Havia citado já antes duas pessoas que podem ser (por que não?!) candidatos a patrono do Y. Uma foi Janusz Korczak, médico pediatra, polonês e judeu, que implementou uma pedagogia de amor pela criança, fazendo seu orfanato girar em torno desse amor, embora com rédeas. Foi mártir nas câmaras de gás de Treblinka à época da Segunda Guerra Mundial.
A segunda pessoa foi J. H. Pestalozzi. Grande pedagogo suiço, que influenciou sobremaneira o pensamento do Dr. Korczak. Também partidário da tal pedagogia do amor. Bem mais dócil que o doutor, se metia a passear pelos campos ensinando geografia viva e a rezar com seus órfãos todas as noites antes de dormir - embora sem nenhuma religião a não ser a de Jesus. Isso tudo, em meio às grandes intrigas entre católicos e protestantes.
Falando em Jesus, lanço aqui novo candidato para patrono do Y. É, vocês já viram. Francisco de Assis. Vou colocar aqui o trecho da biografia dele feita por um dos maiores historiadores da idade média, Jaques Le Goff:
"Nesse mundo em que aparece a família conjugal e patriarcal restrita, mas na qual o antifeminismo continua fundamental e em que reina uma grande indiferença à criança, ele manifesta, por suas ligações com algumas mulheres próximas e em primeiro lugar Santa Calra, por sua exaltação do Menino Jesus na manjedoura de Grécio, sua atenção fraternal à mulher e à criança. Entre o mundo monástico banhado de lágrimas e a massa dos despreocupados mergulhados numa ilusória alacridade, propõe a imagem alegre, sorridente daquele que sabe que Deus é alegria".
O formato do nariz dele já lembra, mas a artesã Cristina Vaz esqueceu de colocar uma corzinha vermelha, que nele cairia extremamente bem.
Allan Denizard
Um comentário:
eu nao sei qnt ao nariz,
mas esses pés dele
ctz q sao de palhaço
olha soh o tamanho!! =P
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