Para acabar com o nervosismo dos selecionados para a segunda fase, apresentamos o resultado final do nosso Processo Seletivo de 2017! Antes de trazermos os nomes dos nossos novos Yntegrantes, temos algumas palavrinhas pra todos:
Não me avisaram que é mais difícil quando não é recíproco. Quando você conhece mas não é conhecido. Quando você recebe mas não dá. Quando você escuta mas não fala. É tão mais fácil trocar...
É mascarar uma maturidade que não existe e apontar. Apontar imatura e imoral não é certo. Eu só não quero escolher. Quero a amizade de todos. Quero dividir com todos. Quero abraçar todos (e quase abracei). Quero cuidar de todos. Mas eu sou tão pequena...
E, na minha pequenez, eu percebi que era o momento deles…
Quanta presença! Ela se soltou e se jogou e carregou quem pôde carregar. Gostar de suco de maracujá só me confirma a sua sensatez. E ela me encantou. Ensinou com o corpo e me fez sentir viva com seus sinais. Obrigada por me lembrar que eu não preciso me importar com o que eles estão olhando.
Ele entrou puro, sentou puro, falou puro. "Tô tranquilo". E estava. Ele se despiu. Ficou nu ali pra nós [tão vestidos] e me invadiu de um jeito bom não invasivo. Ele é simples assim como todo nosso (mais meu) processo de aproximação. Tão gentil que me deu um pouco de sua tranquilidade. Até meu choro foi puro (e purificador). Agradeço-o imensamente.
Não somos iguais, sequer parecidas, mas eu me vi em ti. Um ano é muito tempo, é muita experiência, é muita gente. Mudança é tão bom. Viver o Y em momentos diferentes é melhor ainda. Eu te entendo. A neném cresceu e se mostrou grande não só pra mãe mas pra gente também. Obrigada por me lembrar da minha caminhada.
Surpreendente, eu o definiria. Sua fala bonita deixou transparecer uma beleza exterior. Sua conexão com ambiente coloriu o momento. Suas piadinhas sem graça fizeram meu coração rir. Obrigada, garoto, eu gosto do inesperado.
Moça forte! As panturrilhas já estão muito bem trabalhadas, né não? Eu sei, eu vi! Ela me envolveu e me prendeu e me agradou. Mas o tempo (maldito!) insistia em passar rápido. Não pude fazer nada. E ela foi forte. Foi forte ao escolher entre os conhecidos. Foi forte ao perceber a tensão e não se abalar. Foi forte ao, apesar do silêncio, se levantar com um sorrisão e se apresentar. E, principalmente, foi forte ao abraçar meu choro impotente. Obrigada, moça, obrigada por me consolar.
Ela entrou grande e eu podia jurar que estava radiante. Se derramou com uma facilidade que me tocou. Falou de um amor tão forte, tão sincero, tão Y... habilidosamente, usou teoria pra me mostrar uma imensidão prática. E a gente riu. Riu porque ela se permitiu. Obrigada por me levantar.
Ela chegou quieta e, com sua voz de mar calmo, me cativou. O cabelo tão brilhante não escondeu sua sinceridade. Esticamos e ela nos apresentou seu musical. Acho que não te dei o que precisava, mas obrigada por ter procurado meu olhar.
Ela é tão acolhedora, uma fofa. Uma tradutora nata com uma coordenação de pensamentos admirável! Falou dos sonhos. Juro que, se pudesse, te pegava no colo e fazia da tua vida um filme. Me promete, menina, me promete que não vai esquecer de ti. Tu é infinita, mostra pro mundo tua infinitude, vai! Obrigada por ser o que o Y me permite ser.
Cansado, penúltimo, agitado. Ele chegou com sua companheira de sempre e fascinou. Brincou quando se sentiu chamado e falou sério quando foi apropriado. Conduziu muito bem e batucou. Obrigada por me engrandecer.
Dezessete mundos girando, dezessete histórias imergentes, nove momentos propícios. Gostaria de agradecer intensamente a toda a completude de vocês. Obrigada por se dedicar, obrigada por se entregar. Nós nos dedicamos e nos entregamos também. Mas, assim como eu, nossa salynha também é pequena e, apesar de plena, não é dilatada. Queria eu poder abrigar todos vocês. Estou aprendendo a lidar com meus limites. Aos que não estavam num presente favorável, eu, guiada por um egoísmo simpático, peço que tentem próximo ano, o Y é feito de ciclos! Meu coração sossega se vocês acreditarem que o universo é esperto (embora não pareça, as vezes). Aos que estão chegando, minhas boas-vindas! Espero que o Y arranque sorrisos bobos durante suas distrações, que abrace quente seus cansaços, que preencha suas lembranças gostosas. Espero que o Y exploda em vocês como explodiu em mim. E até logo!
Alícia
O trem azul se camuflava por entre as nuvens feitas de algodão. Já fazia anos que suas andanças se enredavam por ai em busca de estórias.
Feito abraço, ele resgata sonhos, olhares, desejos de sair do comum e conduz a cada estação. Para. Carrega. Descarrega. Alguns partem sem ter planos e sabem que pode voltar quando quer. Outros seguem a viagem que fica numa ponte qualquer. Mas todos deixam nele um pedacinho e levam consigo a certeza de que essa jornada valeu para muitas vidas.
Sentada na janela, fito a energia de cada passageiro prestes a entrar. Com meus olhos de palhaça, sugo a arte intrínseca que sai de cada um de nós. Um olhar pode dizer muito, tudo. Um olhar acolhe no silêncio ou na agitação.
Ao entrar no vagão, uns vieram tranquilos, plenos, outros não paravam de expressar em palavras aquela sensação. Elas pareciam gotas de chuva torrencial que atenua o calor que vem de dentro prestes a queimar. Também havia olhos arregalados mirando o desconhecido, acompanhados de frases coloridas feito arco-íris. Gesticulações e expressões comandavam um balé de mãos e pés. Batuques, pulos de nervosismo e alegria também sem envolviam na melodia. Haviam lágrimas também. Como eu amo lágrimas. Lágrimas lavam o nosso trem, limpam cada vagão, deixa fluído nossa caminhada pela emoção. Por favor, vai, não pare de chorar. Não guarde para si esse líquido sagrado que insiste em sair.
Havia também seres de segunda viagem. Era a segunda, mas os seres não eram os mesmos, muito mesmo a viagem. Foi gostoso ver olhos curiosos, cheios de vontade e coragem.
Ao chegar numa estação, quem teve que descer fui eu. Perdi algumas nuances, alguns sorrisos do dia, nem pude observar aquele rio que o trem atravessa lotado de jacarés. Perdi algumas palavras, suspiros, mas ganhei reflexões como "a gente é gente, não é réptil.","não é questão de status" estar no vagão, muito menos, "não existe um modelo" para entrar em locomoção.
Pasmem, diga-se de passagem, um passageiro chegou na sua motinha envenenada, expressando suas emoções e sonhos reais. Minha vontade foi montar na garupa e ser coadjuvante dessa tão grande protagonista da sua arte. Eram seres únicos, cada qual em sua infinitude e multiplicidade.
Escutem o barulho da locomotiva, ela está prestes a sair. Nesta viagem somos todos clandestinos, não existe certo nem errado, pronto ou despreparado, muito menos assertivo ao saber para onde se vai.
A quantidade de passageiros é limitada, apesar do trem se dilatar no tempo e espaço; fisicamente ficamos bem apertados. Queria eu expandir mais vagões. Mas lembre-se, a linha férrea não tem fim. O combustível que aquece cada um de nós precisa sustentar o sorriso do outro e o encontro de si. E por favor, não deixe morrer essa flama tão grande que existe em você. Somos todos "Y" quando insistimos em apenas ser.
O trem azul não pode parar e vocês não sabem o quanto da potência e força de cada passageiro ele precisa para estar lá.
Não disse onde, não disse quando, nem disse por quê e para quê.
Vamos adiante que nem essas perguntas até hoje eu não consigo responder (e nem quero).
Besitos y hasta luego!
Sarah Astral, Sarah Gracy, Sarah Rodrigues ou melhor, dra. Crystalina.
Olá, novos!
Talvez, diferente dos meus colegas, meu texto não seja tanto para dar boas vindas a vocês. Tenho certeza que há outras 12 pessoas que os receberão de braços - e corações - abertos. Esse texto na verdade segue para pedir-lhes duas coisas:
A primeira delas é desculpas. Desculpem-me por eu não estar presente no próximo semestre, por não poder viver o Y com vocês como vivi com outros. Desculpem-me por eu não poder conhecê-los realmente e por não descobrir como será o palhaço de vocês. Desculpem-me por não ter a oportunidade de perceber os detalhes sobre vocês - quem fala mais firme e quem tem a risada engraçada. Desculpem-me por não poder ser uma Velha presente. A verdade é que o tempo e a vida estão pesando nos meus ombros há algum tempo e, por mais que o Y consiga levantar um tanto desse peso, acredito que seja a hora de eu aprender a carregá-lo sozinha.
A segunda é: aproveitem. O aconchego da salinha - mesmo com seu cheiro eterno de mofo e chulé. As paredes azuis. Os colchões perfeitos para um cochilo. A confusão da reunião. O embaraçado de pernas. Os relatos bagunçados e prolixos. As risadas e as piadas ruins. As viagens pra RP. As vibes do Allan durante as capacitações. As visitas. As crianças. O hospital. O palhaço e todas as possibilidades que ele oferece. Mais do que aproveitarem o Y, se aproveitem. Desejo-lhes a sorte de conhecer pessoas que não se tornem apenas amigos, mas partes importantes de vocês. Sei que essa sorte eu tive.
Obrigada por essa seleção. Obrigada por me fazerem ver o Y nos olhos de todos. Obrigada por me reapresentarem o Y.
Preta
Dra Espirro
Foi um fim de semana intenso. A semana anterior, para mim, havia durado uns dois anos e aí, após tanto tempo, mas não mais que de repente: um rasgo no tempo e espaço me leva para um universo paralelo naquele sábado cansado. Conversas, sorrisos, gritaria, confusão e tanta gente nova. É muito massa gente nova. Pessoas que nunca vi na vida e que não lembram, nem mesmo vagamente, os currículos que li com tanta dedicação. Isso é ruim? Claro que não. Alguns papéis jamais seriam capazes de descrever com precisão o que eram aqueles seres e, se fossem, seria uma manhã no mínimo previsível. Mas não foi. Os agradeço por isso. A todos os que construíram esse sábado: obrigado por me darem este mundo maluco que é essa seleção, por uma última vez. Isso vale para os integrantes atuais do Y, para aqueles que estão vindo e para aqueles que, infelizmente, não vão estar na salinha no próximo semestre mas que, mesmo assim, carregam o Y no coração, cada um do seu jeitinho.
Estou saindo, ao menos oficialmente, do projeto e por isso gostaria de falar aos que estão chegando: sinto por não poder ver como serão na nossa salinha tão cheia de afetos. Gostaria de vê-los derramando seus sentimentos nessa parede azul e pintando o Y a sua maneira. Dando novas cores às antigas palhaçadas e trazendo novas palhaçadas,
pintadas talvez com antigas cores. As mudanças que com certeza trarão - pelo simples fato de existirem - à aquela pequena e imensa sala no bloco didático é essencial, pois, como já disse um outro integrante do Y: "um projeto com mais de dez anos que nunca muda, está fadado ao fracasso." Sendo assim, não vejo maneira mais bela de mudança do que aquela trazida por novos rostos.
Poderia também fazer um texto para vocês dizendo o que foi o Y para mim, mas não teria importância alguma. O que importa, é como será o Y para vocês. O Y de vocês. Espero que consigam dar e tirar o melhor que possam da experiência única que é fazer parte desse projeto. Espero que façam isso, cada um e como grupo, a sua própria maneira. Espero que sejam quem são. Só isso. Acreditem, não é pouco.
Minhas palavras são poucas e acho que não poderiam deixar de ser. Minha história no Y já teve momentos e agora, é tempo de novas histórias serem escritas. Aqui está a folha. Peguem seus pincéis, canetas e carvões. A produção é livre.
Quero desejar, assim, que entre bads e alegrias, choros e sorrisos, indiferenças e emoções, dê tudo certo pra quem chega. Quero terminar este texto agora falando - não mais para vocês do que para mim mesmo - uma mensagem muito forte que foi dita por uma antiga integrante do Y:
"Que não caiamos na besteira de tirar o nariz vermelho".
Sigo nessa luta e desejo a melhor da sorte para os que a acolhem. A gente se vê por aí.
TJ,
Pedro Cantal
Dr. Florêncio
Alegria! Os Mafapocas nasceram!
É sempre muito rico o momento de seleção. Algumas pessoas que estão de fora não entendem como a gente pode “desperdiçar” um final de semana inteiro pra fazer uma seleção de um projeto. Normal, minha mãe não entendeu, meu namorado não entendeu. Mas digo: eu “desperdicei” uma, duas vezes, e “desperdiçaria” quantas vezes mais precisasse. Quem está de fora não entende a riqueza e a intensidade do momento. Quantas almas lindas foram desnudas pra gente naquele sábado! Cada um, na sua singularidade, nos encantou de uma forma única e especial. Gostaria de dizer que vocês não tornaram fácil o nosso trabalho de escolher quem merecia ou não fazer parte do Projeto Y. Poxa vida, todos merecem!
Infelizmente, nossa Salynha é rodeada de paredes, e, por mais que nossos corações abarquem todos, ela não.
Mil perdões aos que não foram selecionados. Eu sei como é difícil não entrar em algo que você queria muito. Gostaria de poder abraçar cada um e dizer que ainda pode dar certo, se vocês quiserem, que ainda tem seleção no ano que vêm e que a vida é uma grande roda gigante. Em um momento você está por baixo e, no outro, por cima, e está tudo bem com isso. Se não existissem os momentos em que você encara o maquinista da roda gigante, você não apreciaria com tanta intensidade o céu azul cheio de nuvens que surge quando você está no topo.
Quanto aos que passaram, que felicidade! Como disse, não foi fácil fazer os Mafapocas nascerem. Foi difícil, cansativo, demorado, suado. Tudo a que tem direito um parto propriamente dito. E como uma mãe, estou muito ansiosa para conhecê-los e para me mostrar a vocês! Alguém falou nessa seleção (perdão pela minha memória de peixe por não saber quem foi de fato) que é muito bizarro o fato de a gente conhecer um pouco de vocês, às vezes até coisas muito íntimas, e vocês não saberem nada da gente! Calma, vai ter tempo pra gente se descobrir juntos.
Estou ficando velha, velhíssima. Percebi que agora serei a mais antiga do projeto, e isso bateu como uma flecha no meu peito (não que eu já tenha tomado uma flechada no peito, mas bateu como eu imagino que seja). Abandonar esse projeto não vai ser fácil, e, apesar de ainda ter um semestre com vocês, já fico com o coração apertado por ter tão pouco tempo. Apesar disso, fico feliz de saber que estarei deixando o Y em boas mãos.
A todos, muito obrigada pela participação, foi um dia incrível! Aos Mafapocas, sejam bem vindos!
Amanda Vermelha
Uma salinha pequena e imensos corações. Queria ser capaz de acolher cada mão trêmula, riso frouxo e olhar ansioso que pude ver. Minha mensagem é de persistência e abertura ao que acreditam, ao que são e ao que estão dispostos a ser. Uma narigada amarela de quem sempre estará esperando por vocês.
Thaís Holanda
Farofas que não é mais farofas.
Escrevo esse texto em uma segunda-feira de fim de semestre, estando em uma sala de espera após dois dias intensos com pessoas que eu amo e com pessoas que eu amei conhecer.
Há um ano eu estava na pior fase da minha vida, e também estava como candidata na segunda fase do projeto Y. O meu dia de seleção foi mais difícil do que estas palavras conseguiriam descrever. Eu chorei, me derramei. Eu não consegui participar das dinâmicas que eu amava. Eu nunca imaginei que entraria. E lá estava o Y, de braços abertos, pronto para me acolher. Eu não dei o que achava que um bom candidato devia dar. Mas eu me dei. Tudo o que eu tinha. E esta foi a primeira aparição da futura Dra. Caquinho.
E hoje, o que eu quero é agradecer. Agradecer por todos vocês que se abriram e se derramaram para nós. Foi uma aventura incrível é deliciosa entrar um pouquinho no mundo de cada um de vocês. Obrigada.
Tem algo do Y em que eu acredito muito: ele surge pra você quando você abre o seu coração é quando você quer abraçar outros corações. É nesse momento, quando você escolhe ser um profissional diferenciado, com esse olhar do coração, que todos nós nos encontramos.
E eu acredito que o Y passa na sua vida, mesmo que seja por um minutos, pra te mostrar que não estamos sozinhos e que a humanização é uma prática possível e concreta. Mais uma vez, obrigada por nosso encontro. Espero que mais encontros venham.
Espero que todos nós, que estamos sim dentro desse projeto mesmo que seja só de coração, estejamos para sempre juntos nessa caminhada rumo à uma realidade mais humana. Vocês me trouxeram esperança.
Até o próximo encontro,
letícia lima.
Dra Caquinho, do centro do furacão.
Eu vim aqui dizer ou eu preciso dizer que comecei aquele dia 24/06/2017 sendo 19 ypsilons, aos poucos nos tornamos 28… e de forma rápida, intensa e dolorosa nos tornamos 22. Alguns plantaram sementes e viram seus jardins crescer no meu coração. Outros entram aqui agora com seu broto de flor pronto para florescer.
Mas poderíamos ser mais, queríamos ser mais! Queria que o Y fosse tão grande que coubesse um amor atras do outro, como nosso coração. O Y nos acolhe, nos machuca, nos leva além e nos ensina a hora de dizer “ate já”. O Y ainda não é coração da forma infinita que eu penso, mas o Y é coração da forma humana e natural de ser: é força motriz e dá o seu máximo para irrigar a todos com seu acolhimento. Infelizmente e felizmente o y também é concreto, é real e tem forma física. O Y é limitado única e exclusivamente pela salynha porque nada mais limita o Y de irrigar a todos; nada impede que você seja e sinta Y.
Todos tinha um Y vibrando dentro de si. Todos se entregaram da sua forma Y. Todos olharam, suaram, riram, tremeram, se perderam e se encontraram no Y que havia dentro de cada um naquele dia 24/06.
Aliais, eu estive naquela pele ano passado e lembro de alguém ver o Y em mim. Quem sou eu para dizer "esse sim e esse não”? Eu respondo: eu não sou ninguém além, eu sou Y como todos vocês que se doaram ao outro, a nós e a seleção. Eu sozinha não escolho, eu sozinha não seleciono (que palavra dura), eu sozinha não sou. Eu só sou porque haviam 19 Ys juntos compartilhando um sentimento desigual. A quem veio incrementar e compartilhar desse sentimento numa salinha tão pequena: bem-vindo! Cuidado, ta? Consigo, com os outros e com o Y. A você que ainda não encontrou seu nome na lista: você encontrou o seu Y, pode encontrar de novo e espero eu te encontrar novamente (desculpa ser pretensiosa e pedir isso, mas meu eu precisa.).
Somos todos um ajuntamento de pessoas Y, disse ela a mim e eu digo a todos você: há em mim um ajuntamento dos Ys de vocês após o dia 24/06.
Tainah
Dra. ainda sem nome, mas se pudesse escolher agora, diria Dra Abraço para caber todos aqui dentro.
Como meu coração ficou apertado ao saber que não poderia participar da seleção de vocês e assim não pude ver cada um face a face. A surpresa do resultado veio também para mim. Veio a alegria de saber que pessoas tão boas passaram mas também veio uma dorzinha por sentir falta do resto dos outros nomes. Não é uma seleção fácil, nem de longe, porque mexe com aquilo que é mais nosso, nosso Ser. Pede-se a arte de mostrar ao mundo quem nós somos da maneira mais autêntica. Isso, por si só, já é algo difícil, mas, ainda assim, não mostra tudo que se esconde por trás do que a boca fala e do que os olhos acenam. Vocês são bem mais que tudo que foi dito no currículo ou na entrevista, bem mais do que qualquer um de nós possa mensurar por nossos falhos sentidos. Parabéns aos que adotarão em breve seus narizes vermelhos, aos que conhecerão o aconchego de uma salinha lotada de amor a cada reunião, aos que (vi)verão um hospital de uma maneira única que só de palhaço se consegue (vi)ver e que depois que depois que dele saírem será difícil (vi)ver tudo como antes. Espero que aproveitem cada fase que passarem aqui dentro. Espero que tenham dificuldades, medos e dúvidas para que elas sejam superadas e vocês cresçam e se sintam mais seguros de serem vulneráveis e ridículos como o palhaço é, e que belo ele ser assim! Espero que encontrem apoio e sejam apoio uns dos outros. A salinha é muito pequena para se dividir, ela precisa ser diversa e coesa para tudo funcionar bem. Espero que cuidem do espaço da salinha e dos compromissos que assumirem aqui pois o Y carrega um tesouro de vivências no tripé da universidade que vocês nunca viverão em nenhum outro projeto, liga ou sejaláoque. Àqueles que, infelizmente, não passaram, queria muito que vocês tentassem de novo, de verdade. Sei que alguns tentarão, mas outros talvez já não consigam mais. De qualquer maneira, espero que vocês estejam ligados ao Y de algum jeito, pelo amor à palhaçoterapia nos hospitais e, principalmente, pelo que a sustenta que é a humanização em saúde.
Façam tudo com amor e amem tudo o que façam aqui no Y.
Um cheiro e um queijo, Felícia. (ou Lelê!)
É difícil.
Não achem nem por um momento que essa seleção é fácil para quem está do lado de cá. Não é. Um total de 28h30min de processo seletivo não me deixam mentir. Exaustão, desabafos, discussões e uma torrente de sentimentos foram despejados nessa odisseia que é o processo seletivo do Projeto Y e, aos poucos, uma nova geração de doutores-palhaços foi emergindo.
Acreditem: estou sendo sincero quando digo que cada um de vocês tem o Ipsilon dentro de si e ver todos vocês ali juntinhos e poder provar da gama de sabores que constitui cada um de vocês reacende a chama de esperança pela construção de uma saúde mais humanizada que queima no meu coração e me impulsiona a procurar crescer cada vez mais. Desde o mais amargo, indigesto e azedo até o mais doce, saboroso e inebriante dos sabores me tocaram de maneira única – inclusive (ou principalmente) os agridoces!
Se vocês são os futuros profissionais de saúde no Brasil, tenho certeza de que ela está em boas mãos.
Contudo, nossa pequena salynha não consegue comportar todos que possuem o Ipsilon dentro de si. É piegas, eu sei, mas acreditem: se pudéssemos fazer isso, todos seriam aprovados. Limites, limites e mais limites se superpõem para que precisemos limitar o número de vagas e, no fim das contas, temos que estabelecer critérios para decidir quem vai entrar no projeto. Digo e repito: ser selecionado não significa que você é melhor que ninguém. Não ser selecionado não significa que você é pior que ninguém. Não se esqueçam disso nem por um segundo.
Todos vocês são incríveis.
Cada um de vocês é uma peça chave desse grande quebra-cabeça que é a humanização da saúde. Vocês são imprescindíveis nessa luta. Obrigado por serem tão maravilhosos.
Aos que não foram selecionados, não hesitem em tentar novamente se for isso que o coração de vocês ainda pedir no próximo ano. Eu mesmo não fui selecionado na minha primeira tentativa. Nós mudamos tanto em um ano sem sequer percebermos... assim como o projeto também muda. Diferentes circunstâncias geram diferentes resultados; nenhum mais correto do que o outro.
Aos que foram selecionados, sejam bem-vindos! Não vejo a hora de ter vocês conosco toda sexta na salynha. Estou deliciosamente ansioso por visitar com cada um de vocês e ver os maravilhosos doutores-palhaços que vão sair do processo tão apocalíptico que é o nascimento de um clown. Ah, e se preparem: vocês ainda não viveram nem um terço do que ainda há de ser vivido no mundo da palhaçaria.
Com amor, João.
documento aprovado, comprovado e autorizado pelo Dr. Aparecido
AGORA SIM! O que era pra dizer já foi dito, o que era pra escrever já foi escrito.
Segue abaixo os nomes dos novos membros do Projeto Y de riso, sorriso e saúde.
Parabéns!! Vocês já são Y!!!
Camila Barroso Martins (Enfermagem)
Ana Beatriz Madeira Araújo (Medicina)
Joycielle Pereira de Sousa (Odontologia)
Ingrid Gomes Queiroz (Psicologia)
Guilherme Gomes de Oliveira Sombra (Medicina)
Ívina Maria Freitas Sampaio (Odontologia)
Arthur Queiroz Pinheiro (Medicina)
Nathália Maria Serafim Pinto (Medicina)
Matheus Chaves Vieira da Costa (Medicina s1)
Os Mafapocas devem comparecer à sua primeira reunião dia 14/07 (sexta-feira) às 12:30 na salynha do Projeto Y no campus do Porangabussu.