Boa noite! Finalmente uma resposta nossa!!!! Apresentamos o resultado final do nosso processo seletivo de 2018! Antes de apresentarmos os nossos novos integrantes, queríamos falar umas palavrinhas pra vocês:
"Com o ar de despedida, nesse suspiro de sentimentos fruto de um cansaço de dois dias dedicados a conhecer mundos e momentos e impressões, eu busquei passar num abraço de oi-tchau o espaço que o Y tictaqueou na minha vida.
Como antes (e, provavelmente, como sempre), ainda me acho incapaz e imoral para apontar merecedores e não merecedores. Mas, às vezes, a vida pede da gente e a gente não pode simplesmente negar.
Queria falar de cada um, porque todos são dignos de reconhecimento. Suas falas, suas danças, suas entradas, suas saídas, suas contorções... Decididamente, tudo em vocês merecem reconhecimento de tudo em mim. No entanto, me desafiei a lhes escrever sob o efeito da experiência.
Agradeço a todos que se permitiram e, sem nenhuma imposição de crença ou credo, sugiro (aos que precisarem) que o universo bem sabe do tempo dos momentos e proponho que qualquer sentimento aflorado seja explorado e devidamente processado.
Estou muito ansiosa com os novos habitantes de um espaço físico tão importante para mim e estou bastante feliz com os palhaços que virão do todo não físico da coisa.
No mais, espero que o Y encante seus corações como encantou o meu e que a gente possa jogar conversa fora sobre como ele me acolheu. Com um sentimento de que fiz o que pude, eu me despeço por hoje e torço para a gente se esbarrar na salynha."
Alícia
"São 20:50. eu coloquei a música que embalou minha seleção lá em 2016... e lembrei o quanto é louco estar aqui. Porque toda seleção todos nós somos participantes, os candidatos parecem que nos selecionam mais que nós mesmos conseguimos os selecionar. Queria que vocês pudessem saber o que se passa aqui por dentro do meu coração. Ontem eu vi um tapete juntando pessoas, eu vi uma caixa ressignificando medos e abrindo cenários para confrontos. Ontem eu conheci de perto um céu de animais para onde vão os capotes, vi de uma cabra preta gótica com o coração mais colorido que o arco-íris a um gato que lamenta da faculdade e perambula pelo CH. Me prendi aos detalhes de uma história sobre um lual cantada musicalmente que embalou até uma dançarina salsa. Aprendi como espantar um cavalo cuspindo caroços de melancia, mas a refeição mais especial foi um café quente e forte que embalou sorrisos e abriu maiores gargalhadas. Eu vi algumas lágrimas tentando se esconder e senti as minhas molhando meu rosto. Eu queria que vocês soubessem que nós somos gratos por vocês... a todos vocês!
Obrigada pela entrega de cada um. Obrigada por terem ido, ido muito além do que eu imaginaria que poderia ir.
Espero que vocês fiquem tão felizes quando eu estou feliz por recebê-los. Eu to saindo e vocês e entrando. Queria poder mostrar o quanto estou com medo de sair e não poder conhecê-los. Medo de não ter tempo de ver vocês brilharem. Estão entrando no Y que eu fiz minha moradia na faculdade. Entrem, por favor, entrem e fiquem a vontade. A casa agora é nossa. Nós abrimos não só as portas, mas os nossos corações para vocês, assim como vocês abriram os seus para nós. Eu desejo aqui que a casa esteja cheia de energias boas, que os ânimos estejam intensos e quentinhos como abraço de mãe. Espero que a casa do Y tenha portas e janelas abertas para vocês buscarem o ar quando for preciso. Eu espero que vocês entrem e mudem a decoração do lar. Ou será que é o lar que vai mudar a decoração interna de vocês?! Eu não me sinto selecionadora, me sinto participante. Participante de um novo Y que se inicia agora. Aos que entram, lembrem-se o objetivo de uma novo ciclo não é chegar no final dele, mas sim o percurso. Parabéns, Lirimgos! Um novo Y nos começa agora!
Desculpem se em algum momento eu não pude dizer sim, mas eu juro que todo não tem uma razão. Todo não tem seu sim resguardado. Que esse “não” para quem não encontrar seu nome aqui abaixo ainda guarde uma memória bonita. Obrigada, mais uma vez, obrigada."
Tainah
"Essa é minha primeira seleção no Y. Ano passado eu tava no lugar de vocês, nervosa, com o coração apertado. Lembro que, ao sair da seleção, já me sentia bem por ter tido aquela experiência, e hoje eu tava ali, do outro lado. Não vi as dinâmicas, tive compromisso e isso me entristeceu 'poxa minha primeira vez aqui e eu to perdendo', mas foi incrível ter visto pelo menos uma parte daquele dia.
Vi pessoas alegres, pessoas muito nervosas, gente que dançava uma salsa cativante (mesmo que o bebê não achasse isso) e até gente que se emocionou. Aprendi a cuspir semente de melancia espantando um cavalo e descobri como seria uma cabra gótica. Mas na verdade, o que eu mais aprendi foi a sentir. Eu senti todos e foi incrível. Até no cansaço eu via que a empolgação de vocês fazia aquilo tudo ter sentido.
Só queria agradecer a todos por terem me permitido isso, junto ao Y. Sei que nem todos entraram, o que me dói, mas sei que todos fizeram da seleção a seleção. Pena que naquela salynha não cabe muita gente (sempre me diziam isso e eu não entendia, mas o diminutivo não poderia ser mais condizente), mas realmente, obrigada a vocês, a todos vocês. E aos que entraram, sejam bem-vindos. Os Lirimgos são o novo Y, façam dele seu aconchego, permitam-se e se precisarem, eu tô aqui! Beijos."
Dra Tikinha, ou Joyce nas horas vagas :)
"A seleção do y só é realmente entendida por quem vive. Do mesmo jeito que antes de eu viver do lado daí, eu não tinha noção de como era um todo dia de conhecer pessoas e se mostrar pra estranhos, agora estando do lado de cá, nenhum relatos dos velhos me preparou para receber tanta coisa.
Eu preciso agradecer a cada um de vocês pela disposição, pela entrega, pelo querer. Obrigada de verdade a vocês que me encantaram com músicas, que me fizeram rir com interpretações, que me emocionaram com a vulnerabilidade, que me fizeram refletir tanto.
Infelizmente, a gente volta sempre para nossas limitações e para o espaço da salynha que não cabe todo mundo.
As vezes as estrelas não tão bem alinhadas, o universo não tá conspirando a favor. Mas tudo tá em constante movimento, até que eventualmente o que é pra se encaixar, se encaixa. Eu torço pra que o movimento das coisas traga vocês de volta pra cá.
E pra os que vem chegando, viver o y tem sido umas das experiências mais especiais da minha faculdade e eu mal posso esperar pra compartilhá-la com vocês todos.
Até logo."
Ana (Dra Ervylha)
"Antes de qualquer coisa eu quero dizer obrigada. Quero agradecer a todos que vieram e participaram desse momento tão especial. Agradeço por se entregarem a cada momento, a cada atividade, a cada experiência compartilhada, a cada lágrima derramada, a cada sorriso. Todos vocês me emocionaram a sua própria maneira, sendo pela forma linda e delicada de falar sobre a humanização e sobre si mesma/o, ou através dos seus animais personificados, instrumentos imaginários, suas danças fluídas, músicas e performances; ou ainda com a imaginação ao fazer um mesmo objeto ser mesa, navio, câmera e bolo. Foi maravilhoso e único poder conhecer um pouco mais do Universo que cada um guarda dentro de si.
É troca de energias intensas e eu sei que não é fácil passar o sábado inteiro na seleção de um projeto, sendo na rapidez quase desprevenida de ser a primeira entrevista ou no nervosismo cansado da última. É difícil do lado daí e do lado de cá, mas encontrar esse grupo de 18 pessoas tão incríveis dispostas a ter essa experiência, conhecer mais do Y e se arriscar aquece meu coração. Independente do cansaço valeu cada segundo.
Infelizmente, não podemos acolher todos esses Universos na nossa pequena salynha, queria que fosse possível trazê-los aqui pra dentro, mas somos limitados. O momento se mostrou mais propício para alguns, mas peço que, se seus corações permitirem, voltem. Aos que chegam, estou mais do que ansiosa para acolhê-los, espero que essa nova etapa seja fonte de muitas experiências incríveis e que vocês se sintam tão bem aqui dentro quanto eu me sinto. Mal posso esperar pra construir mais desse projeto com vocês.
Até mais ver."
Nathália.
Dra. Seraphyna.
"Minha geração quase toda indo embora e uma nova chegando... o Y sempre teve esse brilho que se renova de tempos em tempos. Vocês que chegaram para renovar os ares do y vieram de mansinho, cada um com seu jeitinho, com sua espontaneidade e sinceridade dando uma nova cara, novas cores, novos trejeitos, novas maquiagens, brincadeiras, conversas... novos palhaços.
Gostaria que vocês soubessem que não existem os melhores ou piores e que não existe ranking. O y não é um encaixe perfeito pra ninguém, o y é uma colcha de retalhos que cresce a medida que pode e infelizmente não temos linha pra todo mundo. Quisera eu ter inúmeras maquinas de costura e uma sala maior pra podermos agregar todos os retalhos que se dispõem, ainda não é possível, mas quem sabe um dia conseguiremos.. Aos novos retalinhos que se juntarão a essa colcha, eu entrego com o maior carinho esse lugar, esses momentos, essa ideia que é o y, pra que vocês cresçam, transformem, reinventem, falhem, mas tenham força uns nos outros pra seguir no caminho do hospital, sendo desengonçados, saltitantes, agoniados, acelerados, calmos, sensíveis, tranquilos e tudo o que podem ser. Por que esse é o brilho: vocês poderão ser.
SEJAM BEM-VINDOS NENES! espero de coração que esse projeto não seja tudo, mas seja algo pra vocês. Se permitam sentir cada coisinha e levar isso pra vida, seja ela dentro ou fora do nariz.
ai meu Deus, cuidem de tudo pelamorde! kkk
é isso, ja amo essa geração! ❤"
com muito amor e uma dosezinha de juízo,
Bia
"Estar do lado de cá pela primeira vez é uma sensação impagável. Não pelo conforto de saber que já passou sua vez, mas o contrário: por sentir como se vivesse sua vez novamente. São dois dias longos, tão longos quanto já foram meus curtos passos desde que eu recebi esse mesmo email com esses mesmos textinhos. Participar das brincadeiras, compartilhar a mesa do almoço, ouvir atentamente ao que cada um de vocês disse durante os gaguejos, choros e até delays da entrevista é reacender um sentimento de nostalgia que faz meu corpo voltar puro e inteiramente àquela época remota na qual eu estive desse lado aí.
Agora nem lado tenho mais, falo daí e falo de cá com a mesma propriedade, e ainda com a mesma insegurança de quem sabe que se viveu muito pouco pra compreender esse vasto mundo que me foi apresentado. Aos que hoje iniciam a mesma trajetória de se submeter ao desconhecido e se permitir aprender que nunca se saberá de tudo nesse unyverso tão fantástico quanto real, sejam muito bem vindos, e por favor não fechem a porta. Mas especialmente aos que abrirão outras diversas e tão intrigantes portas, espero que nos vejamos em breve, muito breve. Faremos questão de garantir que essa portynha esteja sempre entreaberta para vocês, afinal depois dela não há paredes e a vida é uma passarela daquelas com chão, mas sem teto para que se possa correr até voar."
Matheus Chaves
"Primeiramente, queria agradecer pela chance que nos deram de nos deixar conhecer vocês. Eu sei que pode ser difícil se abrir, se expor e se apresentar para um grupo de pessoas estranhas, ainda mais num ambiente desconhecido, com a ansiedade de um processo seletivo (sem falar que estamos todos no estresse de fim de semestre).
Obrigada por confiarem nas nossas brincadeiras loucas, por nos perdoarem (espero que tenham perdoado) pelas bolinhas de papeis jogadas propositalmente para atrapalhar vocês, por terem aceitado imitar animais estranhos ou performarem cenas aleatórias com pessoas aleatórias, e por terem rido desses momentos com a gente. Espero que tenham se sentido parte desse nosso grupo, nem que por alguns instantes. Foi um prazer poder ter conhecido mais outra face de vocês. Entretanto, por mais que eu queira fugir de fazer escolhas, ainda é preciso escolher. E o termo escolher me aflige, porque ninguém é melhor ou pior que ninguém, e às vezes as pessoas precisam de mais tempo para demonstrarem como são, de outros meios de conseguirem se soltar e deixar claro para o mundo a pessoa maravilhosa que são. E eu acredito no brilho de todos que estiveram com a gente naquele sábado excêntrico.
Aos que não passaram, lembrem-se que somos um projeto formado por pessoas, pessoas que falham e não possuem o controle de tudo no mundo. Espero que vocês nunca deixem de querer ser profissionais humanizados, nem que de outras formas além do Y, nem que, se não for pedir demais, dando uma outra chance ao projeto numa seleção futura.
Aos que agora fazem parte desse nosso mundinho da salinha, de visitas ao Hospital, de reuniões barulhentas nas sextas, de maquiagens malfeitas e da correria entre uma visita e uma aula, sejam muito bem-vindos! Estou ansiosa para ver mais de cafés fortes e quentes, cabras góticas, moças tímidas que não são nada tímidas, ideias encantadoras e que me fazem questionar minhas escolhas, calmaria em meio ao estresse (mesmo sendo 00:00), voz tranquila ao som de ukulele, danças animadas (de preferência sem um bebê envolvido, pela segurança do bebê), competições de Lip Sync e melancias em aquarela ou biscuit. Espero conseguir acolher vocês do mesmo modo em que me senti acolhida pelo Y.
Calma, paciência e segura que a nova trupe dos palhaços Lirimgos nasceu!"
Com todo carinho e ansiedade, "Doutora" que está sempre mudando de nome (Tapioca, Paçoca, Sem nome, Todos os Nomes)
OU só Ívina.
"Sempre admirei a coragem das pessoas.
Tem gente que só vai lá e faz as coisas, não precisa ficar ruminando e repensando as 500 possibilidades de uma besteira dar errado.
Mas o que me toca mais, é um tipo específico de coragem: a capacidade de se mostrar, de se permitir ser vulnerável, de se mostrar humano, e só.
Não é fácil chegar nesse ponto. Por isso mesmo que eu admiro tanto essas pessoas, entende? É difícil se mostrar assim, eu mesmo ainda luto com isso às vezes.
Infelizmente, do jeito que as coisas tão hoje em dia, parece que a gente não pode se permitir ser vulnerável às vezes. Cabe um pouco de resiliência, sim. Mas eu acredito que as coisas estão mudando; e a melhor parte, é que nós fazemos parte desse processo. Estamos dando nosso suor e nossas lágrimas pra criar um mundo mais humano, em que todo mundo possa ser. E ponto. Sem precisar assumir fachadas, sem engolir o choro, sem máscaras.
Então, não teve jeito: fiquei impressionado com vocês.
Cada um de vocês, que se permitiu mesmo que por um instante estar aqui com a gente. Que se mostrou, que riu das marmotas dos outros e das piadas bestas, que fez essas marmotas e essas piadas ruins, que chorou, que abraçou, e que vai deixar uma marca na nossa cabeça.
Pois foram vocês que nos deram um sábado cheio não de um Processo Seletivo qualquer, mas um sábado cheio de pessoas. Cheio de afeto. Cheio de gente, do nosso jeitinho único e meio torto (por que é assim mesmo até nas melhores famílias de Londres). E esse dia que vai continuar com a gente, num baúzinho de memórias, dentro do nosso juízo.
Obrigado pela seleção, por mais que você não tenha participado de tudo, o tempo todo: ninguém é perfeito, e reconhecer isso é uma parte do processo. Obrigado por terem se permitido."
- Dr. Mungango (menos conhecido como Arthur).
"É muito bom ver o carinho que vocês tem por algo que nós tentamos cuidar tão bem. Aquela caixa para mim era um coração aberto, deixando fluir as mais diversas emoções. E que bom isso, se não fosse pelo o meu, que se abriu com uma sensação de angústia por saber que não poderia guardar todos ali. A salinha também não poderia, tão pequena... Ter visto cada suspiro ansioso, voz trêmula e o inesperado vindo de cada um de um jeito único me fez lembrar de quando eu tentei. E aí me peguei pensando que a questão é que até hoje eu tento, sabe? Já vivi algo amarelo, algo vermelho, hoje se eu pudesse escolher iria para o azul. E por que não? Vocês me trouxeram várias cores, perspectivas, tentativas. Todos os dezoito. No fim que não é tão fim assim, acredito que enquanto aquela caixa estiver aberta, valerá a pena. Aos novos, aproveitem! Uma narigada quentinha de afeto."
Thaís, a farofas que não é mais farofas, ou talvez sempre seja.
"Esse texto eu chamo de Jardim
Jardim esse que tem várias rosas, que tem cheiro, que tem cores, que tem terra, bichinhos, e que tem
espinhos.
Espinhos esses que se chama Seleção, que me machucam os dedos ao escrever um até logo, que me
fazem chorar e me fazem mesmo assim querer sentir o perfume das rosas.
Rosas essas que são vocês, com sua beleza individual, com seus carismas, leseiras, alegrias, raivas,
medos, nervosismos. Mas mesmo assim, rosas.
Eu sempre me pego escrevendo sobre algumas coisas, algumas pessoas, alguns lugares e,
principalmente, sobre detalhes.
Caracaaaaa... Como foi difícil escrever pra vocês.
Lembro que, no dia 09/06/2018, acordei com um frio na barriga e um cansaço nas costas que me
motivava a não sair de casa, então comecei a pensar em cada um de vocês, lembrei de cada detalhe que
escreveram, cada sonho que me mostraram. Comecei a lembrar que, enquanto fazia a leitura dos seus
currículos, eu chorei, sorri, dormi, me senti parte de cada um. E eu queria tanto que também
soubessem um pouco sobre mim.
Ao chegar naquele lugar, encontrei uns nervosos, outros que falavam pelo cotovelo, outros que ficaram
calados, outros que abraçaram, outros que dormiram, outros que ficaram vermelhos de tanta vergonha,
outros que riam sem parar. Encontrei coragem. Obrigada por me ensinarem tanto em um dia, obrigada
por me fazerem rir e chorar, obrigada por se mostrarem e, principalmente, obrigada por tentarem.
Lembram daquela caixa? Eu queria mesmo era colocar todos dentro dela e trazer pra mim. Eu queria mesmo era trazer todos pro
Y. Nossa salynha não é tão grande e nem podemos acolher todos vocês aqui, mas tentei acolher vocês
no meu coração (não esqueçam do nosso cafezinho).
Como foi bom viver com vocês momentos de risadas, tremedeira, vergonha. Eu conseguia encontrar um
pouquinho do Y em cada um, eu conseguia encontrar um pouco de mim em cada um, eu podia
encontrar um pouco da Humanização em cada um.
Aos que foram selecionados, estamos esperando vocês com muito amor, com um abraço e com muita
vontade de conhecer mais de vocês e juntos vivermos dias de vários sentimentos, sejam eles bons ou
ruins.
Aos que não passaram, talvez não seja o momento, talvez não seja o lugar, talvez não dessa forma.
Quem sabe? Não sabemos, só vivemos e tentamos, sem a certeza do fim. Mas, se eu pudesse pedir algo:
Nunca desistam do que acreditam (Eu acredito em vocês).
Meu último pedido é:
Humanizem, comecem em suas casas, com seus amigos, em suas salas, com seus colegas de turma, no
hospital, com o paciente e seus acompanhantes. O Y não é a única forma de humanizar, busquem,
criem, descubram e então entendam que todos somos Y.
Um grande cheiro com muito amor, até nosso próximo encontro."
Dra. Sem nome ou podem me chamar de Cah ou Camis.
Texto escrito às 18:19 em uma salynha.
"Esse é o Projeto Y.
São quase 13 anos de história
13 anos de gente se passando de doido (ou não) por aí (porque o hospital não é o limite)
13 anos de angústias, dúvidas, desencontros, medos…
13 anos de bons risos, ou melhor, de gargalhadas
13 anos de companheirismo e de trabalho duro
13 anos de histórias de romance, de terror, de drama, de comédia, de musical
13 anos de pessoas maravilhosas que passam por aqui
13 anos de dezenas de jovens que dão seu melhor pelo que acreditam
13 anos de bons corações que pulsam ansiosos por uma visita, por um encontro no hospital
13 anos de choros bons, de emoções fortes e de muuuuita zuera (adoro, melhor parte)
13 seleções muu...uito difíceis.
13 reasons why (não, essa parte é só pra não perder a oportunidade, desconsidera kkkk)
Só terminem de ler esse e-mail sabendo de uma coisa.
Vocês é quem fazem desse projeto o que ele é. Vocês é quem constroem essa arte, ano
por ano. Vocês é quem reabastecem esse amor e confiam nele com todas suas forças,
mesmo pouco nos conhecendo. É a vocês que nós devemos mais. Nós dependemos de
vocês, nós que torcemos e sonhamos com vocês a cada ano.
Continuem sendo quem vocês são. É de vocês assim que o mundo precisa. Ao futuro cabe
mostrar o porquê de tudo.
Sigam as boas vibrações.
Espero ver todos sempre."
Tamo junto,
Sombra (ou Dr. Vetim) ;D
É dessas nuances que venho aqui falar, porque não sei se você percebeu, mas você ousou adentrar num território de excessos disfarçados (ou não). Ser Ipsilon é viver um ofegante frenesi de excessividade e profundidade. É sentir demais, é ser demais, é amar DEMAIS. É ser você mesmo e não precisar fingir, é fugir para os braços de quem te quer bem dentro de um lugar tão pequeno chamado salinha. E construir amores, dissabores, é crescer, amadurecer, evoluir. É ter história pra contar com aquele sorriso no rosto e o coração quentinho.
Desculpe pelo tom nostálgico, é que o sucesso dos aprovados anuncia a iminência da minha partida...
Não há tristeza aqui, são coisas da vida, é um ciclo que se fecha para abrir para outros. E embora te conheça apenas pelo currículo (infelizmente), saiba que meu carinho por ti é gigante.
Você me verá pouco, quiçá muito pouco, mas meu carinho de mãe estará!
Servirei aquele banquete de deixar o zíper aberto e aquele silêncio de satisfação. Abraçarei e depositarei todo meu carinho ao som de uma música de ninar e terei plena certeza de que você estará bem, falo isso sem pestanejar!
Vem, a casa é sua pode entrar
Viva, viva a vida lá fora e aqui dentro tbm! 💙
Que o espírito ypsiloniano esteja entre nós eternamente, fazendo dessa corrente laços de flores feito as que eu tenho em mim para ti!"
Cristalina, pra vc, Crista!
AGORA CHEGA DE TANTA ESPERA! CHEGA DE TEXTÃO!
Segue abaixo os nomes dos novos membros do Projeto Y de riso, sorriso e saúde.
Parabéns!! Vocês já são Y!!!
Ana Beatriz Lopes Pontes
Ana Clara Camarão Assunção
Gabriel Marques Cavalcante
José Gladstone Castro Neto
Lana Oliveira Castro
Leticia Queiroz Medeiros
Raul Crisóstomo Rocha
Sofía de Ávila Vega
Vitória Dayane Lima
Nossa primeira reunião com os Lirimgos estava marcada para o dia 22, porém devido ao jogo, as atividades da faculdade foram canceladas. Entraremos em contato novamente no fim de semana para a nova data.
Fiquem atentos, Lirimgos!
2 comentários:
Gente quanta emoção em cada texto de vocês! Coisa mais linda!!! Cada um também se mostrando em cada linha e entrelunha.
♥️Parabéns aos novos integrantes. Abraço grande para todos vocês. Prof Fátima Azevêdo
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