sábado, 3 de dezembro de 2011

Sob as mãos do Menyno Jesus

Olhos quase fechando esses meus. É madrugada, mas meus dedos - inquietos.

Houve natal antes do tempo no Y. E uma homenagem especial a quem ainda não tinha tido, e merecia ter.

As lyderanças nesse projeto se sucedem, as pessoas passam – diz o cantor – mas o amor fica.

A Rebys assumiu um papel cheia de medo. Se ela soubesse o quanto ele foi meu lado-a-lado. E fez ela, logo de início, o que o medo da gente faz com a gente: deixar e querer que muita gente fale pela gente.

E deu certo! Obtivemos um depoimento lindo, para além dos membros efetivos. Algo que mostrando que nossa mensagem transborda, sim, transborda.

E, hoje, em pleno natal antecipado ela deixa falar as vozes das gentes sobre uma gente muito especial.

- Lá ia imaginar que a menina ia crescer! Lá ia eu ver que ela ia se tornar tão gente!

No buliço das gentes, na correria do povo, na dificuldade dela de falar coração, se esconde entre cambotas, pernas tortas, juízo torto. Sorri boba, fala alto, apressada, irritada. Implica com a outra, odeia e ama, briga e se diverte.

Eu lá pensei que eu ia deixar o que pensar. Mas, não fui eu, não fui.

Eu lá pensei que ela ia crescer tanto assim.

O Y cresce para mim toda vez que uma tolice é defendida feito um ideal. É que as pessoas se esquecem que a vida é pequenina, do tamanho de um graveto, pisada todo tempo, pelo buliço das gentes, na correria do tempo.

Um dia foram querer mudar de sala, porque a que tinha era muito apertada e a família aumentava. Mas, ela fechou a voz, na cara irritada, que ama e odeia, que branca!, e se esquece que não sabe falar coração:

- A gente não pode sair do aperto, que aconchega, que aperta as gentes e faz a gente parar para se ver como a gente é mesmo. Mesmo que suados, e constritos, esmagados na vida-graveto. Somos irmãos!

Ah, Carlynha! Quem sou eu, menino sempre, para falar de você, menina. Sou eu menino, é você menina, não importará quantos pacientes veja, e veja morrer, e viver, e reviver.


Há uma pequenina mão que acolhe a gente sempre quando nosso dedo a toca. Mãozinha pequena, do tamanho de um graveto. Menor do que o coração dela. Aquela mãozinha do menino sagrado, do menino que parou todas as gentes, que corriam tanto, que suavam tanto, sem saber para onde. Até estrela parou para vê-lo. Toca a mãozinha no rosto bem quente daqueles que choram, daqueles que sofrem...

Menino sagrado
Teu peito é inflado
Com bolhinhas de amor

Teu sopro é leve
Teu dedinho, suave
Faz tanto lembrar
O Deus que te criou

Criou você, menininho santo!
Que chora e protege,
Que ama as dores,
Perdoa os horrores
Desse mundo de dor. 

Você falou de mim e de minha amada, menina. Da minha loucura, e da maior loucura dela por me querer bem. Mas, você ficou louca, e não foi minha culpa, por ter escolhido viver assim. Pintada nos cantos, escondida de amor.

É disco arranhado e todos sabem bem, que depois de tudo que viveu, o dedo do menininho já tocou o teu peito, e queimou sem volta. Uma cicatriz que sangra quente, para você nunca esquecer dessa moça que é. Moça-menina que olha pro outro, e sente, sente lá no fundo, que ainda tem fé, 

Que é maior que o mundo, 
O amor tão profundo 
Que, de fato, você quer.

Segue em paz! Mas, fica com a gente. Pra sempre!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ó nós aqui!


Reportagem do Jornal do HUWC sobre a atuação do Projeto Y :) É só clicar na foto pra ler!

Temos imenso orgulho de fazer parte da rotina desse hospital há 6 anos! Que venham muitos mais!

domingo, 25 de setembro de 2011

Patch Adams em Fortaleza


Patch Adams, médico americano que se tornou símbolo da palhaçoterapia e da humanização da saúde, está chegando a Fortaleza para dois eventos imperdíveis:

- o workshop "Uma Atenção à Saúde Mais Humana", voltado para estudantes e profissionais da área de saúde, a ser realizado nos dias 30/09 e 01/10 no Coliseum Praia das Fontes;

- a palestra "Decidindo ser Feliz", que acontecerá no dia 01/10, às 17h, no Ginásio Paulo Sarasate.


Maiores informações e inscrições no site http://www.patchadamsceara.com.br


Não perca essa oportunidade! :o)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"tudo bom? beleza pura!"

"Tchau geeente!" disseram Dra Fofolete e Dra Nyna à pediatria e foram rumo a portinha branca que separa as crianças dos adultos, (pra Nyna) o território habitual do muito estranho.
"Vamo passar por aqui né? Vamo!"
e adentraram aquele corredor mais escuro, mais calado, mais frio. Talvez fosse por causa do horário. Talvez fosse porque fosse assim mesmo. Entraram nos quartos, falaram rapidamente com os acompanhantes, que respondiam rapidamente com um sorriso. Piadinhas rápidas como a de trocar o suco, ganharam risadinhas rápidas. Primeiro corredor atravessado.
Próxima recepção cheeeia (cheia mesmo) de pessoas sentadinhas. Ai. 'Como é que passa? Tem que passar por aí! Tem que falar! Falar o que?' e andando e pensando, e andando e pensando.
"Oii! Tudo bom?" e pronto. Apertos de mãos fortes, sorrisos fortes. Não sei se pelas roupas ou se por aquela coisa vermelha gritante que fica no meio do rosto, o riso foi fácil e parece que tava ali, pronto pra sair, só precisava alguém falar o código secreto! Mal a Nyna sabia que o código era o 'tudo bom?'. Tão pouco, meu Deus. Tão simples, meu Deus! E naquele momento de espera, provavelmente não muito agradável, tava tudo bom sim e pra uma senhorinha e pra um menino de uns 12 anos, tava tudo 'beleza pura'!
Custou só um aperto forte na mão, pra ter um sorriso no rosto e satisfação no coração.

Às vezes é um oi, às vezes é uma bolinha de sabão, às vezes é uma queda, às vezes é só a presença, às vezes é até um 'tudo bom' que é o suficiente pra ficar tudo beleza pura!


Kaká (Dra Nyna)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As impressões dos bacuryns - parte 1

Resolvemos dar voz a um bando de porquinhos! Abrimos o blog pros Bacuryns, a mais nova geração do Y, abrirem seus coraçõezinhos e falarem todo tipo de besteira experiências que eles tenham a compartilhar sobre o Y na vida deles até agora! :o)

A idéia era postar todos os relatos juntos, pra todo mundo escrever sem estar previamente "influenciado" por nenhum outro relato.. Mas o Allan sugeriu ir postando aos poucos mesmo, pra cada relato ser devidamente saboreado..

Lá vai! :)


Juliana:


"O antes e O depois :o)

Expectativas? É, elas sempre existem...mas antes das capacytações elas ficavam meio que escondidinhas em algum cantinho...

Medo? Ele também tá sempre arrumando uma forma de nos acompanhar, mas antes das capacytações ele tava adormecido em algum lugar distante...

Digressões? Linhas de pensamentos super cortadas? Essas aí colam na sola no meu pé e me acompanham sempre e sempre... Mas tenho que confessar que nunca antes na história desse país elas tinham se mostrado tão gaiatas, apareciam o tempo todo, toda hora...mas juro que a culpa não era minha... era dela: da capacytação!

Caalma! Espero que quem esteja lendo isso aqui não nos entenda mal, né Roger? (desculpa tá te citando aqui, mas é pq aquele pensamento que tu conseguiu concluir em uma das últimas capacytações traduziu bem o que eu tava pensando e não conseguia falar)...

Roger diz:

“Antes de entender (ou desentender) todo esse universo de magia em que vive o palhaço, antes de passar por toda essa preparação e conhecimento, antes, tudo parecia ser assim tão mais fácil, tão mais simples...”

TAN- DAM

Daí, vocês concluem a cara que fez o nosso grande amigo Allan =O

Mas calmaa de novo =P

Não é que a gente queira dizer que a capacytação confunde tudo que ainda não tinha sido confundido antes na sua cabeça, não, não é bem assim... ou é? É, eu acho que é um pouquinho assim sim, mas só um pouquinho... drouga... as palavras, meus pensamentos, eles não são meus amigos,tenho certeza... eles nunca me ajudam... Mas vocês entenderam o que eu quis dizer, entenderam, NÉ?

Respeitar os limites, saber lidar com as pressões (..e será que eu vou saber fazer uma criança sorrir? E se ela não sorrir? E se ela não quiser minha presença? E se ela não me der a menor pelota? Socorroooo... lá na hora, a gente pode chamar por ele? Pode né? )

O Desafio

Do novo

De novo

Zilhões de sentimentos se misturando, tudo juntinho, tudo ao mesmo tempo! :o)

Esse liquidificador de emoções foi um pedacinho do que essa nova geração viveu durante as 40 horas de capacytações...

E no final, fica sempre aquela pergunta que não quer calar:

“Será que esse novo grupo, tão verdinho (cheeeio de esperança), ou melhor tão bacurynho, vai conseguir?”

Essa pergunta, infelizmente, não pode ser respondida agora...

Por isso a gente vai atrás do aqui, vive o hoje, pra chegar ...

Tendo o horizonte como expectador...

Termino com o ponto.

E com a piscina."











Joana:

Passei no projeto mais bonito da faculdade. Quer dizer, mais lyndo! Na primeira fase, olha só o que foi dito:

“É inspirador ver que tantas pessoas admiram e apoiam a nossa causa. Saber que podemos dividir nossa filosofia com tantas pessoas nos motiva a continuar lutando por um sistema de saúde mais humanizado, no qual pacientes não são apenas pacientes, mas pessoas com toda uma história escrita em cada uma de suas vidas. Para nós, Ypsilonianos, essa filosofia é a nossa realidade. No mundo do Y tudo é possível, desde que você possa sonhar. Uma seringa pode ser um foguete, uma bolha pode ser um chiclete, um estetoscópio pode ser um rádio e o sorriso pode ser a cura.”

Agora me diz: como não se apayxonar? Mas ainda faltava a segunda fase. Manhã de um domingo complicado, transformado em riso e sorriso num misto de angústia, ansiedade e puro encantamento. Encantamento pela família que é o Y, pelo enorme coração dessas pessoas, até então meros desconhecidos lyndos.

"It's the state of blYss you think you're dreaming
It's the happYness inside that you're feeling
It's so beautYful it makes you wanna cry."

(Kaká lynda na sua cartinha)

Então veio a espera pelo resultado, a espera pelo meu narYz! E ele chegou, depois de muito aperto no coração, de muita ansiedade! E relembrei o momento em que passei no vestibular! Momentos mágicos que vão ficar pra sempre guardadinhos aqui ó, no meu Y. Lendo as cartinhas de vocês com mais atenção do que da primeira vez (é, eu tentei ler antes de passar direto pro resultado), fiquei muito feliz ao perceber que nós, de alguma forma, reavivamos em vocês o amor por tudo que o Y representa.

Primeira reunyão cheia de abraços apertados e carinho, e Y. Conheci a salinha, vi velhynhos deixando, com muito pesar, esse projeto maravilhoso e aquilo reforçou o que eu já pensava, e que devo ter citado na minha entrevista. O Y vicia! Depois que você conhece, prova, é sem volta, irremediável... Reunyão de Planejamento na praia, e eu muito tímida, meio dodói. Mas acho que é aquela timidez que me dá quando quero agradar. ‘Quem é o palhaço?’ haha Quero tanto que vocês gostem de mim, porque já sou apayxonada por cada um! Todos lyndos!

E então era hora do naryz ficar mais e mais e mais vermelho de verdade. Capacytações com o famigerado Sr. Cão ups! Allan! J

Capacytações, como descrevê-las? Deixa pro Allan: Muita gente olha pra genty torto porque nós nos entregamos em um aqui sem saída. A falta de saída de uns pequenos braços desesperados por felicidade (porque não dá mais pra esperar – é tédio). Todo o estudo que nos circunda aqui e aco-lá vê nesse obra aquy um perder tempo. Esse tempo que não tem fim para ali e para lá. Todas aquelas pessoas andando o tempo todo sem saber onde chegar, porque cada nova conquista transfere o horizonte para lá aco-lá. E parar para ver aqui o agora que está aqui é difícil nesse olhar que se perde no infinito além.” Allan Denizard

Só faltou mesmo falar do ponto, e da piscina. Ah, e do famoso ‘senso-comum’. O fato é que nas primeiras capacytações, penamos muito pra ultrapassar o obstáculo ‘corda’ e o obstáculo ‘entender o Allan’ hahaha. Brincadeiriiinha (mas foi sério viu? :P). Foi nessa fase que questionamos quase tudo, de forma que eu pude concluir que somos nós os grandes responsáveis por isso aqui que chamamos de vida; e tudo que dela faz parte é importante. Inclusive o medo. Principalmente(?) o medo. A discussão sobre o horizonte, sobre como lidar com ele, mexeu mesmo comigo. Tê-lo como espectador é uma grande meta para mim, agora.

“Há um rosto hospitalizado que quer a lógica esperada da cura. Ele se deixou hospitalizar. Interessante ele se deixar! Há um rosto hospitalizado que quer desesperado uma graça sempre ilógica, do sopro de vida (não de cura), dos ares lá de fora (de fora do balão), no palhaço que ele recebe, se ele deixar. Interessante ele deixar!” Allan Denizard

Na sexta capacytação, salvo engano, foi-nos apresentado o Augusto e o Branco, tivemos que manifestar todo o nosso corpo, tivemos que dosar bem a intensidade de demonstrações de fúria, tristeza, dentre outras. Ansiedade pra fazer certo. Vontade de avermelhar o naryz. E, através do ‘Fantástico Mundo de Bob’, finalmente, por que ele não cai? Porque ele está na jogo, está na dança, porque ele tem ritmo. Palavrinha difícil de sair, talvez por estar assim já tão entranhada em todos nós. Né? Não? Ah, diz que éé! :D

Na sétima, assistimos ao filme todo lyndo dos ‘Doutores da Alegria’ por mais ou menos uma hora, quando a Naty disse: “quer dizer então que o filme acabooou?!” heauhauhe Quem é o palhaço? Aham, claro. J Foi necessário, precisávamos correr pra dar tempo! E eu já sabia que não ia dar! :/ Mas então tivemos uma conversa super franca, aberta, limpa, linda? Falamos do medo.. de não ser aceitos, de não ver sorrisos em rostinhos que não queriam sorrir e, principalmente, em rostinhos que queriam.

“Quando você está na sociedade regrada, você cresce aprendendo a se comportar como a sociedade preconiza que seja, e quem ousar ser acima da lei, será severamente submetido a ela. O palhaço desliza sobre essa moral que nos disciplina. Mas, tem alguma coisa me dizendo que ele faz parte da potência que a própria sociedade tem de se ultrapassar a si mesmo. É assim que ela o aceita, suporta as vezes, mas aceita. Não pode se ultrapassar sempre, isso é perigoso.” Allan Denizard

Depois do reconfortante blá,blá,blá, fomos brincar! De imagem&ação, com a ilustre participação do bumbs (acho tão lindo esse apelido!). Depois, mais brincadeiras.. acho que eram sérias, essas.. quer dizer, a idéia era levar bem a sério! hehe Não, mas a gente levou! Se entregar de corpo inteiro àquilo que nos era dito, atuar com toda a realidade que pudéssemos! E teve gente na lama, no gelo, no deserto. Cada um do seu jeitinho, transformando tudo em flores, mesmo quando a orelha caía no chão!

No oitavo dia, conversamos muito! Sobre tudo que aconteceu na capacytação passada (Allan curiosão!), sobre amor, sobre a corda, sobre o medo, sobre o ritmo, sobre a relação... “Amar esse momento presente, essa brincadeira amoral, cada pequeno gesto, e não desistir de conquistar, já não mais a pátria, mas você, para que minha vida, pelo menos um pouco, tenha algum sentido. O sentido que me faz enxergar vesgo, ver dobrado, porque repousa em você.” Allan Denizard

Então veio a nona capacytação. Difícil dizer qual a melhor, mas essa, sem dúvidas, me marcou muito! Depois de alguma conversa e andares randomizados, fomos formalmente apresentados ao narYz. “Agora é só você e eu.” Não sabíamos o que fazer com aquilo, com aquela responsabilidade! Como assim, e se você naryz nem for assim tão com a cara do ‘eu’? E se não der certo? Devo sentir um click? Vou morfar? HAHAHA Coloquei o narYz, e de tão ansiosa que estava, ele não se mostrou pra mim. Então tentei vê-lo nas outras pessoas, quem sabe suas pupilas refletissem o que eu queria ver. Olhares ansiosos, com sorrisos esperançosos, será que tanto quanto o meu? Contrariada, deixei um pouco pra lá. Não queria atrasar o encontro dos outros bacuryns com os seus naryzes. Allan diz novamente, quase se descabelando, querendo dizer mais... Dizendo. “Agora é só VOCÊ e EU.” Então houve um click. Um espelho, escondido nas profundezas da minha bolsa-que-tudo-cabe. Um espelho e mais uma chance de vê-lo, ver-me, vê-nos. Fiz a fusão novamente. E nos olhamos no espelho. Ele e eu. E foi como mágica. Eu não morfei, mas minha pupila sim. E aquele pensamento que cruzou a minha mente vai ficar guardado aqui, pra sempre. É por causa dele que sou hoje estudante de medicina, é por causa dele que nunca esqueço esse foco que tenho na minha vida, que até pouco tempo não sabia o nome, agora já sei.. é Y.

P.s.1: Não posso esquecer da 10ª capacytação, com a Loh fofaa que dói! Muito obrigada, sua linda!

P.s.2: Perdoem pelo tanto que eu citei o Allan. Mas os relatos dele foram muito importantes para a minha capacytação no geral. Obrigada, de verdade, Sr. Cãocerola! :D

P.s.3: E, por último, muito obrigada, famylia lynda que me acolheu tão bem!"

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ser artista de cinema...




Matéria da TV União sobre o riso como terapia, que contou com a participação especial da nossa very own Nat Caminha e dos colegas do grupo Risonhos!

Parabéns, Nat! Ficou muito linda falando da vysyta!


E vamos que vamos divulgar cada vez mais a palhaçoterapia! :o)

terça-feira, 7 de junho de 2011

RESULTADO DA SELEÇÃO 2011!

Opa, menynos e menynas!

Que espera angustiante, hein? Deve tá todo mundo sem comer, sem estudar, sem pentear o cabelo, sem tomar banho e a mãe dizendo “menino, sai da frente desse computador!”

Desculpa, Sras. Donas Mães dos Candidatos de 2011 ao Projeto Y, a culpa foi nossa! :)

Mas antes de vocês apertarem a barra de rolagem na agonia de saber logo o resultado (pegamos no flagra, hein!) pedimos carinhosamente que leiam o que cada um de nós tem a dizer pra vocês. São palavras que precisavam ser ditas, sentimentos que já estavam transbordando de cada um de nós no momento em que Domingo virou Segunda e nós finalmente finalizamos a escolha dos candidatos aprovados neste processo seletivo.

Comprymydos carinhosos,

Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde.


Primeiramente, gostaria de agradecer muito a vocês. Agradecer a vocês, `quase Y' por nos ter deixado conhecê-los. Conhecer, do verbo mostrar sorrisos, segredos, alegrias, lágrimas, indecisões, angústias e certezas. Conhecer, do se deixar ser conhecido. Obrigada por fazer com que a gente persista acreditando nesse mundo mais mágico que o palhaço proporciona, desse olhar mais cuidadoso que o profissional `mais humanizado' possui. Obrigada por nos fazer acreditar que nem tudo tá perdido por aí fora, que existem sim pessoas que vão ao encontro dos nossos ideais de profissão, de identidade. Obrigada por demonstrarem confiança na gente, em meio de todas as questões loucas dessa vyda maluca, ter confiança de que alguém tem confiança na gente significa muita coisa. (é o que? É isso mesmo!)

Obrigada por me lembrarem do motivo pelo qual eu também participei da seleção do Y, obrigada por renovarem esse amor escrito com Y.

Aos que entraram: Como diria a Paty pela 2983748922ª vez na entrevista: "Sejam muuito bem-vindos,"; as portas do Projeto estão escancaradas pra vocês, a nossa salynha tá doida pra ser palco dos novos relatos e o Sr. Cão tá super ansioso pra ver as carynhas novas!

"fiquem tranqüilos e tomem o tempo que precisar!" Curtam o projeto a todo o tempo, desde o resultado agora (eu sei, vocês não agüentam mais ler essas coisas aqui e querem logo saber do resultado! Mas relaxa aí,chapa!), até as capacytações, as reunyões de planejamento, as reunyões, cada visyta.. enfim, curtam essa nova vyda.

Aos que ainda não entraram: Porque ainda não entraram no Projeto, não significa que vocês não possam curtir e ser Y por aí! Pra ser Y, não necessariamente precisa estar no Projeto Y, basta acreditar e.. ser.

E pra demorar ainda mais:

"It's the state of blYss you think you're dreaming
It's the happYness inside that you're feeling
It's so beautYful it makes you wanna cry."

Karine Aderaldo
(Dra Nyna Estrikinyna Esmeraldyna)

Para todos vocês que participaram do nosso domingo, quer você seja aprovado ou não, não desista do seu ideal nunca. Use-o como inspiração. O Y com o qual sonhamos não se limita ao projeto Y, mas se expande às nossas vidas, mudando nossa maneira de ver o mundo e as pessoas que nele vivem. Sou muito feliz por ser parte do Projeto Y e por ter o Y na minha vida. Espero que todos os 11 que participaram desse longo domingo de seleção tenham ido para casa com um pouco do Y em suas vidas. Aos aprovados, sejam muito bem-vindos à família!


Thiago Costa Maia
(Dr. Zé Tytyco)

Participar da seleção do Y é se enxergar no espelho de rostos desconhecidos. É ver em todos os rostos o reflexo daquele sentimento inominado inerente a todos que se propõem ser Y. E se a alegria de conhecê-los e a maravilha de compartilhar um dia com vocês se transformaram na angústia de selecioná-los, foi por ser difícil conseguir separar-nos de nós mesmos. Sei que mesmo separados, estamos todos unidos por um ideal, e isso me conforta. Espero que conforte também aqueles que não puderam entrar no Projeto dessa vez. Nossa salynha é pequena, mas nosso coração é grande, e guarda cada um de vocês, suas lágrimas, seus sorrisos, sua música, suas mãos unidas em ponte na busca do mesmo objetivo.

Aprovados ou não, a busca de vocês não termina aqui, e nem a nossa. Busquemos sempre o amor, a delicadeza do carinho dado de graça e da oração que se faz em silêncio.

Parabéns aos aprovados, mal posso esperar para encontrá-los na sexta-feira! :D

Um beYjo forte!

"fundamental é mesmo o amor - é impossível ser feliz sozinho".

Paty

(Dra. Patolyna)

Que domingo mágyco :~} Ver tantas carinhas com um tom de Y, talvez apenas a espera de um nariz, é muito gratificante. E é com muito carinho e orgulho que venho dizer parabéns. Não somente aos que passaram, mas a todos por tentarem, por se mostrarem, com sinceridade, tão lindos por dentro. Na verdade devo dizer: parabéns E muito obrigada por tudo, pois foi realmente inspirador ver em desconhecidos essa paixão demonstrada por muitos de vocês. E que sejam todos felizes(!), carreguem dentro de vocês essa paixão, independente do resultado de hoje ou do futuro. Que sejam bem vindos ao Y aqueles que vão entrar sexta feira pra a salynha, sintam-se todos abraços, apertados, e bem vindos a famylya. E aos que não vão entrar agora, sintam-se abraços e apertados da mesma maneira, pois foi com o coração apertado, como num abraço muito forte, que chegamos a essa decisão. Acho que todos já tem uma pontinha de Y no coração, deixem desenvolver da maneira que acharem melhor, tenho certeza que isso só fará bem a vocês.

Beijos :**

Renata Sá

(Dra Sirene)


O processo seletivo foi uma das experiências mais intensas que já tive dentro da faculdade até agora. Mais uma coisa maravilhosa que o Projeto Y me ofereceu. Selecionar novos integrantes foi muito delicado. A gente teve que pensar em cada detalhe, nos refrigerantes, nas dinâmicas, na pipoca, nos currrículos, planejar a estrutura toda pra espontaneidade poder reinar. O domingo foi um dia mágico. Entre lasanhas, ansiedades, risadas e lágrimas, muuuuitas horas se passaram e a gente tentou conhecer um pouco de cada um de vocês. O dia foi intenso porque, sendo o Y como é, não poderia ser de outra forma. Chamar pra perto da gente os próximos doutores-palhaços envolve muita atenção, muito cuidado, muito amor (amor se escreve com Y, sabiam?). É tentar conhecer as sutilezas, os olhares, as experiências, as vontades. Podem apostar que todos ontem contribuíram (e muito) para o Projeto. Os candidatos puderam reforçar na gente, talvez sem nem perceber, o sentimento bom que o Y se propõe a disseminar. Ver que vocês depositam tanto carinho e confiança no Projeto faz com que o Y siga ainda mais forte. Pros novos doutores: bem-vindos à salynha mais apertada, colorida e cheia de amor de todas e até sexta! ;o) Mas se ainda não foi dessa vez pra você, saiba apenas que o projeto não fecha portas pra ninguém! Todos vocês têm a vontade, o anseio Y dentro de vocês. Vocês já têm um nariz vermelho e nem sabem.. Infelizmente, não podemos receber todos de uma vez. Mas nada impede que, na próxima seleção, o nariz de vocês fique maaais vermelho ainda e vire um narYz! Beijo grande!

Natália

(Dra CarreYrinha)

Que momento esperado, não?! Ainda mais se tratando de um resultado relacionado a um processo seletivo tão diferente do que estamos acostumados, cujo resultado poderá abrir uma portinha para um mundo completamente novo! Um mundo que tem a oferecer um turbilhão de novas experiências que serão sempre acompanhadas de grandes doses de emoção (não necessariamente boas, mas necessariamente enriquecedoras)! Lembro bem quando vi meu resultado... Chorei por quase meia hora sem parar! Foi uma explosão de toda a ansiedade que estava guardadinha aqui dentro, apertando meu coração. Foi uma explosão de alegria! Espero que vocês tenham uma sensação assim também! Uma sensação de que são pessoas com um jeitinho muito especial, que mereceram nossos votos de confiança.

Aos que não conseguiram dessa vez, saibam que a porta não se fechou para vocês. Ela vai estar apenas encostada, esperando a próxima oportunidade para que vocês possam, enfim, abri-la! Saibam que nós gostaríamos verdadeiramente de dar uma chance a cada um de vocês, mas infelizmente não dá para fazer isso em apenas um processo seletivo. Mas ainda virão os próximos, e vocês podem e devem tentar de novo se continuarem sentindo vontade de estar com a gente! Mas, até lá, sejam Y da melhor maneira que vocês puderem! Cantem, sorriam, contem piadas e histórias, dancem, abracem, vibrem e, acima de tudo, façam o bem e aprendam tudo que puderem com isso!

Obrigada a todos! Obrigada por me lembrarem do que me motivou a participar desse projeto, obrigada por fazerem com que eu me reapaixonasse pelo que eu faço! A iniciativa de cada um de vocês faz com que nós renovemos nossas expectativas e acreditemos que podemos continuar indo em frente!

Aos que entrarem, espero que, desde o comecinho, possamos oferecer a vocês a melhor recepção, que gere aconchego e confiança! De todo o coração, sejam todos muito bem vyndos! ;D

Larissa Albertin

(Dra. Mingau)


Domingo foi um dYa YncrYvelmente mágYco. Dentre brincadeiras, risos, sorrisos, olhinhos brilhando e lágrimas vimos a sutileza de um Y, a doçura de clown! Vimos Ys preparados pra desabrochar, vimos clowns a espera de seu nariz. Vimos tantas coisas bonitas e envolventes, que nós deixou com o coraçãozinho apertaaado por não poder acolher cada um de vocês na nossa salynha! Mas gente, ser Y não é fazer parte do Y, ser Y é um sorriso, é um olhar reconfortante, é um abraço. Ser Y está muito além da nossa pequena salynha... Por isso sejam Y, SEMPRE.

Muito Obrigada por se abrirem pra gente esse domingo, compartilharem um pouco da sua vida, da sua história, um pouco dos seus sonhos, um pouco do infinito particular de cada um. E obrigado por buscarem saber um pouco da nossa também. :o)

Pros novos, muito bem vyndos a nossa famylia, nos vemos sexta-feira. E para os que infelizmente não foram aprovados nessa seleção, cultivem o Y de cada um de vocês, busquem sempre o sonho de vocês e aquilo que vocês acreditem e eu espero vocês em uma proxima seleção. :o)

beYjos carYnhos

Sarynha

(Dra Zoa)

Domingo foi um lindo dia Y. Foi feliz, intenso, cheio de surpresas e de amigos. Foi um dia difícil, dia de escolhas, de procura. A seleção é sempre um momento muito delicado. Parece pouco, mas um dia convivendo ali e tanta coisa acontece. Os candidatos abrem suas vidas, embarcamos nelas e nos deixamos levar por suas histórias, seus sonhos, seus anseios. Encontramos tantos Y. Todos apertados dentro dos coraçõezinhos nervosos, mãos trêmulas e olhos arregalados. Infelizmente nem todos eles cabem na nossa salinha tão pequena. Isso nos doeu bastante e nos deixou com o coração apertado. Gostaria de lembrar aos que não conseguiram dessa vez, que existem milhares de formas de ser Y, e que todas são igualmente importantes e necessárias. Aos novos doutores-palhaços, BEM-VINDOS! Coloquem seus narizes e venham viver conosco a alegria de levar alegria. Entrem na nossa família e se deixem conquistar por esse amor Y que nos envolve. Vivam o ser palhaço, o ser doutor, o ser Y. Vivam, sintam e amem o projeto, porque ele será, com certeza, uma parte essencial da sua vida e do seu ser a partir de agora. Um beYjo e até sexta-feira!

Fernando

(Dr. Leytão)

Um misto de emoções. Alegria, ansiedade, amizade, lágrimas...um experiência única para todos que estavam presentes naquele domingo sem pretensões de ser um dia especial. Se apaixonar de novo. Não é que o amor é mesmo uma plantinha que deve ser regada sempre?! A paixão pelo projeto sentida por cada um daqueles que o amavam sem conhecê-lo a fundo foi algo inspirador pra mim. Para estar no Y é realmente necessário estar se apaixonando todos os dias, para não ser sugado pelas nossas obrigações cotidianas e esquecer que o Y está ali, dentro de cada um de nós, quietinho, só esperando que a gente o manifeste. Obrigada a todos que estavam lá por mais uma vez me fazerem me apaixonar sem remédio, sem volta, pra sempre, por regarem a minha plantinha...a todos que participaram, os que passaram e os que não passaram, continuem amando o Y e vendo a diferença que isso pode causar nas suas vidas e na vida das pessoas ao seu redor.

Yana Clara Silva Neves

(Dra. Estrelynha)

Pensando no que desejar, no que dizer aos que passaram e àqueles que ainda não, me lembrei de um texto do Caio Fernando Abreu que consegue expressar melhor em palavras o meu sentYmento:

"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.

Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você.

Dr. Azulão

(Humberto Bia)

Há não muito tempo, decidimos abrir a nossa famYlia em busca de corações que, de alguma forma, compartilhassem nossos sonhos, envoltos por essa vontade, às vezes involuntária, de se doar, de acolher o sonho do outro, de amar. A abertura para o desconhecido traz o anseio, a dúvida, o friozinho na barriga pelo que está por vir. Logo pela primeira fase, tudo se esvaiu e veio o sorriso sincero, o friozinho nervoso de felicidade, pois, em todos vocês, brilha um pouquinho de Y. Vocês abriram seus corações, contaram-nos suas histórias, das mais diversas formas possíveis, cada um com sua arte, e nos confiaram momentos únicos e especiais de suas vidas, em busca de um nariz que já se mostrava cada vez mais vermelho. Senti o coração apertado por não poder participar da segunda fase e ver desabrochar em cada um de vocês esse Y. Apesar disso, estou tranqüila pela certeza de que, independentemente do resultado, vocês levarão sempre esse espírito para todos os âmbitos de suas vidas, porque Y é isso: amor, intrínseco, natural.

Aos novos doutores, sejam bem-vindos!

Que vocês passem a viver cada vez mais intensamente essa paixão que transborda em ser Y, em compartilhar a alegria e o sorriso, em construir sonhos, muitas vezes alicerçados aos próprios.

Até sexta-feira, na nossa salYnha, tão cheia de amor ;o)

Viviane Teixeira

(Dra Fify)

Simplesmente lyndo, mas nem tão simples assim descrever o momento, pq “PôÔrra!” foram muitos ritmos, muitos narizes, vermelhos! E o que dizer da dança, do break, dos desfiles, da rima feita na hora, das interpretações: vermelhos, vermelhos, narizes vermelhos! Singular? Foi realmente a forma como cada um nos tocou! Foi eterno o momento mortal, e é verdade: nos alimentamos disso, embora também tenhamos gostado dos picolés... Foi apaixonante ver tanta paixão! Ao fim do dia, ou melhor, na madrugada seguinte, carregamos corações apertadinhos dentro do peito!

Sem mais “procrastinação”, obrigada por permitirem nosso mergulho em tantos mundos, mesmo sem termos passado pela escolinha de natação.

Comprymydos apertados.

Andreza Liara

(Dra. Ameba)


A família todo mundo fala que não se escolhe. Escolhemos somente os amigos.
Imaginemos como é escolher amigos para formarem uma famílYa...
Deseperador, confuso, angustiante, cansativo... Todo mundo saiu morto e eu, particularmente, com dor nas costas. Tensão??? Com certeza.
Ser escolhido para entrar nessa famílYa pode parecer difícil. Você tem que se mostrar. Revelar qualidades, defeitos, interesses, aptidões... "E se eu não tiver dado o melhor de mim?". "E se eu não tiver me mostrado como eu realmente sou?". É difícil ser "selecionado" para essa família.
Estar do lado de quem "seleciona" para entrar na famílya é muito mais difícil. Porque, como irmãos mais velhos, nós temos a responsabilidade de escolher bem esses irmãos mais novos. Perceber na atitude de cada um o ESPÍRITO Y (o sangue dessa família). Alguns são tímidos, outros mais espontâneos. Alguns mais emotivos, outros mais reservados. Perceber esse espírito numa manhã de diversão, tensão e chuvas de meteoros acho que fica um pouco complicado. E é necessária da nossa parte muita sensibilidade. "E se NÓS não tivermos notados de cada um o que ele quis mostrar?". "E se NÓS não tivermos percebido quem deu o melhor de si?". É difícil "selecionar" novos integrantes para essa famílYa.
Humanos, todos somos. Errar, todos iremos. "Processos seletivos são injustos", com certeza. Mas como fazer se o tempo não pára, o domingo voa e nós só temos uma manhã para captar tudo de cada um de vocês?
Aos que passaram, PARABÉNS!!! Gostei muito de cada um de vocês. E como irmão mais velho vou aperriar muito e insultar muito com vocês durante muitos dias. Heehheheheheh...
Aos que não passaram, primeiro desculpa por não captar algo que vocês quiseram mostrar. É angustiante ver a vontade e tensão nos olhos de cada um de vocês e não poder abraçá-los depois e dizer: "já passou, passou". Que a vontade de ajudar e o espírito palhaço de cada um não se perca durante a caminhada de vocês. Gostei muito de cada um.
Aos que selecionaram, eu AMO vocês. A gente briga, a gente grita, a gente se abraça, a gente chora, a gente vira noites nessa seleção depois do casamento de nossos pais, mas a cada dia a nossa FAMÍLYA se torna mais forte e coesa.
PARABÉNS a todos que participaram desse processo seletivo e tornaram esse domingo tão especial. Divulguem a bandeira do Y. Coloquem no email, facebook, twitter, orkut, wikipedia. E assim ajudem na campanha "O Y VAI DOMINAR O MUNDO!". O amor vai dominar o mundo. =0)

ComprYmYdos


Samuel

(Dr. EsquecY)


Queria agradecer a todos que entendem o nosso projeto.

Àqueles que acham que se vestir de palhaço e entrar no hospital em um dia de semana no meio da faculdade corrida não é perca de tempo.

Àqueles que sabem que os pacientes e as crianças estão no hospital porque estão doentes e sofrendo, que não estão ali apenas para servir como um objeto de estudo e aprendizado.

Àqueles que entendem o verdadeiro e amplo conceito de saúde e que também entendem como um riso ou sorriso pode estar inserido nele.

E àqueles que perceberam que uma simples letra recém integrada ao nosso alfabeto pode servir como ferramenta para humanizar a nossa saúde tão obediente a fluxogramas.

Portanto, obrigado a todos que participaram do nosso processo seletivo tão divertido, difícil e complicado.

Aos que passaram, sejam bem-vindos! :D

Aos que não atingiram seu objetivo, peço desculpas. Sabemos que vocês carregam o sentido do Y dentro de vocês.

Abraço.

Vítor

(Dr. Cibito)


Gota d’água... É, gota d’água! Pensem em uma e comparem ao garrafão de 20L que troquei entre algumas das entrevistas... não, melhor, a piscina que foi palco da nossa Juliana Marilac. Pensaram? Pronto. Essa é a medida da angústia de vocês respondendo ao Samu “quem mais e quem menos se adequa ao perfil do Projeto”, em relação a nossa de tomar essas decisões sobre vocês. É tenso... é MUITO tenso...

Tenso porque estar aqui nesse lar faz parte de quem somos hoje enquanto estudantes, futuros profissionais e principalmente, pessoas. A força do nosso grupo e o que ele simboliza em nossas vidas é tão fundamental em nossa constituição que a gente às vezes pensa que tomar a decisão de quem terá essa oportunidade hoje de caminhar ao nosso lado nessa estrada é grande demais pra abraçar com nossa racionalidade e, principalmente, pro nosso coração, que fica miúdo de apreensão. Ver a vontade e a dedicação com que essas pessoas entram na casa do-Minó (total desconhecido no dia anterior..) e se doam, assim, tão naturalmente, como se a gente fosse indubitavelmente digno da confiança, realmente nos coloca em uma posição delicadíssima. E agora, quem poderá nos defender?

Eis que, no meio dessa angustia toda, a gente consegue visualizar umas luzinhas no fim do túnel, confortando a gente. Pensando bem, dá pra lembrar que o que a gente faz aqui é exatamente isso que vocês fizeram: se doar. Não como um superior que assiste um inferior, ou alguém abastado que dá algo para o paupérrimo, o necessitado. Se doar aqui é se entregar. É se por sem defesas, na frente do outro que se abre para o contato, para a interação. Ter a coragem de dizer que está ai, que liga. Que se reconhece humano na exata mesma medida que aquele outro humano que se encontra. Que não tem medo de sentir, de ser afetado, de fato. Isso pra mim é se doar, é se humanizar e, coincidência ou não, é também amar.

E ai nos tranquilizamos: para amar não é necessário estar aqui como integrante de um projeto de extensão. Vocês podem ter esta atitude diante da vida dentro ou fora do nosso grupo. E quando vocês vêm de forma tão sincera até aqui participar desta seleção, lhes peço que acreditem em mim mais uma vez, quando digo: Vocês todos já são Y. E se nos cabe ainda - depois de tanto esforço cobrado de vocês - fazer um pedido, aqui vai: exerçam o Y de vocês. Amem, do nosso lado ou seguindo outros caminhos. Sejam estudantes, fisioterapeutas, médicos, enfermeiros e psicólogos, profissionais da saúde, que tem a coragem de amar. Sejam pessoas, simples (e grandiosamente) assim. Se eu, em toda minha inexperiência, posso arriscar algo, digo que não é por excesso de amor que o mundo está como está, doente. É por falta dele. Nosso desafio está ai. Levantem a cabeça e seja qual for seu caminho, caminhe. E para deixar vocês com palavras mais sabias que as minhas...

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.”

(Fernando Sabino)

Humberto Miná

(em nome do Dr Birimbelo e representando o Projeto inteiro! :D)


Ufa! Dividindo tudo isso com vocês, trazemos agora, os selecionados de 2011 para o Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde:

01. Joana Thaynara Torres Viana – Medicina S2

02. Juliana Benício de Sousa Carvalho Juliana Benício de Sousa CarvalhoJuliana Benício de Sousa CarvalhoJuliana Benício de Sousa Carvalho– Fisioterapia S3

03. Larissa Elias Pinho – Medicina S5

04. Lise Maria Carvalho Mendes – Enfermagem S1

05. Rogério Malveira Barreto – Medicina S3

06. Samuel Macedo dos Santos – Psicologia S3