E assim foi o 14 de setembro, nem eu sabia, mas antes da visita,na sala do Y, alguém me ligou e me deu os parabéns.E eu nem tinha percebido que uma festa estava prestes a acontecer.A pessoa me disse que eu saberia o porquê dos parabéns..ela tinha razão. agora eu sei.No começo foi difícil de interagir, grande novidade né?! Mas depois foi ficando fácil de não interagir..o que pra mim pelo menos não é reduntante.Entende, eu queria apenas ficar olhando as "velhas" palhaças,porque não havia nada de mais novo pra fazer naquele momento.Mas um palhaço recém graduado não se autoriza ficar parado e então eu procurei outra enfermaria.E foi lá que eu encontrei ele.No colo da mãe, os braços bem presos ao próprio corpo, como quem tinha um tesouro a esconder.E a verdade é que tinha.Enquanto a garotinha expressava todo seu instinto destrutivo nas minhas costas, eu decidí descobrir aquele tesouro.Me lembrei que tinha um molho de chaves coloridas no meu bolso e resolvi pedir a mãe que me ajudasse a escolher qual abriria a fechadura que trancava aqueles bracinhos.Ela me disse que a chave certa era a azul, talvez a cor preferida do Ryan.Num golpe de sorte ele me deixou ver onde ficava a fechadura, eram duas, uma embaixo de cada braço.Coloquei então a chave no suvaco esquerdo, digo, na fechadura esquerda, e um sorriso se abriu.A porta que todo palhaço deseja abrir.
Depois de quase todas as portas abertas, resolvi sentar um pouco, mas a doutora Não Tenho Nome Ainda IV(Mychelle) puxou a cadeira e resolveu me sentar no chão.A garotinha gritou:"Tá contaminado!!"..e eu gritei mais alto:"Tá contaminado???"... Alguém tinha que fazer alguma coisa.Lembrei do meu nariz ultra power descontaminator e tratei logo de fazer todos o apertarem, era a ultima chance deles.A garotinha não quis, disse que não gostava de mim, que eu estava contaminado.Eu entrei em desespero, chorei e chorei, pedi que ela não me abandonasse e ela adorou isso.Pegou um brinquedo, bateu em mim e saiu correndo.Claro que não ía deixar ficar barato, corri até ela, dei um grande abraço e voltei correndo e gritando:"Eu te abrace,ei..tu nem me abraçaaa"..e aí a gente começou uma verdadeira guerra de quem abraçava mais..bem melhor que bater no palhaço né!?
E o Ryan aprendeu a tocar Bethoven, Mozart, tudo com o pandeiro.Que talento!! E a mãe dele se divertiu em puxar meu nariz bem forte e soltar depois.Será que toda visita tem que ter isso??E o 14 de setembro foi assim.E agora eu entendo os parabéns, não eram pra mim, foi pra alguém que hoje nasceu em minha vida,que não deixa de ser eu mesmo, mas é um eu meu tão bom, que é quase um não eu.Só pra imitar o Aullan..falar difícil é tão legal.. Eu ía me esquecendo.No final quando pegamos carona na carroça da Dra tampinha e já íamos embora pelo corredor, olhei pra trás e ví que o Ryan tinha seguido a gente e vinha correndo atrás de nós, agora com os braços bem abertos.Pulei da carroça e decidi voltar para o derradeiro abraço.Quando ele me abraçou, fez um som de lamento:Ahhhhhh!!..(que pena, acabou)..nessa hora meus olhos quiseram me trair, mas não deu tempo de chorar, a Dra "Não Tenho Nome Ainda" voltou em seu cavalo branco de plástico pra me resgatar.Eu fui, mas ainda deu tempo de escutar alguém dizendo: Tchau, Palhaço!!
Depois de quase todas as portas abertas, resolvi sentar um pouco, mas a doutora Não Tenho Nome Ainda IV(Mychelle) puxou a cadeira e resolveu me sentar no chão.A garotinha gritou:"Tá contaminado!!"..e eu gritei mais alto:"Tá contaminado???"... Alguém tinha que fazer alguma coisa.Lembrei do meu nariz ultra power descontaminator e tratei logo de fazer todos o apertarem, era a ultima chance deles.A garotinha não quis, disse que não gostava de mim, que eu estava contaminado.Eu entrei em desespero, chorei e chorei, pedi que ela não me abandonasse e ela adorou isso.Pegou um brinquedo, bateu em mim e saiu correndo.Claro que não ía deixar ficar barato, corri até ela, dei um grande abraço e voltei correndo e gritando:"Eu te abrace,ei..tu nem me abraçaaa"..e aí a gente começou uma verdadeira guerra de quem abraçava mais..bem melhor que bater no palhaço né!?
E o Ryan aprendeu a tocar Bethoven, Mozart, tudo com o pandeiro.Que talento!! E a mãe dele se divertiu em puxar meu nariz bem forte e soltar depois.Será que toda visita tem que ter isso??E o 14 de setembro foi assim.E agora eu entendo os parabéns, não eram pra mim, foi pra alguém que hoje nasceu em minha vida,que não deixa de ser eu mesmo, mas é um eu meu tão bom, que é quase um não eu.Só pra imitar o Aullan..falar difícil é tão legal.. Eu ía me esquecendo.No final quando pegamos carona na carroça da Dra tampinha e já íamos embora pelo corredor, olhei pra trás e ví que o Ryan tinha seguido a gente e vinha correndo atrás de nós, agora com os braços bem abertos.Pulei da carroça e decidi voltar para o derradeiro abraço.Quando ele me abraçou, fez um som de lamento:Ahhhhhh!!..(que pena, acabou)..nessa hora meus olhos quiseram me trair, mas não deu tempo de chorar, a Dra "Não Tenho Nome Ainda" voltou em seu cavalo branco de plástico pra me resgatar.Eu fui, mas ainda deu tempo de escutar alguém dizendo: Tchau, Palhaço!!
Lucas Tavares.
4 comentários:
ain q lindu lindu! e eu comentando hj como as crianças nessa semana estavam
violentas .... sinceramente naum soube como agir .... é tao bom puder
ver isso com outros olhos né ?? e a gente nem imagina o q se passa na
cabecinha delas ....
parabénssss luquitia !!! dá pra entender os parabéns q tu recebeu !! :o*
obs: so p dizer tb pq todo mundo q eu tava td coisativaréa hj antes da
reuniao por causa da semana dificil cheia de estresses ... masssssssss o
mundo naum estava perdido e a vida, ah a vida, ela é uma caixinha de
surpresasssss e eu fiquei tao regenerativa dp da nossa reunyao dyferente com
a atyvydade q as menynas fizeram ! eEEeeEEeE e agora ... to me sentindo tao
bem , tao bem to sim to sim !! AMOOOO VCS ! hehehe amo amo amo amo as
criancas, amo as pessoas , amo minha mae , meu pai , meus irmaos, meus amigos, amo o mundo , eu me amo, amo o danelzim , amo vcs
denovo !! hehehhehe :o)
gaby, baguy, dra. marmota
Cara, que magnífico! Quando um conjunto de experiências semelhantes começa a se juntar, isso dá margens a se tornar uma lei. Será que as nossas experiências vão nos conduzir a formular cientificamente a lei do amor?
Queria que você visse esse texto que escrevi em 3/9/2006:
http://desmedicina.blogspot.com/2006/09/foi-ontem.html
Queria tanto expressar em palavras, como vcs.. tudo que sinto quando visito..
Parabens.. nossa.. vcs passam muita coisa boa quando esvrevem..
bjo Y!
=]
Parabéns pelo texto (Lyndo!) Expressou exatamente o que a gente sente naquelas visitas em que tudo dácerto!
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