domingo, 23 de março de 2014

Fomos e fomos e fomos... com o leve tato ocular.


         Um sábado, cinco corações, surgidos de cinco pequenas máscaras, as menores possíveis. Vermelhas assim como os corações, vermelhas de vontade, vermelhas de amor.

         Fomos e fomos e fomos... com aqueles poucos cinco corações, fomos duplicando-se, multiplicando-se, expandindo-se e expandidos. Sim, expandidos, não existe controle quando se fala desse tal vermelho, desse tal amor.

         Fomos e fomos e fomos... Feliciele, Belle Nariguda, Amica, Chyco Tetéu e Caretynha. A missão se apresentou, e a integração aconteceu. Vermelhos surgidos de um Y com outros eclodidos de um HumanarteS. E a missão? Ah sim.. a missão.. foi tão leve, foi tão de graça e com graça, simplesmente foi.

         Só sabe-se que um combinado foi decretado silenciosamente, assumido como algo que surge e não se sabe e nem se ouve, só se sente, como paixão, como vermelho. Em cada um, em cada coração, em cada pequena máscara, assumiu-se o compromisso de ser leve e tornar leve o que for tocado, e falo em tocar também com os olhos, principalmente com os olhos. Assumiu-se também o contrato de rir, e agora não falo em ser engraçado, mas de doar graça, de doar aquilo que não se pede por palavras, mas sim por tato. Aquele tato.

        E assim foi o sábado, um sábado único. Manhã transfiguradora de corações, gênese de tato, composição de pacto. Pacto do vermelho, que ultrapassa o sanguíneo e chega ao nariz. 

 
Dr. Chyco Tetéu e Crianças.



Nenhum comentário: