menina!

- Pois a minha tem sim, sinhô! Não tá vendo essas fraturas expostas aqui?

- Cadê?

- Aqui, doutô! Os sentimento tudo pulando pra fora. Faz eles voltarem pra dentro, doutô, faz?

- Filha, eu não posso tratar de alma fraturada. Como eu vou fazer para te engessar depois?

- Mas se o senhor que é o médico não sabe, como eu vou saber? Me disseram que o senhor podia dá um 
jeitinho de me ajustar no lugar.

- Mas eu não posso, criança!

- E de lego, pelo menos, o senhor entende?

- De lego???

- É! Aquele jogo de encaixar aquelas peças coloridinhas, sabe?

- Ah, sei…

- Sabe? Ah, então o senhor pode me curar! Mamãe disse que a gente é igual a peça de lego, uma encaixa na 
outra pra montar um brinquedo legal.

- E onde eu entro nisso?

- O sinhô entra me fazendo entrar, ora! É que me dói tudo porque eu não me encaixo nas outras pecinhas… eu forço daqui, me machuco de lá, mas não entro em nenhuma, nada me cabe e eu não caibo em nada, doutô! Me conserta pra eu caber em algum lugar, pufavô?

- Menina, você não é uma peça de brinquedo! Que ideia é essa?

- Também não sei de quem foi essa ideia de fazer a gente igual a essas pecinhas de montá. Mas isso me parece coisa de um tal de “Jerico”. O senhor conhece esse moço, doutô? Minha avó sempre fala que as coisas que eu faço se parecem com as ideias dele, mas eu juro pela minha mãe mortinha que nunca copiei a ideia de ninguém! O senhor acredita em mim?

- Criança, eu…

- … eu sei, doutô! O senhor também não acredita em mim, não é? Tudo bem, não precisa acreditar, só me conserta! Deve ter conserto para peças defeituosas assim, feito eu, não tem?

- Escuta aqui, criatura, você não está doente nem é defeituosa. O seu problema é imaginação fértil.

- Engraçado, o senhor pareceu até meu pai falando agora! Então como é que faz pra parar de fertilizar a cabeça da gente, doutô?

- Não existe anti-fertilizante cerebral para transformar alguém numa peça funcional.

- Ah, não? E se o senhor inventasse? Podia ficar rico com isso, já pensou?

- Rico eu não sei, mas talvez eu conseguisse fazer você caber dentro da realidade.

- Ah, então melhor deixar como tá, né doutô? Se existir já me dói todinha, imagina se eu tiver que caber nessa tal de realidade? Dizem que lá é úmido e apertado, eu vou acabar transbordando e depois vai dar um trabalho danado pra me juntar…

Roberta Simoni












pensem nisso!

terça-feira, 29 de maio de 2012


Resultado da 2ª fase da seleção do Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde

Pronto, é AGORA! Aqui está, ao seu alcance, talvez tudo o que, nas últimas horas, você mais gostaria de saber. A ansiedade de alguns de vocês ecoou para longe, atravessou os campi da Universidade e foi sentida por todos os membros do Projeto. A música já está tocando, e nossos corações já batem em um mesmo ritmo. Depois daquele domingo, uma nova marca se faz presente na vyda do Projeto Y. Um novo ciclo se inicia e é nas palavras dos membros de nossa famílya que ele se faz sentir, com toda a sua capacidade de mobilizar emoções e renovar sentimentos...


 “…every new beginning comes from some other beginning's end…”
Aos que não encontrarem seu nome na listinha, e pensarem “não é justo”: não é mesmo.
Aos que não pudemos sequer ver na segunda fase, e pensaram “quem são eles pra decidir?!”, eu ecoo: quem somos nós? Quem somos nós para decidir quem pode ou não pode ter esse acesso direto ao sonho que nós todos compartilhamos? Mas se o mundo é grande, a salynha é pequena, a burocracia é limitante, e se não somos perfeitos para a tarefa, pelo menos fica em nossa defesa a certeza de termos dado nosso máximo para realizá-la.
Aos nossos aprovados: bem-vyndos! Que orgulho de vocês!
A gente sabe que o processo não é fácil, dá nervoso, dor de barriga, aperto no peito, engasga a voz e acelera o coração (igualzinho o amor). Por isso repito, sejam bem-vyndos! A casa agora é de vocês! Espero que vocês mantenham, a cada dia no Projeto, aquela entrega absoluta que permitiu a 15 desconhecidos virar três tapetes de papel, pegando na pele, na mão, no braço, até no peito! (e na verdade, pegando na alma).
Cuidem do projeto e cuidem um dos outros. Sei que parece discurso de gente velha, de mãe. E é um pouco. É que eu acho que o Y é cria de todos nós, produto da imaginação de uns caras incríveis que acharam que podiam fazer diferente – e fizeram – e perpetuado a cada nova geração que entra na salynha. Cada sonho nosso alimenta. Cada canção acalanta. Cada lágrima ensina. Cada sorriso engrandece. A gente cria o Y e o Y cria a gente, nos faz melhor, nos faz mais gente (e mais a gente também). Cresçam com ele, pois ele certamente crescerá com vocês.
No mais, a gente se vê na salynha! :o)

Paty – Dra. Patolyna

Um dia Y.
São poucos os dias em que a gente pode dizer: esse eu vou guardar comigo para sempre! Hoje foi um desses... Tentar ao máximo (e das maneiras mais excêntricas possíveis) conhecer pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo unidas em um ideal tão semelhante...algumas com o nariz já guardadinho em casa! Todos ansiosos, inclusive (ou mais?) a família Y, com aquele frio na barriga e uma inquietação no coração... Foi tudo muito gostoso, as dinâmicas descontraídas, a união, em todos os sentidos possíveis, de pessoas até então estranhas entre si, a lasanha, os salsitos, o pardal!!!! Maaaas, enquanto isso, no lustre do castelo, tínhamos uma incumbência (quem são eles, quem eles pensam que são?!) de avaliar, dentro de critérios tão particulares de cada Yntegrante, candidatos tão peculiares. Foi muito difícil... madrugada a dentro de muitas conversas,  debates emocionados... a vontade de dar o nosso melhor mascarando o cansaço... enfim, diante de tudo que TODOS vocês proporcionaram para o Y, só nos resta agradecer, por terem demonstrado que, para a noooossa alegria, ainda há muitas almas inquietas com as questões humanas e que querem fazer DYFERENTE.  O projeto acolheu com agrado as contribuições que vocês deram à nossa história. Para aqueles os quais ainda não chegou a vez, sintam-se abraçados e a vontade para reescrever essa história quando quiserem.  Aos que passaram: dias de muito, mas muito aperto (incrivelmente bom e acalentador) estão por vir...

                                                              Yaninha - Dra. Estrelinha

No papel de ex-integrante, mas não de ex-Y (a gente tenta, acreditem, mas é impossível ser ex- Y) fiz um esforcinho contra uma doençazinha e uns afazeres bobos de fim de semestre para participar desta seleção. “Porque, meu Deus? Larga o osso, Miná?”. Eu gostaria, mas tem algo na gente que aprende a amar em Y que é assim, precisa ser nutrido e cultivado. E é por ter sido tão bem alimentado (texto de gordinho tem dessas metáforas) por todos vocês de afetos, ideias, vontade e sinceridade, que eu escrevo para agradecer-lhes, candidatos. Se decepcionamos vocês de alguma forma, principalmente por não podermos passar todos, o que também era nosso desejo, pedimos desculpas. Entretanto, nos consola saber que nossa ideia de humanidade, amor e felicidade tem eco e é amplificada em novos tons e melodias, toda vez que nos permitimos esse tão puro contato. Acreditem no amor enquanto compromisso de prática e ética do profissional da saúde, e então ter passado ou não nesta seleção será mero detalhe. Muito obrigado por nos ensinarem o que é o Y, de novo, mas muito obrigado MESMO!

Humberto Miná – Dr. Byrimbelo

Um dya.
Dya esse que, para mim, teve bem mais de 24 horas. Momentos longe (que mesmo distante, tentava descobrir o que tava acontecendo, onde parte do meu coração estava ), momentos perto (tentado aproveitar ao máximo cada segundo da minha presença física para captar o brilho nos olhos de cada um, a sutiliza), momentos sofridos, momentos dolorosos, momentos reflexivos ao notar uma paisagem nunca percebida (apesar de já vista milhares de vezes), momentos angustiantes e momentos de muito amorY (amor é sim escrito com Y mesmo).
No meio de tantos momentos, o amor que move o Y foi mais uma vez reativado e aumentado pela energia de cada um de vocês, pela sinceridade no olhar, pelo amor, pela dedicação, pela união ao virar os tapetes. Obrigada por se abrir, por se permitir e confiar no Projeto e por acreditar no nosso Ydeal.
Se não foi fácil pra mim que assisti, imagina para os que selecionaram (que eu amo sem fym!) de fato. Imagina para vocês que devem estar angustiados até agora. Como dizer para alguém que ama o que a gente AMA, que acredita no que a gente faz, que agora, infelizmente, você não foi selecionado. Não é fácil, não é justo.
Aos não selecionados, sejam Y mesmo não fazendo parte do Y. Seu Y interior precisa ser regado, como aquela flor, daquele vídeo. A sua vontade de fazer um mundo melhor, de mudar o mundo com o amor, deve continuar sempre viva. Regue sua flor, diariamente! Viva o Y na suas atitudes no seu dia a dia. O mundo precisa de mais Ys que a salynha consegue suportar!
Aos selecionados, BEM VYNDOS! A gente se vê sexta naquela salynha apertadynha e cheia de amor. Foi muito delicioso escutar sobre cada um de vocês e eu estou doida para conhecer melhor cada um na sua singularidade e ver cada um dos seus narYzes.

ComprYmYdos

SarYnha – Dra. Zoa

Sabemos que a seleção do Y é algo cansativo, emocionante, diferente, e lindo.

A vocês que participaram desta segunda fase, primeiramente o meu muito obrigada por nos proporcionar um dia tão lindo; e tão lindo foi somente por estarmos todos juntos em prol de uma coisa só: O AMOR. Porque o Y é nada mais, nada menos, que AMOR. É dar amor sem pedir nada em troca, é amar a todos independente de quem seja, é ser amor o tempo inteiro.

É maravilhoso ver que existem mais pessoas do que você pensava interessadas em ser esse amor. Por muitas vezes, no dia-a-dia, nos deparamos com pessoas que não são como nós, e às vezes penso: Sou eu que sou a diferente, a errada? Ou os outros que não enxergam a beleza que é dar amor para quem precisa, viver o amor diariamente?

Quando tenho um dia como esse, no qual reunimos 35 pessoas, às 8 horas de um domingo em prol de um mesmo objetivo, eu tenho a certeza de que loucos são os que não quiseram estar ali! Infelizmente não conseguimos proporcionar esse dia a todos os que tentaram, mas tenho certeza que essas pessoas também estão por aí distribuindo amor. Eu não sei vocês, mas eu tenho a impressão que todos que tiveram interesse em entrar no Y, desde já tem um nariz vermelho tatuado na alma. :o)

Aos que não conseguiram entrar no Projeto Y nesta seleção, minhas sinceras desculpas. Sei que é algo que nos abala, nos frustra (você pode pensar “Eu quero dar esse amor que está guardaaado!”). A salynha é pequena, o grupo é grande e já ficamos bem apertadinhos durante a reunião, então não conseguimos juntar todos os interessados lá. Mas isso não os impede de seguirem o que vocês acreditam, e, por favor, não deixem de acreditar nunca nas lindas coisas que vocês nos mostraram e falaram nesse período de seleção.

O meu recado a TODOS é: SEJAM Y, sejam amor em todos os momentos da sua vida!

O ideal do Y é muito maior do que ele próprio, do que a minúscula salynha e do que a quantidade de integrantes.

Aos aprovados, meus sinceros e EMPOLGADOS PARABÉEEEEENS! Estou ansiosa por encontrar vocês na salynha :oDDDD. Vocês dentre muitos outros viverão e sentirão (porque é algo realmente que se sente com o coração) a oportunidade de participar desse projeto maravilhoso que é o PROJETO Y, de riso, sorriso e saúde.

Vivam, curtam, aproveitem, abracem, apaixonem, agarrem, expressem, adorem, dediquem, explorem, sintam esse projeto, que é absurdamente maravilhoso e vai proporcionar a vocês muita coisa nunca antes vivida. E já já vocês terão um lYndo nariz vermelho que permitirá que vocês explorem mais ainda esse amor que vocês tem para distribuir ao mundo!

Um beYzo a todos!

Larissa Elias - Dra. Fofolete

ALEGRIA. Emoções. Amizade. Ansiedade. Choro. Coração apertado. Rios de lágrimas que aos poucos se transformavam em risos e gargalhadas fazendo ressurgir aquela ALEGRIA, como no começo de novo!
Que experiência intensa! Que turbilhão de emoções! Que embrulho danado na barriga é esse? Isso tudo não teria o menor sentido se no mundo não existissem pessoas que carregassem esse brilho no olhar e esse Y no coração como VOCÊS! Por isso queria MUITO AGRADECÊ-LOS! Agradecê-los mesmo por tudo! Por terem permitido vivermos juntos esse dya mágyco, por terem nos dado a chance de conhecer um pouquinho mais do que são vocês, simplesmente por existirem e por levarem em si a força do acreditar! Acreditar que nem tudo lá fora está perdido! Crianças! Sorrisos! Naryzes vermelhos! Esperança!

Filmes. Livros. Da cabeça pra cima. Da cabeça pra baixo. Flores. Cores. Palhaços.

Que tarefa espantosa essa: selecionar pessoas já selecionadas. Já selecionadas pelo amor, pelo querer o bem, pela vontade de aliviar um sofrimento sem usar sequer um remédio, pelo poder do sorrir.

Tapetes. Seriam necessários 102.831.970.703.170.917.029²km²deles para comportar esse amor todo que foi passado por cada um de vocês.

Improvável. Improvável que tudo isso se desmanche com um resultado.

Aos que não alcançaram o objetivo de entrar, lembrem que Y não se resume a um projeto, ele é muito mais gygante que isso!  Não deixem murchar esse Y tão lyndo que mora em vocês! Regue-o todos os dias, cuide com carynho dele a cada nascer do sol, e ao pôr do sol não deixe que se vá as cores... as flores... os sorrisos...! Cultive esse Y sempre!

Aos selecionados, SEJAM MUITO BEM-VYNDOS!!!! O aconchego da salynha espera por vocês ansiosamente, cheia de emoções, repleta de amigos, transbordando de felicidade e recheada de amor pra dar! ;o)

Juliana Benício - Dra. Chaleyrynha

É com imensa alegria que venho, em primeira lugar, agradecer a todos que se dedicaram ao nosso Y! Agradecer por terem deixado que eu visse em vocês, por meio de risos envergonhados, mímicas engraçadas, mãos nervosas, tropeços na fala e olhares ansiosos, aquilo em que mais acredito: o amor! Por terem feito de domingo um dia especial, completo por solidariedade, por amizade e, acima de tudo, por esperança! Esperança de ver um mundo melhor através de um sorriso, de um abraço, de um olhar, de um nariz... 
Aos que ainda não conseguiram um espaço na nossa pequenina salynha, eu peço e torço para que continuem esperançosos e que demonstrem sua esperança em todos os lugares por onde passarem. Lembrem-se que para ser Y não é preciso mais do que 
amor! O naryz avermelhado vocês já têm, é só prestar atenção e deixar que ele se mostre a vocês e a todos os que estiverem precisando dele.
Aos que estarão apertadinhos com a gente na próxima reunião, sejam muito bem-vindos e meus sinceros parabéns! Fico extremamente feliz por todos e estou ansiosa para compartilhar com vocês aquilo que nos move, aquilo que nos ensina, aquilo que nós construímos a cada dia, aquilo pelo que somos apaixonados:
o amor na forma de Y. Espero, do fundo do meu coração, que vocês se sintam acolhidos e que sejam felizes levando o Y para o mundo! Que vocês possam cuidar uns dos outros e que possam cuidar também daqueles que estarão encarando seus narizes ou se escondendo diante deles. Que vocês aprendam, que vocês construam, que vocês se dediquem, que vocês vivam o Y e sejam felizes por isso.

Um beijo no coração de cada um!

Larissa Albertin - Dra. Myngau

Agora é minha vez!
Escreverei pouco, pois já fui contemplado. (Brincadeira :o).
Nesse dia quem contemplou fui eu. Vi a vontade de estar em um projeto chamado Y. Isso significa muita coisa. Essa disposição é esperança pro mundo. É a rosa que nasce no meio do asfalto. É uma poesia no meio de uma reunião burocrática. É uma roda de ciranda no meio da aula. É o palhaço solto na buraqueira dos paletós.
Contemplei essa rosa em cada um dos 15 candidatos. Estava lá. Da cintura pra cima ou da cintura pra baixo. O coração está no corpo todo. Todos querem amar com todo o corpo.
Na concorrência do espaço, um só objetivo e muitos abraços. O prazer e dor que é estar tão próximo. E aquele amigo que diz “vamo, vai dar certo! Se aguenta só mais um pouco!”. E aquele grande abraço, suportando tudo na ponta dos pés.
E encontrar cada um pra uma conversa. Tantos talentos dizendo “quero disponibilizar isso pras crianças e pra qualquer um”. Conhecer cada maravilhosa história de vida. Contemplei a mim mesmo dizendo “esse é o meu sonho” e recebi um novo fôlego.
Se essa experiência foi relevante na sua vida, acredite, também foi pra mim. Também foi pra nós. Esse projeto é bem dyferente. Ele é feito de sentimentorrazão. De coisas que a gente não consegue expressar.
Aos que não passaram: Nunca deixem essa rosa morrer! Protejam-na dos ventos, das chuvas, dos tornados. Mesmo que alguém - ou alguma coisa que acontecer na sua vida – venha te dizer que ela é inútil. Os parâmetros da sua existência não incluem a utilidade. Mantê-la viva pode te trazer dor às vezes. Onde for, leve-a.
Aos que vão entrar nessa nova jornada com a gente: Parabéns! Sejam bem vyndos! A gente se vê na salinha apertada. Do jeito que vocês gostam.

Samuel dos Santos - Dr. Leléu Byró

Muitíssimo obrigada a vocês, muito mesmo! Obrigada pela confiança, pelo carinho, por reacender em mim a chama que os muros da Academia, por vezes, insistem sitiar. Foi um dia imbuído de sensações diferentes, e pra mim, muito intensas.
Acreditem, estar ali e poder escutar o coraçãozinho de vocês lá de cima, lá de longe, sem precisar de esteto, sem precisar de esforço é de dar tanta agonia, tanta vontade de dar um abração de coala e dizer: "eu sei, entendi, não precisa ficar tão nervoso, tão nervosa, eu li tudo isso e muito mais no brilho lindo do seu olhar".
Dá um aperto no coração em não poder ver todos vocês naquele vão branco com laranja de 2x3m, mas ao mesmo tempo, é de encher de alegria saber que há pessoas como vocês por aí e que num capítulo próximo, o "eu, doutor", nos esbarraremos em corredores de hospitais por aqui, por aculá, e o sorriso na alma brotará instantaneamente, ao reconhecer-nos falando o mesmo idioma:
A LINGUAGEM DO AMOR, EM CAIXA ALTA, NO FORMATO DA HUMANIZAÇÃO.
 Aos que não têm o nome na listinha, não cogite a ideia que você não faz o perfil do projeto, são motivos de logística que não nos possibilitam aprovar todos.
Aos aprovados, como diria o grande Zé Augusto, agora, aguenta coração, já que inventou esse amor-paixão...
 Nunca esqueçam, jovos e jovas, só o amor torna eterno tudo aquilo que é passível de morte, só o amor eterniza, só o amor vivifica.  

Lise – Dra. PimentinhazYnhazYnhazYnha e zYnha

Que dias impressYonantes se passaram. Da excentricidade e teatralidade exacerbadas ao sorriso tímido e cativante, do olhar inseguro (“Meu Deus, será que tão me entendendo? Tô falando direito?”) e ao mesmo tempo apaixonante e convicto, da conversa agradável, dos currículos transbordantes de sonhos e capricho, das esperançosas redações, das bailarinas, dos atores, dos cantores... De tudo teve, de tudo tenho saudade e guardo na memória e de tudo fica a certeza - “O amor sempre foi pra mim o maior dos negócios, ou melhor, o único”. E o mais animador de tudo foi ver que isso não é só “pra mim”, é “pra nós”, e um nós BEM maiúsculo. Estende-se mesmo a pessoas que nunca tinha visto antes e que estavam dispostas a se virar do avesso e se mostrarem na mais pura sinceridade pra poder botar um naryz (ou melhor, revelar o naryz. Ele está aí, agora!) e poder tirar um momento do seu dia para distribuir aquilo que dá sentido a nossa existência e que nos constitui: O amor. E como dizer não pra isso? Como? Foi muito difícil. Só o fato de você já querer fazer parte disso demonstra uma empatia pela causa. Mas a salinha não comporta todo aquele mundo de gente, aí né, o jeito é esse. : /
Dizem que o coração não é S2 ou <3, e na verdade tipo um punho fechado. Um punho fechado vermelho, mais ou menos uma bola vermelha : O ) .Carregamos o mais belo dos naryzes o tempo todo e nem percebemos. E ele esta lá, pulsante, todos os dias, todas as horas, em todo mundo, fazendo acontecer vida. E quando essa vida tem um naryz pulsante grande, nem de roupa e maquiagem precisa. E foi esse tipo sob encomenda de ser humano que vi em cada um. Pessoas com pancake permanente na cara, com um naryz grande, tão grande, que não sei como cabia. E assim elas foram, em sintonia, na mesma pulsação, fazer virar um tapete, fazer uma pipoqueira, uma torradeira, uma máquina de costura... E quem ousa dizer que essas pessoas não tem nada a ver com o Y? Não precisa ser parte do projeto para ser Y. O que define são seus atos e atitudes com o próximo.
Aos que não passaram: Não percam esse espírito! Continuem com seu jeito, forma de pensar que vão muito longe! Há muitas formas de se humanizar a saúde. O Y é apenas algum dos X caminhos possíveis.
Aos que passaram: SEJAM MUITO BEM VINDOS! Aproveitem cada minuto -  riam, se esperneiem, corram, gritem, pulem, abracem, se deixem emocionar e façam emocionar. E tenham uma certeza: é tudo aquilo e muito mais do que vocês imaginam. Mal posso esperar pra vê-los na salinha o/
Aos que selecionaram: Obrigado por fazerem parte da minha vida de uma forma tão especial e Yntensa. Amo vocês!
Obrigado por tentarem e acreditarem no propósito do nosso projeto. Foi bom estar com vocês, brincar com vocês e conhecê-los.
“O amor é como a criança: deseja tudo o que vê”     

Rogério Malveira – Dr. Baby

O dya, além de cansativo, foi lyndo. Foi lyndo porque há beleza em todo processo de crescimento e renovação. Estar ao lado de tantas pessoas que compartilham o mesmo sentimento é, sem dúvidas, crescer e se renovar. É se colocar novamente naquela posição de candidato, de aspirante ao Projeto Y, e lembrar que o que fazemos provoca ecos que trazem para nós novos interessados em endossar nossa causa e incrementar nossa história. Agradeço do fundo do coração a todos àqueles que me permitiram conhecer um pouquinho de suas inquietudes, de seus sonhos e de seus anseios. Nosso encontro se fez presente, e estou profundamente grata a todos os que me propuseram semear e renovar mais um pouquinho de Y que há em mim.
Aos aprovados, sintam-se em casa. Sejam muuuuuuito bem vyndos MESMO! Apaixonem-se e mergulhem de cabeça nessa experyência, sem dúvida, transformadora.

RebYs – Dra. Pipoca

Ai gente, ainda bem que tá cheio de :O) doutor espalhado naquela salynha porque eu tou sentindo um aperto no coração! Ai que medo de escrever sem ter passado o domingo de sol com vocês. Eu queria ter visto vocês bem bonitinhos com aquela carinha de aflição mais fofinha do mundo, mas é que eu estava com o mesmo rostinho de aflição de vocês só que em outro lugar. “E valha, e porque tu tá escrevendo aqui, Zé Doidinha?”. Poderia perguntar a minha linda presydenta, mas eu explico: Tou escrevendo só pra falar:
SEJAM BEM LYNDOS!
Sejam bem lyndos na vida onde quer que ela leve voc
ês. No y agora, ou num canto longe bem no futuro... Levem amor e carreguem esse coração tão bonito e cheio de sonhos, assim como encontrei nas cartinhas de vocês, nas fotos, nas poesias, nas citações, nos desenhos, no ato ilustre de se mostrarem tão profundamente só pra gente se apaixonar pelo mundo. Obrigada por nos fazerem encontrar um pouco mais de bondade, encontrar outras pessoas tão sonhadoras como nós, e parabéns pra quem passou, e parabéns do mesmo jeito pra quem não passou. Um beijo no coração de cada um!

Renata Sá - Dra. Sirene

A melhor coisa de passar um dia inteiro com vocês é ver que tanta gente compartilha desse ideal de amar em Y. Isso realmente mostra o quanto existem pessoas boas e dispostas a se doar por um ideal. Simplesmente por amor, sem precisar pedir nada em troca. E é por isso que eu gostaria de dizer a todos os que participaram dessa segunda fase que continuem amando e exercitando o que há de bom dentro de vocês. Não precisa fazer parte do Projeto Y pra ser Y. E eu digo sem medo de me arrepender que todos os que aqui estiveram são Y.
Aprovados ou não, obrigado por compartilhar comigo seus sorrisos e olhares Ypsilonianos e transformar o meu dia. Aprovados ou não,obrigado por compartilhar comigo o Y que há em vocês!
E para aqueles que vão dividir o pouco espaço que a salynha tem conosco, sejam bem-vindos! Espero que aproveitem ao máximo sua passagem pelo Projeto Y!

Thiago Maia – Dr. Zé Tytyco

Que o processo seletivo do Y é subjetivo, todo mundo sabe. Mas ele também é lindo, cansativo, inspirador, desgastante, emocionante, visceral, cativante, intenso, leve, renovador, angustiante, enfim, um monte de tudo isso tudojuntodeumavez, tanto para os candidatos quanto para nós. Aliás, aos candidatos, nosso pedido de desculpas pela espera tão agoniante pelo resultado!

Num domingo que com certeza teve mais que 24h, em meio às mímicas, tapetes, lasanhas, livros, filmes, tremedeiras de voz, olhos brilhantes, nervosismos e risadas, cada um de vocês se abriu um pouco pra gente. E como foi acolhedor! Ouvir sobre os gostos de vocês, os planos, os sonhos e as vontades, ver todo mundo suado e abraçado pensando num jeito de virar o tapete, improvisando mímicas da cintura pra cima e da cintura pra baixo, ver olhares com a maior sinceridade e desejo possíveis respondendo “Por que o Y deve escolher você?”... Isso também mexeu muito com a gente, podem apostar. Porque se tem uma coisa que a seleção também faz é aumentar esse sentimento bom que o Y se propõe a espalhar.


O Y é aquele sorriso que surge meio sem motivo, é aquele abraço apertado, aquela sensação de chegar em casa e trocar o salto pelo chinelo, aquela vontade de mudar o mundo através do amor. Só o fato de vocês demonstrarem interesse por isso, por espalhar sorrisos em um ambiente tão dolorido, já mostra que cada um de vocês tem um 
Y bem no meio do naryz, embora, infelizmente, nós não possamos acolher todos vocês. A salinha não comporta todos os candidatos, mas estaremos aqui ano que vem. Qualquer coisa, não deixem de nos procurar novamente!

Aos aprovados, p
Yolhos já tão queridos, vejo vocês na sexta! Sejam muito bem-vindos à salinha mais colorida, apertada e cheia de amor da faculdade, quiçá do mundo! Continuem com toda essa vontade que vocês têm de espalhar sorrisos, distribuir abraços e transmitir leveza às crianças e a todas as outras pessoas. Nesse projeto tão intenso e apaixonante, vocês vão descobrir que AMOR, na verdade, se escreve com Y.

Natália Caminha. :
o) – Dra. CarreYrinha

Depois de muito aperto, abraço,"Não cai! Vira logo esse tapete!", finalmente o tão esperado resultado. Nesse domingo consegui ficar despreocupado ao ver os candidatos, pois vi a quantidade de gente que carrega dentro de si o Y ;oD Sem muitas delongas, sou o Dr.Azulão e vim aqui para dizer! Para que o quê???????? 

                                                                                                     
PARABÉNS!!!!! 

Humberto Forte - Dr. Azulão ;oD

Que EMOÇÃO! Tum-tum-tum no meu coração, nos seus corações! Fico lembrando aqui do dia lyndo que foi aquele domingo... tão Y, tão mágico! Tenham a certeza de que esse dia foi muuito mágico pra gente também! Ver que o ideal em que acreditamos está no coraçãozinho de cada um de vocês é como ver mágica ao vivo! É muita, muita emoção!
Tenho, primeiramente, um tanto bem grande de agradecimento! Pela confiança em nós depositada, pela entrega de cada um dos candydatos, que suaram, abraçaram, riram, se divertiram, ficaram nervosos, com dor de barriga, comaperto no peito, e congelando por dentro na bendita hora da entrevista! Ver o brilhinho no olho de cada um de vocês, enquanto sentavam naquela cadeira tentando nos explicar o que era esse amor(Y)  inexplicável de tão enraizado, tentando nos fazer entender que o seu naryz é sim vermelho! E digo: não precisa me convencer não! Seu nariz é sim, vermelho (e bem inflamado!)! E você, é sim, Y! Para sempre! Mesmo quem não vai ter a oportunidade de se apertar na nossa salynha, não vai conseguir se livrar(praga? hahaha) do sentimento maravilhoso e reconfortante que é ter o Y no coração! E digo, e peço: PROPAGUEM esse amor! Para que mais e mais pessoas entendam que nós não somos nada sem o amor, e que diferentes e loucos são os que ainda não conseguem ver isso! “As pessoas dizem que o amor é cego porque elas não sabem o que é o amor. Só o amor tem olhos. Além do amor, tudo é cego.” (Osho)
E peço desculpas, por não poder acomodar todos esses narizes lá na salynha, aconchegante, mas pequeniniiiinha do Y! O que me conforta, honestamente, é que esse amor vai ser todinho espalhado mundo afora! Nunca esqueçam quem vocês são, nem o que carregam bem aí no meio do rosto pronto para transformar ambientes por onde adentra! Sejam sempre Y! :o)
Aos que entraram, PODE GRITAR! PODE CHORAR! PODE ENSURDECER TODO O SEU PRÉDIO! Vocês, privilegiados, foram selecionados dentre tão bons candidatos para fazer parte dessa famílya!! Que EMOÇÃO! De novo, QUE EMOÇÃO! Estou ansiosíssima pelo momento em que vocês vão entrar, com os seus corações e brilhos e narizes e.... (conto o que mais depois) hahaha lá na NOSSA salynha! Sejam muuuuuito bem vindos! Aproveitem tuudo que o Y tem a oferecer! E me comprometo! Vai ter sempre um abraço, um carinho, uma ajuda, um aconchego, perto ou longe da salynha!

ComprimYdos,

Joana Thaynara Torres Viana - Dra. Tutty-frutty


Toda seleção é um misto de emoções:

Tem a ansiedade, o friozinho na barriga, aquele aperto, intercalado com batidas cada vez mais fortes de um coração que agora se abre pro desconhecido..pra possibilidade de se encontrar com o outro.

De se encontrar em outro.
De se encontrar.

Tem a alegria. Aquela que a gente só vê no olho, porque a boca está ocupada, apertada entre os dentes nervosos.

E tem aquela pontinha só de tristeza, envolta num mar de nostalgia e memória de um ciclo que agora se fecha.. (será que fecha?).

Tudo isso em busca daqueles que tragam consigo um sonho, tão intrínseco, latente, que não precisamos tanto de palavras para ouvi-lo, mas do nó na garganta, dos suspiros, da melodia dos sorrisos incertos, e do olhar que brilha, por vezes assustado (surpreendentemente a cada último pedido de entrevista) junto a um nariz que lentamente se desenha cada vez mais vermelho. E jamais descolorYrá.

Vocês nos contaram histórias, as suas histórias. Mostraram-se na íntegra (às vezes em meio a uma crise de identidade), encontraram uns nos outros o apoio e foram carregados nos ombros (e nos abraços). Vocês nos mostraram a arte, a inocência infantil, o inesperado. Vocês nos mostraram o amor.

E é por isso que, independente do resultado, vocês são Y e, tenho certeza, continuarão a iluminar o mundo.

Aos novos doutores!

Como diria o poeta: “Procurando bem, todo mundo tem piolho!”. Ou melhor, pYolho! E é com MUITA alegria que hoje o Y ganha (mais) alguns! :oD

Sejam muito bem-vindos, pYolhinhos! E até sexta, na nossa salinha, com muito, muito amor e nada de xampu :o)

 Viviane Teixeira - Dra Fify 



Y... O que é ipsilon?
É uma família? São fugitivos do manicômio? São um coral de presidiários cantantes?
Não. O Y é uma letra! Uma letra de música com rima desconexa. Uma letra que fala de amor, de dor, de choro, de alegria, de abraço... Isso é Tom Jobim?! Não. Isso é um bando de malucos que pintam o nariz e saem pulando dizendo que espalham alegria.
Vocês que participaram da seleção nesse domingo ensolarado concordam comigo?
Acho que não. Alguém deve estar pensando: o Y é um bando de torturadores, pessoas que demoraram a liberar o resultado só para angustiar os candidatos.  Gente ruim...
PARABÉNS!!! Vocês já viram o nosso pior lado. E pode ter certeza de que vocês vão incorporar essas qualidades. :)
Agora, vocês, PYOLHOS, verão do Y o seu lado mais belo. Vocês vão conhecer o que tem de mais bonito no Y: o Dr. EsquecY. =0)
Não conheço a maior parte de vocês por que eu, infelizmente, não estava na seleção, maaaas, quando vocês me virem, vocês saberão quem sou eu pela beleza e o carisma que eu esbanjo.
Então fiquem felizes. Vocês vão me ver na sexta. Sejam bem-vindos! Parabéns!
E o segredo mais mais mais secreto do Y vocês vão descobrir só depois: o abraço sincero de um paciente, a mudança do clima que você pode proporcionar.
Por isso podem ficar mais ansiosos... Adoro ver gente nervosa. =0)
Hauhuuahauuhahuauhauhuahahhauhauaahauhauhahua

Samuel Valões - Dr. Esquecy

Ok! E agora, sem mais essa queimação de rosca, EIS QUE SURGE DAS SOMBRAS DO CLOWN (Ai, meu Deus, que nervoso!), MAIS UM PUNHADO DE JOVENS QUE TEIMAM EM FALAR A LÍNGUA DO Y...


Maria Hortência Ribeiro Gomes – Medicina – 4º semestre

Lorena Stefhanie Silveira dos Santos – Psicologia – 2º semestre

Caio Martins Menezes Naves Mayrink – Medicina - 4º semestre

Nirvana Frances Soares Cardoso – Psicologia - 1º semestre

Angélica Paixão de Menezes – Enfermagem - 2º semestre

Lorena Vasconcelos Mesquita Martiniano – Medicina - 4º semestre

Guilherme de Alencar Salazar Primo – Medicina – 1º semestre

José Jacinto Oliveira Filho – Medicina – 4º semestre

Ítalo Caldas Silva – Fisioterapia – 5º semestre

Anna Silvia de Oliveira Façanha – Medicina – 4º semestre


FINALMENTE, hein!? Finalmente você vai poder sair da frente do computador, descansar o bumbum e tomar aquele banho atrasado dês de domingo. Antes disso, entretanto, saiba que estamos muito felYzes por poder compartilhar nossa hystória com vocês. Aqui, vivenciamos a ideia de que, na grande jornada de fazer com que o amor escrito em Y domine o mundo, nós aprendemos que, pra amar incondicionalmente, é preciso se rebaixar. Se tornar mais ridículo que todos, mais digno de risada que todos. E dizer: “Me aceite com esse nariz que eu aceito qualquer parte de você”.

Pyolhos querydos, a gente se encontra na sexta, na salynha, às 12:30h. Vem que vem que vem com tuuuuuuuuuudoooooo!!!

Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde