segunda-feira, 12 de maio de 2014

"O que você vê?!"
Em um dia normal, para uma pessoa normal, provavelmente diríamos que um espelho. Um espelho e nele refletido as nossas máscaras, que por vezes em muito diferem do nosso eu. Mas hoje não é um dia normal. E nós não somos normais. Não hoje. Não nós.
Por mais que dois dias nunca sejam iguais, ainda assim hoje consegue ser um dia diferente. Porque, pela sétima vez em muito tempo, esse espelho que se encontra diante de nós deixou de ser um objetivo ordinário e se transformou novamente no Aleph. Sim, o Aleph, este ponto único no universo no qual toda a existência converge, e que nele tudo aquilo que existe pode ser refletido.
E é incrível percebermos quantos mundos diferentes estão refletidos em cada pedaço desse espelho, todos unidos pelo mesmo ideal, porque por mais que saibamos que o Y é uma letra composta por três traços, ela vai muito além disso. O Y, em sua verdade, é composto por todos aqueles que, mesmo sem nem saberem da sua existência, acreditam no seu ideal e o vivem diariamente, mesmo que sem perceber.
E de todos os mundos que nele estão refletidos, hoje procuramos por aqueles que nos refletem, pois chegou a hora de renovarmos as energias para mantermos a chama acesa. Então hoje, das infinitas imagens que se formam diante do nosso reflexo, algumas estão refletindo, diríamos que emanando até, uma áurea especial, um brilho intenso que as fazem se destacarem dentre esse infinito de desconhecidos mundos familiares.
Quarenta, para ser mais exato.
Quarenta aparências.
Quarenta corações.
Quarenta existências.
Quarenta emoções.
Todas tentando se comunicar com o que de melhor existe dentro de sim. Todas querendo ser ouvidas. E acreditem, nós ouvimos! Ouvimos tudo aquilo o que se havia para ouvir, fossem os risos de alegria, as gargalhadas de felicidade ou os gritos de euforia, e até mesmo todas aqueles outros sons ocultos que estavam escondidos nas entrelinhas, tantos os ofuscados pelo brilho intenso de um olhar quanto os submersos no fundos das lágrimas e os gritos abafados que ainda ecoam devido uma dor intangível, seja ela de uma vivência sofrível ou uma perda incomparável.
Todos esses sons, traduzidos em textos, imagens e objetos, foram ouvidos, vistos, lidos, tocados, sentidos. E de uma maneira tão intensa que eles ainda reverberam nos cantos mais secretos de nossas mentes, pois é impossível ser exposto a tanta autenticidade, a participar tão intensamente num encontro tão íntimo de almas expostas, e não ter a sua própria alma em ressonância com aqueles sentimentos refletidos na sua própria história, na sua própria alegria, na sua própria dor. Acabamos criando uma intimidade tão grande com esses mundos desconhecidos que acreditamos pertencer a eles!
Mas infelizmente nós ainda somos meros humanos, e, diferentemente do universo, estamos presos à finitude do tempo e do espaço. E ao final do dia, o Aleph que é o espelho se fecha, e sempre temos que partir de alguns mundos.
E isso nos dói, porque em nosso íntimo sabemos que existem mundos maravilhosos que nos foram expostos em sua carne viva e que aquela história diante de nós exposta é apaixonante e tudo o que mais queremos é desbravar mais e mais aquele mundo, mas há somente um tanto de mundos os quais podemos escolher, porque por mais que quiséssemos, seria humanamente impossível arranjar tanto tempo quanto espaço para sermos justos e igualitários com a existência de cada um.
E compreendemos que até em reconhecendo a falha da nossa humanidade, isso não compensa a perda de tantos mundos, e ainda assim cometemos erros, e é impossível todos esses mundos não se sentirem injustiçados. Ao final do dia, até nós nos sentimos assim!
Acreditem, nunca antes o sentimento de estarmos perdendo algo valioso nos foi tão forte. Se coubesse somente a nós, inventaríamos um método de rasgar o tecido que compõe o tempo-espaço contínuo para que pudéssemos acomodar todos e cada um de vocês. Quem dera existir mais tempo, quem dera existir mais espaço! Mas de nós não depende.
E por isso a dor.
E a frustração.
E a perda.
E aqui nos encontramos.
Inconformados, tentando seguir adiante.
Bem, o Aleph por enquanto se foi. Mas com certeza o mix de emoções, esse doce amargo, a mistura de alegria e tristeza, com certeza nos acompanhará por algum tempo. Àqueles mundos os quais entrarão em órbita com a gente em alguns dias, parabéns! Estamos ansiosos por conhecê-los mais de perto. Aos demais, nós queríamos pedir desculpas por não pudermos fazer jus às suas existências. Mas por favor, não desanimem!
Felizmente, vez por outra o Aleph volta, e ele sempre é o recomeço de uma jornada fantástica. E pra falar a verdade, se pudermos compartilhar um segredo e fazer um pedido, confessaríamos que o Aleph nunca está fechado. Agora mesmo ele está espalhado por aí, escondido naquele canto mais sutil do seu quarto, no aperto de mãos do seu vizinho, no abraço dos seus amigos, no sorriso do desconhecido ali da esquina. Ele está escondido mas ainda assim visível para todos aqueles que o querem ver.
Por isso pediríamos para nunca deixarem de acreditar nele, de continuarem vendo ele por aí, seja onde for que decidirem existir, fazendo o bem. Porque ser Y vai muito além de fazer parte de um projeto, é uma filosofia de vida a qual lhe permite amar ao próximo, um amor que lhe desafia a se preocupar com aqueles que estão à beira do abismo. E isso, meus caros, esse sentimento intrínseco que cada um de nós possui guardado em nosso âmago, esse tipo de amor o qual denominamos de altruísmo, é um sentimento que brota do fruto da nossa própria essência e só em nós mesmos estamos certos da sua existência.
Ele é o que temos de mais belo.
Ele é algo que de nós ninguém pode tirar.
E é isso o que deve refletir no espelho da sua existência.

E, agora...



Tchum tchum tchum...



Os aprovados na 1ª fase...



Alexandre Heverton Maia Lima – Psicologia - S1
Amanda Gomes – Medicina – S3
Ana Flávia – Medicina – S2
Clara Araújo Diniz – Medicina – S2
Giovanna Bazón Rios – Odonto – S2
Giovana Monique – Fisio – S1
José Vanildo – Medicina – S3
Laís Cunha – Medicina – S1
Letícia Galvão – Psico – S2
Matheus Sebbe – Odonto – S4
Mayko Vasconcelos – Medicina – S3
Renata Cruz – Enfermagem – S3
Rennan Abreu – Medicina S2
Silvia Cristina Gurgel – Enfermagem -S5
Thais Sousa – Psico – S4


Parabéééns!!!


A gente espera vocês domingo que vem (18/05), na casa do Z, na Rua Fonseca Lobo, nº 1400, Ap 800, às 8h da matina. Pedimos, por obséquio, pontualidade! ;)

Caso tenham alguma restrição alimentar, nos avisem o quanto antes para que possamos viabilizar outra marmita. A comida é de grátis.

Venham com roupas leves e que não tenham muito apego!

ComprYmidos de ruma.

:O)

Nenhum comentário: