terça-feira, 20 de maio de 2014

RESULTADO DA SELEÇÃO PROJETO Y



Seleção Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde
Resultado Final

Boa noite! Aos que tanto esperaram, o Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde apresenta o resultado do seu processo seletivo de 2014! Antes de trazermos os nomes dos novos Yntegrantes, temos algumas palavrinhas pra vocês:

                Chegou o dia! A tão esperada segunda fase. O processo que começou com conversas em roda, currículos das mais variadas sortes, belas imagens e um espelho que refletiu distintas realidades, chegou ao seu ápice neste domingo. Não mais dependemos do esforço do pensamento - que buscou inferir elementos pessoais do material apresentado - para conhecer os Ipsilonianos em potencial. Os papéis coloridos que antes caíram sobre nós junto com a responsabilidade de ler e avaliar, transformaram-se nos tapetes nos quais os verdadeiros corpos se abraçavam pra não cair no abismo. As fotos em diferentes situações viraram rostos reais num passe de mágica e estes sorriram, choraram, imitaram, fizeram caretas ou caras de “que ideia idiota essa de chuva de meteo...AI!!!”
                Vocês estavam lá, na nossa frente. Que coisa mais incrivelmente belaassustadoraimpressionanteencantadoranervosafeliztudoaomesmotempo! Tempo... tá ai uma coisa que queríamos ter mais com vocês. Como gostaríamos de ter todo o tempo do mundo pra desfrutar da coragem de vocês em se apresentar em carne e osso, na nossa frente, criando o mais lindo dos encontros. Encontro esse que é tão caro para o que fazemos e acreditamos. Espaço é outra coisa que nos cairia bem, já que se interessar pelo nosso ideal de saúde já é mais do que o suficiente para merecer ser Y. Só que mais tempo não tivemos, e espaço nos falta, seja o físico, na salinha, ou nos critérios burocráticos-acadêmicos que definem as fronteiras integrante/ex-integrante/futuro-integrante/”não integrante oficialmente mas não por isso menos Y”. A realidade bate forte quando nos lembra de que toda seleção é injusta e mesmo cientes do merecimento de todos, aceitar mais pessoas do que o projeto pode abarcar é sabotar nossa produtividade e nos levaria a, a longo prazo, decepcionar justamente aqueles que compartilham de nossa filosofia: Vocês.
                E é por isso que, com a serenidade que só o sofrimento e a posterior elaboração trazem, enxugamos as lágrimas (suas e nossas), erguemos a cabeça e mostramos para o mundo o resultado de mais esta aventura. A seguir vocês lerão os retratos em texto do coração de cada um dos Ipsilonianos que participou dessa loucura que é a seleção do Y. É loucura e é difícil demais, porém conseguimos fazê-lo por confiar que vocês acreditam fielmente no mesmo que nós acreditamos: Ser Y não é só ser integrante de um projeto, é ser capaz de “encontrar o próprio sentido do Y pra você”, abandonando o status quo, o “protocolo”, o sentido pronto, o que o livro, o professor, o colega, a sociedade atribuiu. É estar disposto a ser “vida em meio a um mundo cheio de morte”, a ter coragem de unir profissão e vida, levantando a bandeira de uma saúde mais humana, mais amorosa, mais responsável, mais ética e mais saudável. Ter coragem de ser “Um Ponto”, seja de apoio, de luz ou final no meio de tantas vírgulas, reticências e interrogações que nos deparamos toda vez que entramos em contato com pacientes, familiares e profissionais nas instituições de saúde. Ter a coragem de amar. De descobrir e lembrar sempre que amor também se escreve com Y.
Humberto Miná/Dr. Birimbelo
 Acadêmico de Psicologia, concludente em 2014.1
Ipsiloniano Integrante de 2009 à 2011
Ipsiloniano para sempre.


Começo do jogo, aquele que você nem sabia que tinha aceitado jogar. Obrigada por terem se exposto, obrigada pela confiança, pela disponibilidade, pela paciência e pelos sorrisos.  Quem sou eu pra achar que posso dizer quem deve ou não ter o direito de falar a língua do Y, acho que quem tem 3 pontas no coração, não será parado por uma decisão minha.
Tudo se resume a momentos, o momento em que eu virei e vi um sorriso bobo por motivo nenhum, o momento em que eu olhei pro lado e vi um ato gentil sem pedir nada em troca, o momento em que eu ouvi uma piada que me fez rir pacas, apesar da minha cara de antipatia.
Peguei-me em alguns momentos olhando encantada pras palavras de alguém, mas também me peguei com medo de julgar errado uma palavra solta sem querer, simplesmente por que não estávamos olhando juntos pra mesma direção. Não posso dizer que tomei a única decisão correta, mas posso dizer que tomamos juntos a decisão que mais nos cabia naquele momento.
Aos que me viram saindo no final da tarde, sabem que não pude ficar até o final desse domingo suado e cheio de calos, mas a tristeza por não viver até o último segundo dessa etapa com cada um dos candidatos, vocês não podem compreender ainda.
Em momento algum esperei encontrar todas as peças do quebra-cabeça em um único candidato, até porque acredito que as peças desse quebra-cabeça só irão finalmente começar a se encaixar depois de lágrimas, de decepções, de angústias, de balões, de bolhas de sabão, de pancake, de glitter, de bombons jogados pelo moço da calçada e pela piadinha interna feita com o segurança do HU. Acho que o verdadeiro entendimento só começará a vir quando o nariz tiver inchado e com alergia e quando aquela personalidade extra que a gente carrega no bolso começar a sair e pintar a pele de calor.
Espero que tenhamos conseguido alcançar o máximo de justiça para com cada um dos candidatos e em momento algum alego perfeição, apenas uma extrema vontade de acertar.
Aos selecionados, meus mais sinceros parabéns, mal posso esperar para vê-los apertados em cima das pelúcias, relatando como Anderson Silva sorriu e como tal criança puxou seu chapéu ao te fazer de cavalinho.
“Viver por um mundo onde criança pode ser criança
E que eu faça sorrir quem antes chorava sua dor
Não é ignorar a ferida, mas dar esperança
É ajudar o outro a, no escuro, enxergar o amor.”
Mariana Costa Biermann.
Dra. KAKAU.


Leve engano. Leve engano se por algum momento achei que ia ser mais fácil. Como iria ser mais fácil? Com tantos e diferentes candidatos. Aqueles que enviaram seus currículos, suas redações espelhadas, suas fotos e que se dispuseram a passar o domingo i n t e i r o em uma casa desconhecida, com pessoas desconhecidas, tentando participar do até então desconhecido. Lugar esse tão conhecido por mim que há certo tempo ali estive. Tão insegura, tão esperançosa, tão nervosa. Não sei como me restam dedos hoje. 
Vocês, candydatos, trazem tudo à tona. Tudo o que foi construído até aqui. Vocês, formando um mosaico de 'talvez', mostram parte do mosaico que me constitui. Mosaico esse que tem grande parte preenchida por um amor colorido, cheio de cores vibrantes e sabores doces. Parte essa preenchida por pessoas e momentos. Sorrisos (muitos) e lágrimas (muitas). Parte essa que foi pintada com tinta permanente, que não larga.
Me engano ao pensar que passar por isso de seleção tudo de novo (e de novo, e de novo) seria menos doloroso. Como seria? Se são novas pessoas, novos momentos. 
"Portanto, a gratidão que jorra pela fonte do meu coração." 
Somente gratidão. Pela coragem de se mostrar tão intimamente a 18 olhares atentos. Pela fé em algo maior, algo melhor. Por mostrar que aquilo que nós acreditamos existe espalhado por aí, em meio a muros brancos e gelados, a salas de aula silenciosas e impermeáveis ao novo. Por ver no Y a esperança no fim do túnel, uma alternativa nesse mundo cancerígeno, um pedacinho do céu. Por confiar em alguéns provavelmente capazes de escolheres os próximos "Y". 
Como escolher em meio a tanto sentimento? Como escolher em meio a tanta transparência?
Essa tarefa a que nos propomos não é fácil. Nós procuramos em vocês e, às vezes, esbarramos em nós mesmos e temos a certeza de que o ser Y está espalhado por aí.
Na seleção a gente se re-conhece.

Aos que não passaram, por favor, continuem acreditando e propagando seus ideais. Você pode levar o seu Y pra qualquer lugar do mundo. E, se for ainda de sua vontade, outras seleções virão! 
Não jogue nosso nome na boca do sapo, 
nem faça vudu com nossa carinha. 
Nós também lamentamos muito a sua não-entrada na salynha.

Aos que passaram, sejam muito bem-vindos à essa família que se escreve com Y! 
Aproveitem cada momento: a primeira entrada na salynha, a primeira soneca agarrada com o Sr Cão e o Nemo, cada capacitação, cada reunião, cada visita, cada criança, cada abraço, cada beijo, cada sorriso, cada carão, cada RP, cada festinha, cada bolo, cada foto, cada seleção... 

aproveitem, porque todos os momentos são únicos.
se doem, porque você e tudo pode ser muito maior do que acredita.
falem, porque o coração merece ser esvaziado.
silenciem, "porque é no silêncio onde mais e melhor se diz".   
amem, porque todo amor ainda não é suficiente.
acreditem, porque esse mundo tá cheio de magia só esperando ser sentida e vista. 


Kaká.
Dra Nyna.



Meu (in)finito
Quando eu penso no Y, penso em bem mais que projeto de extensão. Talvez nos clichês óbvios, mas, mais ainda, no sentimento. Se há algo que não se nega aqui é sentimento. Às vezes, as lágrimas escorrem fácil, como quando a gente tá triste e recebe abraço de mãe. Parece que não tem como se segurar...
É difícil apontar um dedo inquisidor e falar quem deve e quem não deve. É mais difícil ainda, quando entramos no infinito particular de vocês, assim, sem nem pedir licença, e procuramos não as frases e sentenças de currículos, mas procuramos as entrelinhas. –Não é justo, vai ser um eco eterno na cabeça de alguns. E acreditem, não é mesmo. O eco continua na nossa.
Mas a nossa salinha, mesmo recheada de sonhos, é também de concreto e de burocracia. Não cabe todo mundo. A quem não passou, a vontade de ser Y, já é ser Y. Acreditem sempre! Sejam :osempre!
O “bem-vindo” de hoje é o meu “até já já” do projeto Y. Aqui é proibido ser ex, porque quem acredita no mundo y é eterno. Não necessariamente nos nomes que deixam, mas nos comprymydos, nos sorrisos e na alegria dos corredores. Vai parecer coisa de velho, mas tem momentos que a gente fica vendo a juventude brincar numa admiração surda da sua leveza e é aí que eu me torno infinito. Assim, a quem chega e a quem fica, sejam leves! E, mais importante, cuidem do meu sonho, cuidem do meu carinho, cuidem do meu filho pródigo.
“Home is wherever I'm with you”
Sempre.

Lorena Vasconcelos (Dra. Amora)



De "Efeito borboleta" até "Se beber não case", passando pelo seriado "19 horas" e até contemplando duas novas produções chamadas "Você Não Sabe o Quanto de Nescau Botei no Meu Toddy" e "Demandas&Demandas", esteve presente na seleção desse projeto Yspicial.
Foi uma super produção recheada de todos os gêneros. Dos mais calmos, tímidos e sorrateiros, com sorrisos e olhares cativantes, indo até aos mais explosivos e hiperativos e energizantes e criativos. E se os olhos realmente são os espelhos da alma /o que você vê?/ ,podem ter certeza que nossos olhos captaram, ou pelo menos tentaram  captar ao máximo, todos os reflexos dos mais variados tipos /de tudo ao meu amor serei atento/.  Nossa, e quantos reflexos agradáveis aos olhos, de dar vontade de ter mais olhos pra poder captar/sentir mais e mais. Alguns causados até por um simples ponto. 
Selecionar pessoas pra um projeto como esse não é tarefa fácil. Mesmo. Ainda mais quando as pessoas se rasgam e mostram todo o seu interior tão bruto e natural. Dúvidas, anseios, sonhos, medos, defeitos, qualidades, amor... Tudo aquilo que nos integra e forma. E é talvez que por isso a seleção do Y seja tão especial e ao mesmo tempo técnica e subjetiva. Ela mostra tudo o que temos em comum, mostra que todos somos iguais /clichê, mas verdade, e verdades sejam ditas/, com todas as nossas questões e ideais. E parece que essa letra de três pontas nos une ao reconhecermos isso, meio que como todos em um círculo ao redor dela. E um círculo vermelho chegaria a dizer, vermelho-vivo, cheio de sentimento e inquietude, vontade de mudar e fazer diferente. Vontade de quebrar tudo o que estamos acostumados a ver no cotidiano e no hospital, de quebrar esse quadrado rígido e escuro e áspero e rápido e fugaz com o outro, em que a calma e a paciência de prestar atenção aos detalhes não fazem parte.  
Muito obrigado por tentarem a seleção do projeto e quererem quebrar conosco o quadrado. Aos que não passaram, não desanimem de forma alguma. Desculpa se não vimos algo que quiseram passar. Continuem levando seus ideias na vida diária e colocando-os em pratica, pois é assim que a gente consegue mudar. Aos que passaram, brace yourselves, winter is coming. Posso nem descrever o que vem por aí. Pulem e não deixem a chama apagar, é o que digo para vocês. Aproveitem tudo e todos.
Aos que selecionaram, preciso nem dizer, 100 comentários, o que sinto por vocês. 
Não é Globo, mas a gente se vê por aí XD

Rogerio Malveira - Dr Baby




Foi intenso. Foi muito intenso. Depois de superadas (ou não) as dificuldades da 1ª fase, fomos para a 2ª. Um dia. Como, em apenas 1 dia, julgar quem, das pessoas que já são intrinsecamente Y, vai passar a pertencer ao grupo de arruaceiros que teima em querer conquistar o mundo? Não é possível. E não é mesmo. Fazemos parte do ‘Bloco do Talvez’ e qualquer decisão é demais pra gente, principalmente às 4hs da manhã. Mas essa decisão, especialmente, é impossível. Por isso que não é fácil de explicar, quem decide não é fulano, não é pessoa x, é pessoa Y. Ela tem que buscar lá no fundo interpretar que aquele brilhinho a mais no olho é o coração dela se refletindo naquele outro ser, e dizendo que é a vez dele brilhar. E não, não é justo. Mas o fato de saber que tem tanta gente espalhando pelo mundo a filosofia Y, a filosofia do amor, que vence sim tudo, e que vai sim conquistar o mundo, é o que conforta os nossos corações, o meu coração. Portanto, por favor, não deixa apagar essa luz que a gente viu aí dentro, continua espalhando esse amor ta?
Aos queridos ToddYnhos, novíssimos integrantes do Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde, tenho 2 coisas a dizer: PARABÉNS e APROVEITEM! Gritem, esperneiem, cantem, pulem, chorem! Chegou a sua vez!!!
Ta bem pertinho de a vida me obrigar a largar o osso, a deixar de fazer parte do grupo que proporciona experiências que mais emocionam, que mais transformam, que mais fazem sentido. E olha, dá uma dor sem tamanho, angustia o coração, e embarga a voz. Portanto, APROVEITEM. Venham com tuudo! Quero ver a salynha pipocando de toddynho! :o)
ComprimYdos!

“E que o amor arrebate. Que seja forte, contagioso e incurável!”
Joana Thaynara Torres Viana (Dra Tutti-FruttY)



Antes mesmo da porta da apertada salynha se abrir para gente entrar, há uma gente que se abre para um encontro propiciar. A porta de cada um é mais delicada, portanto mais difícil de abrir. Mas quando conseguimos atravessá-la é inevitável emoções sentir. Dentro dela há uma história, uma vida cheia de sentimento, um sujeito cheio de sonho, um artista, uma criança. Há corpo, há arte, há gente, há vida, há Y. E o Y parece já estar na bagagem de cada um, pois é mais que uma extensão da faculdade, é mais que um trabalho em grupo, é mais. E se o próprio Y excede os m² da salinha e do próprio hospital, ele se hospeda num lugar mais quentinho, aconchegante, afinal. Está em cada qual, que mesmo sem permanecer aqui dentro ou sem ter um palhaço, construirá um mundo novo e diferente do normal.
Um comprimydo forte de muita gratidão, só tome cuidado pras minhas lombrigas não caírem do meu buchão! Obrigada por abrir as portas do que chamamos de “coração”!
Dra CAQUY :O)


Não irei falar de um amor perfeito, embora convicto de que tange a um amor que é sincero e que sempre está em construção ...
Após 19 horas seguidas de seleção... Um espelho, um sonhorimas incertas, gestos únicos, meteoros, um penhasco em um tapete, um velório errado, uma queda de avião, níveis de sentimento e, principalmente, a entrega de si mesmo! Parece que foi tudo misturado e jogado em um liquidificador com muito Toddy e deu nesse misto que podemos chamar nessa seleção do Y e que seleção! Foi tudo muito intenso, uma explosão de sentimentos puros e destemidos do pudor, foram desnudos de toda e qualquer forma de se apresentar ao outro.
Despidos e revirados ao avesso de si com sentimentos que não couberam e ficaram a flor da pele daqueles que se entregaram verdadeiramente, sobre esse tal espelho que nos mostrou que um mundo pode ser pequeno quando o que temos em nossos corações é o sonhar!
Sei que o coração já não aguenta de tanta ansiedade, porque é um sentimento que sempre bate a porta quando é algo tão batalhado por nossos sentimentos, no entanto saibam que o mais angustiante já passou! Nossos corações embora enormes desse fluxo de sentimentos que vocês nos jogaram, só pode escolher uma parte desses sonhadores para se tornarem Ypslonianos, juro que tentamos fazer o melhor, pudera a gente poder colocar todos esses sonhos na nossa salYnha, mas infelizmente ainda não podemos, mas saibam que onde vocês estejam, serão Y, mas não desistam, acreditem!
Cada sorriso, cada entrega nos engrandeceu bastante... Que o amor em forma de Y seja essa nova virtude de vocês, que essa Geração T o d Y n h o  venha trazer consigo essa sinceridade que é ser Y. Vocês me fizeram, a cada instante, saber o porquê nascemos pra ser Y e o porquê acreditamos no propósito do Y, só tenho que dizer: muito obrigado!
Abracem, vivam, amem, sejam Y!
Sejam bem-vindos! A gente se encontra na salynhacomprymydos! <3 span="">
Elias de Brito (Dr. Serelepe).


Momento únyco, momento ynesquecyvel. É ynteressante e ao mesmo tempo assustador sentyr um DEJAVU de que já tynha passado por tudo aquylo. Saber e entender a angustya, medos e anseyos de outras pessoas. Pessoas essas que você não conhece tão bem, mas já se acha yntymo delas. Mays estranho é perceber que você agora esta desse lado tentando entender e compreender cada pessoa que esteve ay do lado de lá. É por ysso, por essa mystura de sentymentos e sensações que se confundem com anseyos, alegryas e medo que não são mays seus, mas fazem parte desse processo. Ynfelyzmente temos que escolher. E há tempo para tudo e para todos. Parabéns a vocês que o tempo chegou, sejam bem vyndos. E a vocês que o tempo não é agora, não desystam, contynuem, persystam. Quando você descobrYr e sentyr que o amor se escreve com Ypsilon, vai perceber que tudo valeu a pena.
Dra. Floorzinha :o)
Áurea Castro.


Preparados? Quem aqui ta preparado? A gente fala, pensa, estuda.. Preparados? Prontos? Quem aqui está? 

Toda vez que eu vou colocar um nariz vermelho eu me pergunto se estou preparada.. Não, eu nunca tô. 
Encontrar aquela nariguda atrevida que mora aqui dentro de mim é sempre um desafio. 
Não estar pronta significa sempre uma respiração profunda, um coração acelerado, uma mão suada. 
Não estar pronta também pode ser insegurança, dúvida e medo do que vou encontrar em mim e no outro. 
Dizem que não estar pronta é também atraso.. Ah, os atrasos! Como me perseguem.. Ou sou eu que faço questão de fazer parte deles e eles de mim? 
Atraso. Atrás. Traz. O que se traz por trás do atraso? Não, não estou defendendo a falta de compromisso.. Mas abstraindo sobre o atraso, o que é ele senão um tempo doado a outra atividade? Pois é, eu atraso. E será que eu  atraso porque escolho me doar ao não convencional, ao que a sociedade diz que não é prioridade, ao ridículo, ao prazer, às sensações boas? 

Não estar pronta é desafio constante. A insegurança me faz querer dar o meu melhor sempre! Não saber que vai dar certo (e desejar muito que o "certo" aconteça!) me dá forças pra colocar tudo que eu sou naquele nariz vermelho.  

Por isso tudo, não estar pronta é crescer. O mais importante disso é estar mais forte, mais sabido e com mais experiências no final.. O importante é conseguir refletir sobre os fatos de forma crítica e madura. 
É ficar mais completo. Mais denso. Mais profundo. 

É conseguir olhar no espelho e ver além do que se vê. Por que do que adianta estar em frente do mais lindo espelho e enxergar só o reflexo?

Aos corações ansiosos, eu sinceramente desejo que vocês nunca estejam prontos; desejo que vocês se surpreendam com a vida, com as pessoas e com vocês mesmos. Desejo de todo o meu coração que vocês não deixem que matem seus ideais.. E acreditem, muita gente vai tentar fazer isso! Espalhem todo o amor, a alegria e a esperança de um mundo melhor que vocês nos mostraram nesse fim de semana. É motivador saber que tanta gente legal acredita no que o Y acredita e que vive o sentimento cultivado por nós! 

Aos nomes que estão nesse email, muita sorte no novo que se inicia, estou ansiosa para receber vocês na salynha! 


"Nesse nosso desbravar, emanemo-nos amor, até quando suceder de silenciar o que nos trouxe até aqui" Fernando Anitelli


Bárbara Caúla Sampaio ou Babi ou Dra Pupy 



-Mas Eu Me Mordo De Ciúmes,
Perdoem-me.
Sim, por favor, perdoem-me.
Perdoem-me por testá-los.
Perdoem-me por julgá-los.
Se o faço, é porque possuo algo que quero proteger. Algo que amo. E isso desperta o que há de pior e de melhor em mim. O que há de melhor para que eu consiga inspirar no outro o amor que em mim floresceu. E o que há de pior para que eu possa testar a dignidade desse amor.
E sim, eu sei, quem sou eu?! Quem sou eu para julgar o outro?! Quem sou eu para julgar se é digno o amor do outro?! Mas perdoem-me outra vez, é essa vaidade de quem ama que se julga digna de defender e capaz de saber o que é melhor para o objeto de seu amor.
Então é por isso que eu peço a todos vocês que chegaram até aqui, independente de resultados, que perdoem-me por tê-los julgado tanto pelo que fizeram quanto pelo que eu apenas supus que fizeram. É que somente o visual é superficial. E eu tento ir além daquele simples movimento corporal e tentar entender a motivação pessoal por trás de cada articulação, de cada verbalização. É difícil, mesmo, essa arte de tentar ler entre as linhas, descobrir tanto o X quanto o Y e o Z escondido à luz de cada equação, e por isso eu acabo sendo injusto. Então, justamente por isso, eu peço o vosso perdão.
E aos que chegaram até aqui e aqui continuarão, por favor, perdoem-me novamente, mas meu tempo já é curto, e eu até sei que muito de vocês já foi exigido e em muito vocês se mostraram, se expuseram, mas eu continuarei aqui me achando no direito de conhecer vocês, de explorar ao máximo seus universos particulares, descobrir seus medos e anseios, suas graças e motivações, cavar e cavar cada vez mais fundo, profundo, indo além da carne e descobrindo nuas as suas verdades, até que tenhamos nossas essências brutas expostas em reconhecimento mútuo. Porque são essas essências expostas que serão capazes de amar e defender um ideal, sem ter absolutamente nada a temer. Sim, é isso que eu quero de vocês, suas essências em sua forma mais pura, pois serão a essas essências que estarei entregando algo que amo.
 -Dr. Zynho.
PS: Perdoem-me. Ninguém disse que seria fácil. Só que valeria à pena.

 O que eu vi? Vi 15 corações pulsando com muita vontade, vontade de mais, vontade demais! Vi angústias, anseios, nervosismo, pureza cristalina nas palavras somadas a muito sentimento e verdade. Esses corações se abriram e se mostraram, alguns com timidez e outros na verdade escancararam essa máquina pulsante e eu agradeço por isso, pela confiança que depositaram em pessoas estranhas, mas que na verdade tem o mesmo propósito e ideal que é só fazer desse mundo tão “desenganado” um lugar melhor de se viver e conviver. E assim, poder levar não só alegria, mas a preciosa paz a quem necessita.
Aiiii foi a primeira vez que estive desse lado aqui e pude perceber o quão difícil é não poder pegar todos pelo colo e colocar na salynha, mas como tudo na vida dependemos de escolhas. Eu quero agradecer a todos, todos mesmo, pois passar o dia inteiro com vocês e ouvir o que cada um acreditava e pensava me fez renovar a humanidade e fé nas pessoas, papel esse que o Ypisiolon sempre me proporciona.
Quero pedir desculpas para os não selecionados, sei que todos queriam muito, mas eu tenho certeza que o mundo tem vocês de presente e vocês irão poder espalhar todo o bem que transpira de seus poros. Nunca desistam dos seus sonhos, corram atrás e não deixem escapar nunca a oportunidade que a vida lhes dão. <3 span="">
Aos que passaram: eu to me roeeeendo de ansiedade pra poder conhecer mais cada um, poder aprender com vocês e poder repassar o que já aprendi. Vocês são liiindooos! Agora é só respirar fundo porque o show vai começar!!!
Dra Augustyna (Iara Becco)



Y. Eu queria expressar em palavras tudo o que essa letra significa. Eu queria poder descrever todos esses sentimentos que afloram e transbordam. O que é o Y?  Magia. Ideais. Amor. Um sonho. Muito mais.
Não sei, acho que ainda estou aprendendo o que é. Acho que, na verdade, nunca conseguirei defini-lo. Mas uma coisa eu posso dizer: esse misto, chamado Y, não está restrito a poucos 17m², enclausurado por paredes laranjas. Não. Ele pode estar em todo lugar. Em momentos, atitudes, sorrisos, olhares. E foi isso que eu pude ver nesse domingo maravilhoso, pude ver em vocês. Vi Y. Senti Y. Aquele vermelho pulsando incessantemente na face, no peito. Cada um com sua frequência. Todos tão belos.
Peço, então, que acreditem nisso, independente do que lerem ao final. Acreditem no Y de vocês.
“Aviso-lhes logo, que a visão do Y não é privilégio desses palhaços. Ela está nos pequenos, está nos simples, está nos alegres, está nos misericordiosos, está até naquele verdureiro da feira do dia de sexta que deixa o olho brilhar quando vê as piruetas de alguns augustos e brancos que percorrem a rua sem medo e felizes.”

A seleção do Y é muito diferente. Esse domingo foi muito diferente. Um bocado de gente tentando ocupar e virar um pequenino tapete, queda de avião, traição descoberta, gente soltando pum no elevador. Teve quadrilha, funk, telemarketing espanhol, bruxas, gato de botas, professora de surf, galinha pintadinha, poemas, histórias e piadas, danças desastradas e até debaixo d’água. E por ai vai.

Mas não é só por isso que é diferente. Tem algo que mexe com a gente (com os dois lados). Tem uma carga, um sentimento (muitos, na verdade), um ar diferente. Mexe com nossas emoções de tal forma que o riso se torna mais frouxo e até mesmo lágrimas teimam em cair sem explicação. Nos expomos, deixamos transparecer o que está lá dentro. E isso assusta, muitas vezes. É difícil².

Queria, então, agradecer a vocês. Primeiro, pela confiança, por nos deixarem conhece-los um pouco melhor. Segundo, por todos os momentos maravilhosos que vocês nos proporcionaram. Cada currículo, cada foto, cada texto. Cada mímica, cada rima, cada tapete. Cada sorriso, cada lágrima. Cada sentimento que vocês se permitiram dividir conosco. Obrigada.

Bem, aos que passaram: sejam bem-vindos, toddynhos! Estou muito ansiosa para estarmos todos apertadinhos na nossa pequena salynha e feliz por poder compartilhar com vocês esse nosso mundo, o nosso Y :o)

O que eu vejo? Eu vejo Y .

Camila,
Dra Caretynha


"Ganhaste a força dos que fizeram. Fazer é o móvel mais verdadeiro. Ter feito é o divino; e que ninguém diga que não fizeste. Eu sou a testemunha: dos movimentos, do esforço, dos suores, da vontade absoluta, do trabalho teu. E da dor, que sempre é o que excede: a dor é o a mais que somos convocados a dar. Ter feito. Eis tudo, quase tudo."

(Roberto Correia dos Santos, da peça teatral A parteira)
Eu sou uma pessoa meio perdida, sabe? E difícil se achar nesse mundo de multidões. Aí eu encontrei o Y, essa casa de muitas moradas que acolhe uma ruma de gente diferente, incrusive eu, assim, sendo eu.  A seleção me faz gastar ATP, oh! Ela mexe comigo, mexe muito, porque eu vejo humanidade nesse mundo que Galileu equivocou-se ao chamar de elíptico. Ele é quadrado, de plástico, no formato de caixa. Mas aí, quando tem seleção, eu tenho a sensação que jogam a autocensura imposta por esse mundo de concreto, que gente senta ao lado de gente sem conseguir ver gente, pras cucuias e nos mostram os mais doces segredos de Pandora.  E eu vejo choro, vejo risadas nervosas, vejo meu reflexo refletido, vejo meu reflexo reprimido, eu, justo eu, que focalizo a imagem antes de chegar a (aqui tem uma crase, mas o lado direito do meu teclado está em greve) retina, eu posso ver. Eu vejo gente, sabe? Eu vejo gente sendo gente, se mostrando pra gente, buscando uma ponte pra poder chegar a mais gentes. Eu vejo gente fazendo um xeque mate pra essa morte da vida, pra quem diz que hospital não é lugar de ser gente. Eu vejo gente querendo encontrar a vida em plenitude onde a morte se faz presente, Eu vejo a dúvida ser a maior certeza. E de tanto ver, esse não burocrático dói, dói muito. Dói porque eu queria vocês tudim aqui conosco dançando Y.  Mas mesmo com essa angustia e dor que a seleção provoca em nós, encontro conforto em saber que nós somos um e seguiremos entre o reflexo da luz, da surpresa e do desejo, sendo gentY para tanta gente.
Lise
Dra. Pimentinha/Dr. Barbosão e tal..


Eeeita que foi mímica, pandeiro, tapete no abismo, lambada, galeto, banana, pipoca, banana, xilito, pipoca, banana, xilito! E de mim, vem muita Gratidão! Gratidão das grandes, grande que nem o tempo que demorou essa seleção.
Brigado vocês pela doação, não só doação de tempo, mas principalmente doação de sorrisos, doação de lágrimas tão bonitas, doação de segredos, doação de momentos. Foi tudo sentido de um jeito tão bom, e fez tanto sentido sentir com vocês. E tentei me doar também junto nesse movimento. Tentei SER junto com vocês, me vendo como vocês, e em vocês, experimentando cada palavra, sentindo do jeito mais humano que consigo atingir. Encangado nisso vêm também as possíveis falhas, os enganos, e de ruma, mas vem muito acerto também, muita segurança e confiança.
E pense num sono! Mas arrependimento.. sinto nem o chêro. Passo bem agora, e espero que vocês também. Meus parabéns pra todo mundo, pra todo mundo não.. melhor, pra cada um, pra cada caboré e cada manceba, cada olhar, cada coração. E acalmem esses corações tão cheios de ânsia de fazer o bem, ânsia daquelas de alvoroço, daquelas perturbações boas de deslocar a realidade da realeza de um rei estagnado.
E vocês deslocaram, vocês me deslocaram.
Aos novos narizez muitos comprymydos, e já de agora, pra não perder nem um segundo, umbora ser feliz! Se preparem pro aperto da salynha e pro aperto dos abraços.
Segurem aí essas duas músicas e sejam bem vindos:
Beto,
Dr. Chico Tetéu.


Aos participantes desta seleção,
Angústia, depressão pós-fase, coração inquieto, orgulho dos meus já companheiros, sono, cansaço físico e mental... Incontáveis são os sentimentos despertados dentro de nós durante uma seleção, “indizíveis” são as sensações proporcionadas por vocês!!!
Ahhh, a Seleção nunca é fácil, nunca se repete, nunca não é complexa...Foram dois dias intensos, onde ficamos mais de 10 horas (em cada um) debatendo não só sobre os candidatos, mas sobre nós mesmos, de certa forma, pois nos víamos a todo instante em vocês...Já estivemos do lado “daí” também!!!
Ishiii, a “Escolha”...Não há O escolhido, não há O melhor, sintam-se especiais por terem dentro de vocês e por nos mostrarem que não estamos sozinhos com as ideias de MUDAR, de FAZER A DIFERENÇA, de DOAR, TRANSMITIR, REPASSAR...AMOR!!!
Agradeço a todos os participantes, tanto da primeira como segunda fase, por nos proporcionarem esse misto de sentimentos, por nos darem esperança, por se abrirem conosco e por nos permitirem entrar um pouco em suas vidas. Obrigada por nos unir cada vez mais e por nos dar a certeza de que estamos no lugar certo!!!
Aos não aprovados, deixo um trecho de um relato de uma visita dos Doutores da Alegria e peço que não desistam, não deixem de acreditar no que sentem, não deixem o ‘espírito do Nariz Vermelho’ se desfazer nem a faísca apagar. Não vejam isso como uma rejeição, mas sim como um novo começo, como uma nova forma de olhar tudo ao redor.   
“É um pouco difícil a gente levar um “não”. Principalmente quando a gente quer muito o que deseja. Mas temos que saber aprender a conduzir o “não”. O nosso senhor Aurélio, mestre das palavras, diz que o “não” significa negação, recusa. Mas ele não diz que esse “não” é pra sempre. Existem muitos “não” que podemos transformar em “três letrilhas, todas bonitinhas, fáceis de dizer: SIM.”
Aos aprovados, VÊM, GENTÊM!!!
Aproveitem todos os momentos, risos, alegrias, tristezas, aprendizagem, reconstruam-se, concretizem-se, entreguem-se de corpo e alma!!! “Do lado de cá” é um mundo mágico, mas cheio de realidade, diferente e com diversas surpresas, onde abrir o CORAÇÃO é lei. Então, já tá bom de “mimimi”... Sejam bem-vindos!!! 
Angélica Menezes
Dra. MelekYnha =X;oD


Quem disse que o tempo e a experiência deixam as coisas mais fáceis, nunca participou de uma seleção do Y. Na minha quarta seleção, o apertynho no coração, a angustia da seleção e a ansiedade continuam lá, tão fortes quanto na primeira. Principalmente nessa, que tem gostinho de despedida ( apesar de saber despedYda não existe no vocabulário Ypisiloniano). 
Quinze pessoas! Quinze pessoas tão diferentes, mas que carregam a mesma sementinha no coração. E isso deu para perceber facilmente. Num brilho de um olhar, num sorriso de canto de boca, num sorriso com os olhos, numa lágrima não contida e até mesmo naquela que conseguiu ser contida. Numa gargalhada gostosa ou naquele sorriso tímido. Eu me perguntei, como escolher dentre os quinze. Se você pensa que é injusto, eu tenho certeza! Como seria justo olhar para uma pessoa que se abre, se entrega, se doa para gente e para a nossa causa e filosofia durante todo um domingo e dizer que não foi dessa vez? Não, não é justo. Por isso, aos não selecionados eu peço minhas sinceras desculpas! Desculpa por não ter conseguido captar aquilo que você, da sua forma, tentava me passar. E, se é que eu tenho esse direito, fica um pedido... o Y não é uma letra qualquer, nem é um só um projeto. Como alguém, não há muito, me disse, o Y é um estilo de vida. Então, por favor, vivam o Y!! Não é preciso estar dentro para vivê-lo, disso eu tenho certeza. Não deixem de regar a sementinha que eu vi tão claramento do coração de cada um de vocês e nem deixem diminuir o brilho ENORME que vocês tem. Existem muitas maneiras de ser Y, então por favor, sejam e continuem espalhando esse amor sincero, despretencioso e puro de vocês.
Ao que encontrarão seus nomes lá em baixo, sejam bem-vyndos! E fica também meu pedido: APROVEITEM! Palavras nunca vão conseguir expressar o que esse projeto é para mim e o que ele fez para mim. Por isso, doem-se para o Projeto, vivam também o Y. Façam dele sua segunda casa. Cuidem dele, lutem por ele. Mantenha a chama acessa, e não só isso, propaguem a chama! Eu tenho certeza que vocês nunca se arrependerão. E a gente se ver na menor salynha, mas também a mais cheia de amor! 
E aos que selecionaram, obrigada por compartilharem isso comigo. Obrigada por existirem. Eu amo vocês e meu coraçãozinho já está apertadYnho de saudades! Vocês fizeram parte do meu melhor na faculdade e eu sei que levarei vocês para sempre. Vocês são minha lembrança boa, meu abraço apertado, meu sorriso sincero e frouxo e e meu olhar brilhando. Vocês me ajudaram a passar por várias coisas nesses quatro anos simplesmente por existirem. Vocês me fizeram crescer e me tornar uma pessoa melhor e confiaram em mim até quando eu titubiei. À vocês, todo meu amor, respeito e consideração.
BeYjos no coração de cada um e um comprYmYdo bem apertado. :o)
                                                                                                                Sarynha (Dra Zoa)

E então o dia raiou nos tons mais sublimes que possam existir. Tons de sentimentos, fluidos ao vento, sussurrando que adentraríamos nesse espelho presente para encontrarmo-nos com o nosso reflexo futuro. Nós refletidos em cada ser transformado. Transformados pela beleza do encontro.

Antes do caminho, achei interessante fazer um passeio pelas trilhas da lembrança. E quantas vivências a se tirar de um encontro passado, há aproximadamente um ano, refletido no que ainda se estava vivenciando?!

Ainda não sei dizer exatamente onde o encontro começa. Mas sei onde vi todos os rostos que participariam dele. Vozes em roda, circulando rimas, piruetando nomes. Em segundos foram parar em focos de pensamento conjunto, numa trama colorida, quebra-cabeça 63x79. Mede, troca, corta, gruda. Será possível?! E surgiram os tapetes voadores para um desafio ainda maior. Abraço grupal, cacundas variadas e um equilíbrio de equipe que nem meteoros deixaram pender... Ou não muito.

Rodando ponteiros, viajamos em risadas das mais variadas situações. Passamos por morta sorridente, banda "disentérica", elevadores, laboratórios, bêbado decadente. Saímos de paraquedas do avião, dando um colar de beijos para a sorte. Aterrissamos num quarto onde a emoção fez morada.

Chegou a nossa hora do quebra-cabeça! Fomos captando gestos, semblantes, palavras. Mergulhamos em oceanos diversos. Encontramos o singelo de cada momento. Sentimos o molhar de cílios e bochechas.

Atenção, cuidado e dedicação foram feitas 11 horas de entrevistas. 11 horas de ouvir e perguntar, de se emocionar. Entrega mútua, verdadeira. Doação de si mesmo. Dar-se de presente para o encontro. Essa ação que a vysyta proporciona como clown, mas que podemos fazer na vida real. Como fizeram à frente de nossos narizes. E o mais legal é perceber que o Y, essa letrinha de 3 pedaços, já faz parte de vocês de alguma forma. 

Infelizmente nesse quebra-cabeça nem todas as peças são possíveis de serem encaixadas. Talvez  como começou, no espaço em que se acomodou ou simplesmente por um acaso de configuração do destino, não conseguimos completá-lo. Deixamos então pedacinhos do Y ainda soltos. Transformados sim! Nós neles, neles em nós. Existências, mundos, suas peculiaridades, capazes de humanizar o próximo. E isso nos conforta. Saber que o resultado não é decisivo, saber que a essência continua, saber que temos reflexos por aí, muito parecidos conosco. E ficarão contemplados em nossos corações.

Madrugada adentro fomos procurando os nossos bandydos. Quem seria mais suspeito de ter roubado aquilo de leve que a alma transparece?  Um dos questionamentos mais difíceis que nos podia ser dado. Relatividade, empatia, encantamento, doação. E o bando foi surgindo.

Parabéns ao grupo Todynho! Bem vindos a uma explosão de sentimentos. Cuidem e protejam esse essencial invisível aos olhos. Vivam, aproveitem, compartilhem cada momento desse mundo FANTÁÁÁSTICOO; onde perceberão que amor e saudade se escrevem com Y.

Nos vimos novamente em reflexo, mais precisamente às 4:00 do dia 19.
Fui voltando inebriada em pensamentos para casa, desconectando-me um pouco desse portal refletor. Avistei o céu pela janela do quarto.

E então o dia raiou... Adormecemos em tons mais tranquilos.
 Belle - Dra. Pyrueta


Nos meus tempos de miudeza, quando o futuro ainda era moço e os joelhos ainda eram arranhados, tinha algo que muito fazia carnaval dentro de mim. Tinha fascinação por fantasia que irrompia na realidade. Achava incrível quando histórias que faziam o racional dar tilt à ponto de fumaçar driblavam, travessas, a realidade meio professora-durona que não conhecia outro lugar senão o tal do possível. O quão incrível era ver os heróis da Marvel (sempre gostei mais do homem aranha que da bela adormecida) nos arranha-céus que eu via todo dia, que eu podia tocar e sentir que eram reais?
Eu gostava do encontro do impossível com o possível só pra poder dizer pro racional sisudo que o irreal podia existir. Eu dava pulinhos agoniados (os pulinhos agoniados com as coisas permanecem) com o paralelo. Eu gostava de me imaginar no encontro entre dois mundos. E, no auge dos meus 18 anos, achei isso. O encontro entre dois mundos. O encontro de vidas tão marcadas pela realidade, de lugares tão possíveis que dificilmente alguém nunca foi a um (quem nunca implorou pra não tomar injeção?), de corredores que nem o mais racional dos homens se atreveria dizer que não são reais - sendo invadido por um mundo onde ser fora do tom é condição, permitindo ser adentrado por uma fantasia semelhante a um humano tocável (e montável na cacunda, puxado as calças coloridas que só algo irreal sairia vestindo por ai, de nariz apertável que curiosamente estava sempre vermelho, de sardas estranhamente coloridas e com formatos esquisitos de sol, corações e chuva de confetes..)
E o mais incrível desse encontro é que ele é meio parecido com aquelas bonecas holandesas que tira uma de dentro da outra. O bonito é perceber que só é bonito - que a maquiagem mesmo borrada e suada vira sardas, que o lápis de cor vira varinha, que o jaleco vira capa voadora, que o chapéu colorido vira portal de sair coelho - porque a boniteza vem dos olhos de gente miúda, que tem o futuro ainda moço e que tem os joelhos arranhados... Percebi que queria pouco quando desejava ver um encontro entre dois mundos. Ele só acontece através do encontro com outros muitos, muitos, mundos de gente (ou gentezinhas) que tem olhos de feitiços que transformam gente comum em amor em forma de gente. Em melhor parte da gente.
Eu tô ansiosa pra conhecer os mundos de vocês! Sejam muito bem vindos! Nos vemos na salynha!
Sarah M̶o̶n̶t̶e̶i̶r̶o̶ Aleatória Dra. Espilycute :o)


CHEGA! TÁ BOM! O que tinha pra ser falado já foi dito. Vamos acabar com essa ansiedade ácida que corrói o nosso juízo frouxo!
Os aprovados na seleção do Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde são:

Amanda Gomes – Medicina
Ana Flávia – Medicina
José Vanildo – Medicina
Laís Cunha – Medicina
Letícia Galvão – Psicologia
Matheus Sebbe – Odontologia
Mayko Vasconcelos – Medicina
Rennan Abreu – Medicina
Silvia Cristina Gurgel – Enfermagem


Os toddynhos aprovados devem comparecer à sua primeira reunião dia 30/05 (sexta-feira) às 12:30 na Salynha do Projeto Y, no campus do Porangabussu.

Obrigada :o)

Projeto Y de Riso, Sorriso e Saúde.

20 de maio de 2014.


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