Seleção Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde
Resultado Final
Boa
noite! Aos que tanto esperaram, o Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde apresenta
o resultado do seu processo seletivo de 2014! Antes de trazermos os nomes dos
novos Yntegrantes, temos algumas palavrinhas pra vocês:
Chegou
o dia! A tão esperada segunda fase. O processo que começou com conversas em
roda, currículos das mais variadas sortes, belas imagens e um espelho que
refletiu distintas realidades, chegou ao seu ápice neste domingo. Não mais
dependemos do esforço do pensamento - que buscou inferir elementos pessoais do
material apresentado - para conhecer os Ipsilonianos em potencial. Os papéis
coloridos que antes caíram sobre nós junto com a responsabilidade de ler e
avaliar, transformaram-se nos tapetes nos quais os verdadeiros corpos se
abraçavam pra não cair no abismo. As fotos em diferentes situações viraram
rostos reais num passe de mágica e estes sorriram, choraram, imitaram, fizeram
caretas ou caras de “que ideia idiota essa de chuva de meteo...AI!!!”
Vocês
estavam lá, na nossa frente. Que coisa mais incrivelmente
belaassustadoraimpressionanteencantadoranervosafeliztudoaomesmotempo! Tempo...
tá ai uma coisa que queríamos ter mais com vocês. Como gostaríamos de ter todo
o tempo do mundo pra desfrutar da coragem de vocês em se apresentar em carne e
osso, na nossa frente, criando o mais lindo dos encontros. Encontro esse que é
tão caro para o que fazemos e acreditamos. Espaço é outra coisa que nos cairia
bem, já que se interessar pelo nosso ideal de saúde já é mais do que o
suficiente para merecer ser Y. Só que mais tempo não tivemos, e espaço nos
falta, seja o físico, na salinha, ou nos critérios burocráticos-acadêmicos que
definem as fronteiras integrante/ex-integrante/futuro-integrante/”não
integrante oficialmente mas não por isso menos Y”. A realidade bate forte
quando nos lembra de que toda seleção é injusta e mesmo cientes do merecimento
de todos, aceitar mais pessoas do que o projeto pode abarcar é sabotar nossa produtividade
e nos levaria a, a longo prazo, decepcionar justamente aqueles que compartilham
de nossa filosofia: Vocês.
E
é por isso que, com a serenidade que só o sofrimento e a posterior elaboração
trazem, enxugamos as lágrimas (suas e nossas), erguemos a cabeça e mostramos
para o mundo o resultado de mais esta aventura. A seguir vocês lerão os
retratos em texto do coração de cada um dos Ipsilonianos que participou dessa
loucura que é a seleção do Y. É loucura e é difícil demais, porém conseguimos
fazê-lo por confiar que vocês acreditam fielmente no mesmo que nós acreditamos:
Ser Y não é só ser integrante de um projeto, é ser capaz de “encontrar o
próprio sentido do Y pra você”, abandonando o status quo, o “protocolo”, o
sentido pronto, o que o livro, o professor, o colega, a sociedade atribuiu. É
estar disposto a ser “vida em meio a um mundo cheio de morte”, a ter coragem de
unir profissão e vida, levantando a bandeira de uma saúde mais humana, mais
amorosa, mais responsável, mais ética e mais saudável. Ter coragem de ser “Um
Ponto”, seja de apoio, de luz ou final no meio de tantas vírgulas, reticências
e interrogações que nos deparamos toda vez que entramos em contato com
pacientes, familiares e profissionais nas instituições de saúde. Ter a coragem
de amar. De descobrir e lembrar sempre que amor
também se escreve com Y.
Humberto Miná/Dr. Birimbelo
Acadêmico de Psicologia,
concludente em 2014.1
Ipsiloniano Integrante
de 2009 à 2011
Ipsiloniano para sempre.
Começo do jogo, aquele que você nem
sabia que tinha aceitado jogar. Obrigada por terem se exposto, obrigada pela
confiança, pela disponibilidade, pela paciência e pelos sorrisos. Quem
sou eu pra achar que posso dizer quem deve ou não ter o direito de falar a
língua do Y, acho que quem tem 3 pontas no coração, não será parado por uma
decisão minha.
Tudo se resume a momentos, o momento em
que eu virei e vi um sorriso bobo por motivo nenhum, o momento em que eu olhei
pro lado e vi um ato gentil sem pedir nada em troca, o momento em que eu ouvi
uma piada que me fez rir pacas, apesar da minha cara de antipatia.
Peguei-me em alguns momentos olhando
encantada pras palavras de alguém, mas também me peguei com medo de julgar
errado uma palavra solta sem querer, simplesmente por que não estávamos olhando
juntos pra mesma direção. Não posso dizer que tomei a única decisão correta,
mas posso dizer que tomamos juntos a decisão que mais nos cabia naquele
momento.
Aos que me viram saindo no final da
tarde, sabem que não pude ficar até o final desse domingo suado e cheio de
calos, mas a tristeza por não viver até o último segundo dessa etapa com cada
um dos candidatos, vocês não podem compreender ainda.
Em momento algum esperei encontrar
todas as peças do quebra-cabeça em um único candidato, até porque acredito que
as peças desse quebra-cabeça só irão finalmente começar a se encaixar depois de
lágrimas, de decepções, de angústias, de balões, de bolhas de sabão, de
pancake, de glitter, de bombons jogados pelo moço da calçada e pela piadinha
interna feita com o segurança do HU. Acho que o verdadeiro entendimento só começará
a vir quando o nariz tiver inchado e com alergia e quando aquela personalidade
extra que a gente carrega no bolso começar a sair e pintar a pele de calor.
Espero que tenhamos conseguido alcançar
o máximo de justiça para com cada um dos candidatos e em momento algum alego
perfeição, apenas uma extrema vontade de acertar.
Aos selecionados, meus mais sinceros
parabéns, mal posso esperar para vê-los apertados em cima das pelúcias,
relatando como Anderson Silva sorriu e como tal criança puxou seu chapéu ao te
fazer de cavalinho.
“Viver por um mundo onde criança pode ser criança
E que eu faça sorrir quem antes chorava sua dor
Não é ignorar a ferida, mas dar esperança
É ajudar o outro a, no escuro, enxergar o amor.”
E que eu faça sorrir quem antes chorava sua dor
Não é ignorar a ferida, mas dar esperança
É ajudar o outro a, no escuro, enxergar o amor.”
Mariana Costa Biermann.
Dra. KAKAU.
Leve engano. Leve engano se por algum
momento achei que ia ser mais fácil. Como iria ser mais fácil? Com tantos e
diferentes candidatos. Aqueles que enviaram seus currículos, suas redações
espelhadas, suas fotos e que se dispuseram a passar o domingo i n t e i r o em
uma casa desconhecida, com pessoas desconhecidas, tentando participar do até
então desconhecido. Lugar esse tão conhecido por mim que há certo tempo ali
estive. Tão insegura, tão esperançosa, tão nervosa. Não sei como me restam
dedos hoje.
Vocês, candydatos, trazem tudo à
tona. Tudo o que foi construído até aqui. Vocês, formando um mosaico de
'talvez', mostram parte do mosaico que me constitui. Mosaico esse que tem
grande parte preenchida por um amor colorido, cheio de cores vibrantes e sabores
doces. Parte essa preenchida por pessoas e momentos. Sorrisos (muitos) e
lágrimas (muitas). Parte essa que foi pintada com tinta permanente, que não
larga.
Me engano ao pensar que passar por
isso de seleção tudo de novo (e de novo, e de novo) seria menos doloroso. Como
seria? Se são novas pessoas, novos momentos.
"Portanto, a gratidão que jorra
pela fonte do meu coração."
Somente gratidão. Pela coragem de se
mostrar tão intimamente a 18 olhares atentos. Pela fé em algo maior, algo
melhor. Por mostrar que aquilo que nós acreditamos existe espalhado por aí, em
meio a muros brancos e gelados, a salas de aula silenciosas e impermeáveis ao
novo. Por ver no Y a esperança no fim do túnel, uma alternativa nesse mundo
cancerígeno, um pedacinho do céu. Por confiar em alguéns provavelmente capazes
de escolheres os próximos "Y".
Como escolher em meio a tanto
sentimento? Como escolher em meio a tanta transparência?
Essa tarefa a que nos propomos não é
fácil. Nós procuramos em vocês e, às vezes, esbarramos em nós mesmos e temos a
certeza de que o ser Y está espalhado por aí.
Na seleção a gente se re-conhece.
Aos que não passaram, por favor,
continuem acreditando e propagando seus ideais. Você pode levar o seu Y pra
qualquer lugar do mundo. E, se for ainda de sua vontade, outras seleções
virão!
Não jogue nosso nome na boca do
sapo,
nem faça vudu com nossa
carinha.
Nós também lamentamos muito a sua
não-entrada na salynha.
Aos que passaram, sejam muito
bem-vindos à essa família que se escreve com Y!
Aproveitem cada momento: a primeira
entrada na salynha, a primeira soneca agarrada com o Sr Cão e o Nemo, cada
capacitação, cada reunião, cada visita, cada criança, cada abraço, cada beijo,
cada sorriso, cada carão, cada RP, cada festinha, cada bolo, cada foto, cada
seleção...
aproveitem, porque todos os momentos
são únicos.
se doem, porque você e tudo pode ser
muito maior do que acredita.
falem, porque o coração merece ser
esvaziado.
silenciem, "porque é no silêncio
onde mais e melhor se diz".
amem, porque todo amor ainda não é
suficiente.
acreditem, porque esse mundo tá cheio
de magia só esperando ser sentida e vista.
Kaká.
Dra Nyna.
Meu (in)finito
Quando eu penso no Y, penso em bem mais que projeto de
extensão. Talvez nos clichês óbvios, mas, mais ainda, no sentimento. Se há algo que não
se nega aqui é sentimento. Às vezes, as lágrimas escorrem fácil,
como quando a gente tá triste e recebe abraço de mãe. Parece que não tem
como se segurar...
É difícil apontar um dedo inquisidor e falar quem deve e quem não deve.
É mais difícil ainda, quando entramos no infinito particular de vocês, assim, sem
nem pedir licença, e procuramos não as frases e sentenças de currículos, mas
procuramos as entrelinhas. –Não é justo, vai ser um eco
eterno na cabeça de alguns. E acreditem, não é mesmo. O eco continua na nossa.
Mas a nossa salinha, mesmo recheada de sonhos, é também de
concreto e de burocracia. Não cabe todo mundo. A quem não passou, a vontade de
ser Y, já é ser Y. Acreditem sempre! Sejam :o) sempre!
O “bem-vindo” de hoje é o meu “até já já” do projeto Y. Aqui é proibido ser
ex, porque quem acredita no mundo y é eterno. Não necessariamente nos
nomes que deixam, mas nos comprymydos, nos sorrisos e na alegria dos
corredores. Vai parecer coisa de velho, mas tem momentos que a gente fica vendo
a juventude brincar numa admiração surda da sua leveza e é aí que eu me torno infinito. Assim, a quem chega
e a quem fica, sejam leves! E, mais importante, cuidem do meu sonho, cuidem do
meu carinho, cuidem do meu filho pródigo.
“Home is
wherever I'm with you”
Sempre.
Lorena
Vasconcelos (Dra. Amora)
De
"Efeito borboleta" até "Se beber não case", passando pelo
seriado "19 horas" e até contemplando
duas novas produções chamadas "Você Não Sabe o Quanto de Nescau Botei no
Meu Toddy" e "Demandas&Demandas", esteve presente na seleção
desse projeto Yspicial.
Foi
uma super produção recheada de todos os gêneros. Dos mais calmos, tímidos e sorrateiros,
com sorrisos e olhares cativantes, indo até aos mais explosivos e hiperativos e energizantes
e criativos. E se os olhos realmente são os espelhos da alma /o que você vê?/ ,podem
ter certeza que nossos olhos captaram, ou pelo menos tentaram captar ao
máximo, todos os reflexos dos mais variados tipos /de tudo ao meu amor serei
atento/. Nossa, e quantos reflexos agradáveis aos olhos, de dar vontade
de ter mais olhos pra poder captar/sentir mais e
mais. Alguns causados até por um simples ponto.
Selecionar
pessoas pra um projeto como esse não é tarefa fácil. Mesmo. Ainda mais quando
as pessoas se rasgam e mostram todo o seu interior tão bruto e natural.
Dúvidas, anseios, sonhos, medos, defeitos,
qualidades, amor... Tudo aquilo que nos integra e forma. E é talvez que por
isso a seleção do Y seja tão especial e ao mesmo tempo técnica e subjetiva. Ela
mostra tudo o que temos em comum, mostra que todos somos iguais /clichê, mas
verdade, e verdades sejam ditas/, com todas as nossas questões e ideais. E
parece que essa letra de três pontas nos une ao
reconhecermos isso, meio que como todos em um círculo ao redor dela. E um
círculo vermelho chegaria a dizer, vermelho-vivo, cheio de sentimento e
inquietude, vontade de mudar e fazer diferente. Vontade de quebrar tudo o que
estamos acostumados a ver no cotidiano e no hospital, de quebrar esse
quadrado rígido e escuro e áspero e rápido e fugaz com o outro, em que a calma
e a paciência de prestar atenção aos detalhes não fazem parte.
Muito
obrigado por tentarem a seleção do projeto e quererem quebrar conosco o
quadrado. Aos que não passaram, não desanimem de forma alguma. Desculpa se não
vimos algo que quiseram passar. Continuem levando seus
ideias na vida diária e colocando-os em pratica, pois é assim que a gente
consegue mudar. Aos que passaram, brace yourselves,
winter is coming. Posso nem descrever o que vem por aí. Pulem e não deixem a
chama apagar, é o que digo para vocês. Aproveitem tudo e todos.
Aos
que selecionaram, preciso nem dizer, 100 comentários, o que sinto por
vocês.
Não é Globo, mas a gente se vê por aí XD
Rogerio Malveira - Dr Baby
Não é Globo, mas a gente se vê por aí XD
Rogerio Malveira - Dr Baby
Foi intenso. Foi muito intenso.
Depois de superadas (ou não) as dificuldades da 1ª fase, fomos para a 2ª. Um dia. Como, em apenas 1
dia, julgar quem, das pessoas que já são intrinsecamente Y, vai passar a
pertencer ao grupo de arruaceiros que teima em querer conquistar o mundo? Não
é possível. E não é mesmo. Fazemos parte do ‘Bloco do Talvez’ e qualquer
decisão é demais pra gente, principalmente às 4hs da manhã. Mas
essa decisão, especialmente, é impossível. Por isso que não é fácil de
explicar, quem decide não é fulano, não é pessoa x, é pessoa Y. Ela tem que
buscar lá no fundo interpretar que aquele brilhinho a mais no
olho é o coração dela se
refletindo naquele outro ser, e dizendo que é a vez dele brilhar. E não, não
é justo. Mas o fato de saber que tem tanta gente espalhando pelo mundo a filosofia
Y, a filosofia do amor, que vence sim tudo, e que vai sim conquistar o mundo, é o que conforta
os nossos corações, o meu coração. Portanto, por favor, não deixa apagar essa
luz que a gente viu aí dentro, continua espalhando esse amor ta?
Aos queridos ToddYnhos, novíssimos
integrantes do Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde,
tenho 2 coisas a dizer: PARABÉNS e APROVEITEM!
Gritem, esperneiem, cantem, pulem, chorem! Chegou a sua vez!!!
Ta bem pertinho de a vida me obrigar a largar o
osso, a deixar de fazer parte do grupo que proporciona experiências que mais
emocionam, que mais transformam, que mais fazem sentido. E olha, dá uma dor sem
tamanho, angustia o coração, e embarga a voz. Portanto, APROVEITEM. Venham com tuudo!
Quero ver a salynha pipocando de
toddynho! :o)
ComprimYdos!
“E que o amor arrebate. Que seja forte,
contagioso e incurável!”
Joana Thaynara Torres Viana (Dra Tutti-FruttY)
Antes mesmo da porta da apertada
salynha se abrir para gente entrar, há uma gente que se abre para um encontro
propiciar. A porta de cada um é mais delicada, portanto mais difícil de abrir.
Mas quando conseguimos atravessá-la é inevitável emoções sentir. Dentro dela há
uma história, uma vida cheia de sentimento, um sujeito cheio de sonho, um
artista, uma criança. Há corpo, há arte, há gente, há vida, há Y. E o Y parece
já estar na bagagem de cada um, pois é mais que uma extensão da faculdade, é
mais que um trabalho em grupo, é mais. E se o próprio Y excede os m² da salinha
e do próprio hospital, ele se hospeda num lugar mais quentinho, aconchegante,
afinal. Está em cada qual, que mesmo sem permanecer aqui dentro ou sem ter um
palhaço, construirá um mundo novo e diferente do normal.
Um comprimydo forte de muita gratidão, só
tome cuidado pras minhas lombrigas não caírem do meu buchão! Obrigada por abrir
as portas do que chamamos de “coração”!
Dra CAQUY :O)
Não irei falar de um
amor perfeito, embora convicto de
que tange a um amor que é sincero e que sempre está em construção ...
Após 19 horas
seguidas de seleção... Um espelho, um sonho, rimas incertas, gestos únicos, meteoros,
um penhasco em um tapete, um velório errado, uma queda de avião, níveis
de sentimento e,
principalmente, a entrega de si mesmo! Parece que foi tudo misturado e jogado
em um liquidificador com muito Toddy e deu nesse misto que
podemos chamar nessa seleção do Y e que seleção! Foi tudo
muito intenso, uma explosão de
sentimentos puros e destemidos do pudor, foram desnudos de toda e qualquer
forma de se apresentar ao outro.
Despidos e revirados
ao avesso de si com sentimentos que não couberam e ficaram a flor da pele
daqueles que se entregaram verdadeiramente, sobre esse tal espelho que nos mostrou
que um mundo pode ser pequeno quando o que temos em nossos corações é o sonhar!
Sei que o coração já
não aguenta de tanta ansiedade, porque é um sentimento que sempre bate a porta
quando é algo tão batalhado por nossos sentimentos, no entanto saibam que o
mais angustiante já passou! Nossos corações embora enormes
desse fluxo de sentimentos que vocês nos jogaram, só pode escolher uma parte
desses sonhadores para se
tornarem Ypslonianos, juro que tentamos fazer o melhor, pudera a
gente poder colocar todos esses sonhos na nossa salYnha, mas
infelizmente ainda não podemos, mas saibam que onde vocês estejam, serão Y,
mas não desistam, acreditem!
Cada sorriso, cada
entrega nos engrandeceu bastante... Que o amor em forma de Y seja
essa nova virtude de vocês, que essa Geração T o d Y n h o venha
trazer consigo essa sinceridade que é ser Y. Vocês me
fizeram, a cada instante, saber o porquê nascemos pra ser Y e
o porquê acreditamos no propósito do Y, só tenho
que dizer: muito obrigado!
Abracem, vivam, amem,
sejam Y!
Sejam bem-vindos! A gente se encontra na salynha, comprymydos!
<3 span=""> 3>
Elias de Brito (Dr.
Serelepe).
Momento únyco,
momento ynesquecyvel. É ynteressante
e ao mesmo tempo assustador sentyr
um DEJAVU de que já tynha passado por tudo
aquylo. Saber e entender a angustya,
medos e anseyos de outras pessoas.
Pessoas essas que você não conhece tão bem, mas já se acha yntymo
delas. Mays estranho é perceber que você agora
esta desse lado tentando entender e compreender cada pessoa que esteve ay do
lado de lá. É por ysso, por essa mystura
de sentymentos e sensações que se confundem com
anseyos, alegryas
e medo que não são mays seus, mas fazem
parte desse processo. Ynfelyzmente
temos que escolher. E há tempo para tudo e para todos. Parabéns a vocês que o
tempo chegou, sejam bem vyndos. E a vocês que o
tempo não é agora, não desystam, contynuem,
persystam. Quando você descobrYr
e sentyr que o amor se escreve com Ypsilon,
vai perceber que tudo valeu a pena.
Dra. Floorzinha :o)
Áurea Castro.
Preparados? Quem aqui ta preparado? A gente fala,
pensa, estuda.. Preparados? Prontos? Quem aqui está?
Toda vez que eu vou colocar um nariz vermelho eu me
pergunto se estou preparada.. Não, eu nunca tô.
Encontrar aquela nariguda atrevida que mora aqui
dentro de mim é sempre um desafio.
Não estar pronta significa sempre uma respiração
profunda, um coração acelerado, uma mão suada.
Não estar pronta também pode ser insegurança,
dúvida e medo do que vou encontrar em mim e no outro.
Dizem que não estar pronta é também atraso.. Ah, os
atrasos! Como me perseguem.. Ou sou eu que faço questão de fazer parte deles e
eles de mim?
Atraso. Atrás. Traz. O que se traz por trás do
atraso? Não, não estou defendendo a falta de compromisso.. Mas abstraindo sobre
o atraso, o que é ele senão um tempo doado a outra atividade? Pois é, eu
atraso. E será que eu atraso porque escolho me doar ao não convencional,
ao que a sociedade diz que não é prioridade, ao ridículo, ao prazer, às
sensações boas?
Não estar pronta é desafio constante. A insegurança
me faz querer dar o meu melhor sempre! Não saber que vai dar certo (e desejar
muito que o "certo" aconteça!) me dá forças pra colocar tudo que eu
sou naquele nariz vermelho.
Por isso tudo, não estar pronta é crescer. O mais
importante disso é estar mais forte, mais sabido e com mais experiências no
final.. O importante é conseguir refletir sobre os fatos de forma crítica e
madura.
É ficar mais completo. Mais denso. Mais
profundo.
É conseguir olhar no espelho e ver além do que se
vê. Por que do que adianta estar em frente do mais lindo espelho e enxergar só
o reflexo?
Aos corações ansiosos, eu sinceramente desejo que
vocês nunca estejam prontos; desejo que vocês se surpreendam com a vida, com as
pessoas e com vocês mesmos. Desejo de todo o meu coração que vocês não deixem
que matem seus ideais.. E acreditem, muita gente vai tentar fazer isso!
Espalhem todo o amor, a alegria e a esperança de um mundo melhor que vocês nos
mostraram nesse fim de semana. É motivador saber que tanta gente legal acredita
no que o Y acredita e que vive o sentimento cultivado por nós!
Aos nomes que estão nesse email, muita sorte no
novo que se inicia, estou ansiosa para receber vocês na salynha!
"Nesse nosso desbravar, emanemo-nos amor, até
quando suceder de silenciar o que nos trouxe até aqui" Fernando Anitelli
Bárbara Caúla Sampaio ou Babi ou Dra Pupy
-Mas
Eu Me Mordo De Ciúmes,
Perdoem-me.
Sim,
por favor, perdoem-me.
Perdoem-me
por testá-los.
Perdoem-me
por julgá-los.
Se o
faço, é porque possuo algo que quero proteger. Algo que amo. E isso desperta o
que há de pior e de melhor em mim. O que há de melhor para que eu consiga
inspirar no outro o amor que em mim floresceu. E o que há de pior para que eu
possa testar a dignidade desse amor.
E
sim, eu sei, quem sou eu?! Quem sou eu para julgar o outro?! Quem sou eu para
julgar se é digno o amor do outro?! Mas perdoem-me outra vez, é essa vaidade de
quem ama que se julga digna de defender e capaz de saber o que é melhor para o
objeto de seu amor.
Então
é por isso que eu peço a todos vocês que chegaram até aqui, independente de
resultados, que perdoem-me por tê-los julgado tanto pelo que fizeram quanto
pelo que eu apenas supus que fizeram. É que somente o visual é superficial. E
eu tento ir além daquele simples movimento corporal e tentar entender a
motivação pessoal por trás de cada articulação, de cada verbalização. É
difícil, mesmo, essa arte de tentar ler entre as linhas, descobrir tanto o X
quanto o Y e o Z escondido à luz de cada equação, e por isso eu acabo sendo
injusto. Então, justamente por isso, eu peço o vosso perdão.
E
aos que chegaram até aqui e aqui continuarão, por favor, perdoem-me novamente,
mas meu tempo já é curto, e eu até sei que muito de vocês já foi exigido e em
muito vocês se mostraram, se expuseram, mas eu continuarei aqui me achando no
direito de conhecer vocês, de explorar ao máximo seus universos particulares,
descobrir seus medos e anseios, suas graças e motivações, cavar e cavar cada
vez mais fundo, profundo, indo além da carne e descobrindo nuas as suas
verdades, até que tenhamos nossas essências brutas expostas em reconhecimento
mútuo. Porque são essas essências expostas que serão capazes de amar e defender
um ideal, sem ter absolutamente nada a temer. Sim, é isso que eu quero de
vocês, suas essências em sua forma mais pura, pois serão a essas essências que
estarei entregando algo que amo.
PS:
Perdoem-me. Ninguém disse que seria fácil. Só que valeria à pena.
Aiiii
foi a primeira vez que estive desse lado aqui e pude perceber o quão difícil é
não poder pegar todos pelo colo e colocar na salynha, mas como tudo na vida
dependemos de escolhas. Eu quero agradecer a todos, todos mesmo, pois passar o
dia inteiro com vocês e ouvir o que cada um acreditava e pensava me fez renovar
a humanidade e fé nas pessoas, papel esse que o Ypisiolon sempre me
proporciona.
Quero
pedir desculpas para os não selecionados, sei que todos queriam muito, mas eu
tenho certeza que o mundo tem vocês de presente e vocês irão poder espalhar
todo o bem que transpira de seus poros. Nunca desistam dos seus sonhos, corram
atrás e não deixem escapar nunca a oportunidade que a vida lhes dão. <3 span=""> 3>
Aos
que passaram: eu to me roeeeendo de ansiedade pra poder conhecer mais cada um,
poder aprender com vocês e poder repassar o que já aprendi. Vocês são
liiindooos! Agora é só respirar fundo porque o show vai começar!!!
Dra
Augustyna (Iara Becco)
Y. Eu queria
expressar em palavras tudo o que essa letra significa. Eu queria poder
descrever todos esses sentimentos que afloram e transbordam. O que é o Y? Magia.
Ideais. Amor. Um sonho. Muito mais.
Não
sei, acho que ainda estou aprendendo o que é. Acho que, na verdade, nunca
conseguirei defini-lo. Mas uma coisa eu posso dizer: esse misto, chamado Y, não
está restrito a poucos 17m², enclausurado por
paredes laranjas. Não. Ele pode
estar em todo lugar. Em momentos, atitudes, sorrisos, olhares. E foi isso que
eu pude ver nesse domingo maravilhoso, pude ver em vocês. Vi Y. Senti Y. Aquele vermelho pulsando incessantemente na face,
no peito. Cada um com sua frequência. Todos tão belos.
Peço,
então, que acreditem nisso, independente do que lerem ao final. Acreditem no Y de vocês.
“Aviso-lhes
logo, que a visão do Y não é privilégio desses palhaços. Ela está nos pequenos,
está nos simples, está nos alegres, está nos misericordiosos, está até naquele
verdureiro da feira do dia de sexta que deixa o olho brilhar quando vê as
piruetas de alguns augustos e brancos que percorrem a rua sem medo e felizes.”
A
seleção do Y é muito diferente. Esse domingo foi muito diferente. Um bocado de
gente tentando ocupar e virar um pequenino tapete, queda de avião, traição
descoberta, gente soltando pum no elevador. Teve quadrilha, funk, telemarketing
espanhol, bruxas, gato de botas, professora de surf, galinha pintadinha,
poemas, histórias e piadas, danças desastradas e até debaixo d’água. E por ai
vai.
Mas
não é só por isso que é diferente. Tem algo que mexe com a gente (com os dois
lados). Tem uma carga, um sentimento (muitos, na verdade), um ar diferente.
Mexe com nossas emoções de tal forma que o riso se torna mais frouxo e até
mesmo lágrimas teimam em cair sem explicação. Nos expomos, deixamos transparecer
o que está lá dentro. E isso assusta, muitas vezes. É difícil².
Queria,
então, agradecer a vocês. Primeiro, pela confiança, por nos deixarem
conhece-los um pouco melhor. Segundo, por todos os momentos maravilhosos que
vocês nos proporcionaram. Cada currículo, cada foto, cada texto. Cada mímica,
cada rima, cada tapete. Cada sorriso, cada lágrima. Cada sentimento que vocês
se permitiram dividir conosco. Obrigada.
Bem,
aos que passaram: sejam bem-vindos, toddynhos! Estou muito ansiosa para estarmos
todos apertadinhos na nossa pequena salynha e feliz por poder compartilhar com
vocês esse nosso mundo, o nosso Y :o)
O
que eu vejo? Eu vejo Y .
Camila,
Dra
Caretynha
"Ganhaste a força dos que fizeram. Fazer é o móvel mais verdadeiro.
Ter feito é o divino; e que ninguém diga que não fizeste. Eu sou a testemunha:
dos movimentos, do esforço, dos suores, da vontade absoluta, do trabalho teu. E
da dor, que sempre é o que excede: a dor é o a mais que somos convocados a dar.
Ter feito. Eis tudo, quase tudo."
(Roberto Correia dos Santos, da peça teatral A
parteira)
Eu sou uma pessoa meio perdida, sabe? E difícil
se achar nesse mundo de multidões. Aí eu encontrei o Y, essa casa de muitas
moradas que acolhe uma ruma de gente diferente, incrusive eu, assim, sendo
eu. A seleção me faz gastar ATP, oh! Ela
mexe comigo, mexe muito, porque eu vejo humanidade nesse mundo que Galileu
equivocou-se ao chamar de elíptico. Ele é quadrado, de plástico, no formato de
caixa. Mas aí, quando tem seleção, eu tenho a sensação que jogam a autocensura
imposta por esse mundo de concreto, que gente senta ao lado de gente sem
conseguir ver gente, pras cucuias e nos mostram os mais doces segredos de
Pandora. E eu vejo choro, vejo risadas
nervosas, vejo meu reflexo refletido, vejo meu reflexo reprimido, eu, justo eu,
que focalizo a imagem antes de chegar a (aqui tem uma crase, mas o lado direito
do meu teclado está em greve) retina, eu posso ver. Eu vejo gente, sabe? Eu
vejo gente sendo gente, se mostrando pra gente, buscando uma ponte pra poder
chegar a mais gentes. Eu vejo gente fazendo um xeque mate pra essa morte da
vida, pra quem diz que hospital não é lugar de ser gente. Eu vejo gente
querendo encontrar a vida em plenitude onde a morte se faz presente, Eu vejo a
dúvida ser a maior certeza. E de tanto ver, esse não burocrático dói, dói
muito. Dói porque eu queria vocês tudim aqui conosco dançando Y. Mas mesmo com essa angustia e dor que a
seleção provoca em nós, encontro conforto em saber que nós somos um e
seguiremos entre o reflexo da luz, da surpresa e do desejo, sendo gentY para
tanta gente.
Lise
Dra. Pimentinha/Dr. Barbosão e tal..
Dra. Pimentinha/Dr. Barbosão e tal..
Eeeita
que foi mímica, pandeiro, tapete no abismo, lambada, galeto, banana, pipoca,
banana, xilito, pipoca, banana, xilito! E de mim, vem muita Gratidão! Gratidão
das grandes, grande que nem o tempo que demorou essa seleção.
Brigado
vocês pela doação, não só doação de tempo, mas principalmente doação de
sorrisos, doação de lágrimas tão bonitas, doação de segredos, doação de
momentos. Foi tudo sentido de um jeito tão bom, e fez tanto sentido sentir com
vocês. E tentei me doar também junto nesse movimento. Tentei SER junto com
vocês, me vendo como vocês, e em vocês, experimentando cada palavra, sentindo
do jeito mais humano que consigo atingir. Encangado nisso vêm também as
possíveis falhas, os enganos, e de ruma, mas vem muito acerto também, muita
segurança e confiança.
E
pense num sono! Mas arrependimento.. sinto nem o chêro. Passo bem agora, e
espero que vocês também. Meus parabéns pra todo mundo, pra todo mundo não..
melhor, pra cada um, pra cada caboré e cada manceba, cada olhar, cada coração.
E acalmem esses corações tão cheios de ânsia de fazer o bem, ânsia daquelas de
alvoroço, daquelas perturbações boas de deslocar
a realidade da realeza de um rei estagnado.
E vocês deslocaram, vocês me deslocaram.
Aos novos narizez muitos comprymydos, e já de agora, pra não perder
nem um segundo, umbora ser feliz! Se preparem pro aperto da salynha e pro
aperto dos abraços.
Segurem aí essas duas
músicas e sejam bem vindos:
Beto,
Dr. Chico Tetéu.
Aos participantes desta seleção,
Angústia, depressão
pós-fase, coração inquieto, orgulho dos meus já companheiros, sono, cansaço físico e mental... Incontáveis são os
sentimentos despertados dentro de nós durante uma seleção, “indizíveis” são as
sensações proporcionadas
por vocês!!!
Ahhh, a Seleção
nunca é fácil, nunca se repete, nunca não é complexa...Foram dois dias intensos, onde
ficamos mais de 10 horas (em cada um) debatendo não só sobre os candidatos, mas sobre nós
mesmos, de certa forma, pois nos víamos a todo instante em vocês...Já estivemos do lado
“daí” também!!!
Ishiii, a “Escolha”...Não
há O escolhido, não há O melhor, sintam-se especiais por terem dentro de
vocês e por nos mostrarem que não estamos sozinhos com as ideias de MUDAR, de FAZER A
DIFERENÇA, de DOAR, TRANSMITIR, REPASSAR...AMOR!!!
Agradeço a todos os
participantes, tanto da primeira como segunda fase, por nos proporcionarem esse
misto de sentimentos,
por nos darem esperança, por se abrirem conosco e por nos permitirem entrar um
pouco em suas vidas. Obrigada por nos unir cada vez mais e por nos dar a certeza de que estamos
no lugar certo!!!
Aos não aprovados,
deixo um trecho de um relato de uma visita dos Doutores da Alegria e peço que
não desistam, não deixem de acreditar no que sentem, não deixem o ‘espírito do Nariz Vermelho’ se desfazer nem a
faísca apagar. Não vejam isso como uma rejeição, mas sim como um novo começo, como uma nova
forma de olhar tudo ao redor.
“É um pouco difícil a gente levar um “não”. Principalmente
quando a gente quer muito o que
deseja. Mas temos que saber aprender a conduzir o “não”. O nosso senhor Aurélio, mestre das palavras, diz que o
“não” significa negação, recusa. Mas ele
não diz que esse “não” é pra sempre.
Existem muitos “não” que podemos transformar em “três letrilhas, todas bonitinhas, fáceis de dizer:
SIM.”
Aos aprovados, VÊM, GENTÊM!!!
Aproveitem todos os
momentos, risos, alegrias, tristezas, aprendizagem, reconstruam-se,
concretizem-se, entreguem-se de corpo e alma!!! “Do lado de cá” é um mundo
mágico, mas cheio de realidade, diferente e com diversas surpresas, onde abrir o CORAÇÃO é lei. Então, já tá bom de “mimimi”... Sejam bem-vindos!!!
Angélica Menezes
Dra.
MelekYnha =X;oD
Quem disse que o
tempo e a experiência deixam as coisas mais fáceis, nunca participou de uma
seleção do Y. Na minha quarta seleção, o apertynho no coração, a angustia da
seleção e a ansiedade continuam lá, tão fortes quanto na primeira.
Principalmente nessa, que tem gostinho de despedida ( apesar de saber despedYda
não existe no vocabulário Ypisiloniano).
Quinze pessoas!
Quinze pessoas tão diferentes, mas que carregam a mesma sementinha no coração.
E isso deu para perceber facilmente. Num brilho de um olhar, num sorriso de
canto de boca, num sorriso com os olhos, numa lágrima não contida e até mesmo
naquela que conseguiu ser contida. Numa gargalhada gostosa ou naquele sorriso
tímido. Eu me perguntei, como escolher dentre os quinze. Se você pensa que é
injusto, eu tenho certeza! Como seria justo olhar para uma pessoa que se abre,
se entrega, se doa para gente e para a nossa causa e filosofia durante todo um
domingo e dizer que não foi dessa vez? Não, não é justo. Por isso, aos não
selecionados eu peço minhas sinceras desculpas! Desculpa por não ter conseguido
captar aquilo que você, da sua forma, tentava me passar. E, se é que eu tenho
esse direito, fica um pedido... o Y não é uma letra qualquer, nem é um só um
projeto. Como alguém, não há muito, me disse, o Y é um estilo de vida. Então,
por favor, vivam o Y!! Não é preciso estar dentro para vivê-lo, disso eu tenho
certeza. Não deixem de regar a sementinha que eu vi tão claramento do coração
de cada um de vocês e nem deixem diminuir o brilho ENORME que vocês tem.
Existem muitas maneiras de ser Y, então por favor, sejam e continuem espalhando
esse amor sincero, despretencioso e puro de vocês.
Ao que encontrarão
seus nomes lá em baixo, sejam bem-vyndos! E fica também meu pedido: APROVEITEM!
Palavras nunca vão conseguir expressar o que esse projeto é para mim e o que
ele fez para mim. Por isso, doem-se para o Projeto, vivam também o Y. Façam
dele sua segunda casa. Cuidem dele, lutem por ele. Mantenha a chama acessa, e
não só isso, propaguem a chama! Eu tenho certeza que vocês nunca se
arrependerão. E a gente se ver na menor salynha, mas também a mais cheia de
amor!
E aos que
selecionaram, obrigada por compartilharem isso comigo. Obrigada por existirem.
Eu amo vocês e meu coraçãozinho já está apertadYnho de saudades! Vocês fizeram
parte do meu melhor na faculdade e eu sei que levarei vocês para sempre. Vocês
são minha lembrança boa, meu abraço apertado, meu sorriso sincero e frouxo e e
meu olhar brilhando. Vocês me ajudaram a passar por várias coisas nesses quatro
anos simplesmente por existirem. Vocês me fizeram crescer e me tornar uma
pessoa melhor e confiaram em mim até quando eu titubiei. À vocês, todo meu
amor, respeito e consideração.
BeYjos no coração
de cada um e um comprYmYdo bem apertado. :o)
Sarynha (Dra Zoa)
E então o dia raiou
nos tons mais sublimes que possam existir. Tons de sentimentos, fluidos ao
vento, sussurrando que adentraríamos nesse espelho presente para
encontrarmo-nos com o nosso reflexo futuro. Nós refletidos em cada ser
transformado. Transformados pela beleza do encontro.
Antes do caminho, achei interessante fazer um passeio pelas trilhas da lembrança. E quantas vivências a se tirar de um encontro passado, há aproximadamente um ano, refletido no que ainda se estava vivenciando?!
Ainda não sei dizer exatamente onde o encontro começa. Mas sei onde vi todos os rostos que participariam dele. Vozes em roda, circulando rimas, piruetando nomes. Em segundos foram parar em focos de pensamento conjunto, numa trama colorida, quebra-cabeça 63x79. Mede, troca, corta, gruda. Será possível?! E surgiram os tapetes voadores para um desafio ainda maior. Abraço grupal, cacundas variadas e um equilíbrio de equipe que nem meteoros deixaram pender... Ou não muito.
Rodando ponteiros, viajamos em risadas das mais variadas situações. Passamos por morta sorridente, banda "disentérica", elevadores, laboratórios, bêbado decadente. Saímos de paraquedas do avião, dando um colar de beijos para a sorte. Aterrissamos num quarto onde a emoção fez morada.
Chegou a nossa hora do quebra-cabeça! Fomos captando gestos, semblantes, palavras. Mergulhamos em oceanos diversos. Encontramos o singelo de cada momento. Sentimos o molhar de cílios e bochechas.
Atenção, cuidado e dedicação foram feitas 11 horas de entrevistas. 11 horas de ouvir e perguntar, de se emocionar. Entrega mútua, verdadeira. Doação de si mesmo. Dar-se de presente para o encontro. Essa ação que a vysyta proporciona como clown, mas que podemos fazer na vida real. Como fizeram à frente de nossos narizes. E o mais legal é perceber que o Y, essa letrinha de 3 pedaços, já faz parte de vocês de alguma forma.
Infelizmente nesse quebra-cabeça nem
todas as peças são possíveis de serem encaixadas. Talvez como começou, no
espaço em que se acomodou ou simplesmente por um acaso de configuração do
destino, não conseguimos completá-lo. Deixamos então pedacinhos do Y ainda
soltos. Transformados sim! Nós neles, neles em nós. Existências, mundos, suas
peculiaridades, capazes de humanizar o próximo. E isso nos conforta. Saber que
o resultado não é decisivo, saber que a essência continua, saber que temos
reflexos por aí, muito parecidos conosco. E ficarão contemplados em nossos corações.
Madrugada adentro fomos procurando os
nossos bandydos. Quem seria mais suspeito de ter roubado aquilo de leve que a
alma transparece? Um dos questionamentos
mais difíceis que nos podia ser dado. Relatividade, empatia, encantamento,
doação. E o bando foi surgindo.
Parabéns
ao grupo Todynho! Bem vindos a uma explosão de sentimentos. Cuidem e protejam
esse essencial invisível aos olhos. Vivam, aproveitem, compartilhem cada
momento desse mundo FANTÁÁÁSTICOO; onde perceberão que amor e saudade se
escrevem com Y.
Nos vimos novamente em reflexo, mais precisamente às 4:00 do dia 19.
Fui voltando inebriada em pensamentos
para casa, desconectando-me um pouco desse portal refletor. Avistei o céu pela
janela do quarto.
E então o dia raiou... Adormecemos em tons mais tranquilos.
Belle - Dra.
Pyrueta
Nos meus
tempos de miudeza, quando o futuro ainda era moço e os joelhos ainda eram
arranhados, tinha algo que muito fazia carnaval dentro de mim. Tinha fascinação
por fantasia que irrompia na realidade. Achava incrível quando histórias que
faziam o racional dar tilt à ponto de fumaçar driblavam, travessas, a realidade
meio professora-durona que não conhecia outro lugar senão o tal do possível. O
quão incrível era ver os heróis da Marvel (sempre gostei mais do homem aranha
que da bela adormecida) nos arranha-céus que eu via todo dia, que eu podia
tocar e sentir que eram reais?
Eu gostava
do encontro do impossível com o possível só pra poder dizer pro racional sisudo
que o irreal podia existir. Eu dava pulinhos agoniados (os pulinhos agoniados
com as coisas permanecem) com o paralelo. Eu gostava de me imaginar no encontro
entre dois mundos. E, no auge dos meus 18 anos, achei isso. O encontro entre
dois mundos. O encontro de vidas tão marcadas pela realidade, de lugares tão
possíveis que dificilmente alguém nunca foi a um (quem nunca implorou pra não
tomar injeção?), de corredores que nem o mais racional dos homens se atreveria
dizer que não são reais - sendo invadido por um mundo onde ser fora do tom é
condição, permitindo ser adentrado por uma fantasia semelhante a um humano
tocável (e montável na cacunda, puxado as calças coloridas que só algo irreal
sairia vestindo por ai, de nariz apertável que curiosamente estava sempre
vermelho, de sardas estranhamente coloridas e com formatos esquisitos de sol,
corações e chuva de confetes..)
E o mais
incrível desse encontro é que ele é meio parecido com aquelas bonecas
holandesas que tira uma de dentro da outra. O bonito é perceber que só é bonito
- que a maquiagem mesmo borrada e suada vira sardas, que o lápis de cor vira
varinha, que o jaleco vira capa voadora, que o chapéu colorido vira portal de
sair coelho - porque a boniteza vem dos olhos de gente
miúda, que tem o futuro ainda moço e que tem os joelhos arranhados... Percebi
que queria pouco quando desejava ver um encontro entre dois mundos. Ele só
acontece através do encontro com outros muitos, muitos, mundos de gente (ou gentezinhas) que tem
olhos de feitiços que transformam gente
comum em amor
em forma de gente. Em melhor parte da gente.
Eu tô
ansiosa pra conhecer os mundos de vocês! Sejam muito bem vindos! Nos vemos na
salynha!
Sarah M̶o̶n̶t̶e̶i̶r̶o̶ Aleatória Dra. Espilycute :o)
CHEGA! TÁ BOM! O que tinha pra ser falado já foi dito.
Vamos acabar com essa ansiedade ácida que corrói o nosso juízo frouxo!
Os aprovados na seleção do Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde
são:
Amanda Gomes –
Medicina
Ana Flávia – Medicina
José Vanildo –
Medicina
Laís Cunha – Medicina
Letícia Galvão –
Psicologia
Matheus Sebbe –
Odontologia
Mayko Vasconcelos –
Medicina
Rennan Abreu –
Medicina
Silvia Cristina
Gurgel – Enfermagem
Os toddynhos aprovados devem comparecer à sua
primeira reunião dia 30/05 (sexta-feira) às 12:30 na Salynha do Projeto Y, no
campus do Porangabussu.
Obrigada :o)
Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde.
20 de maio de 2014.