Feito palhaço é preciso saber quando a singularidade surge no ambiente, no parceiro, na platéia, e não deixar escapar.
Somos acostumados a uma ciência de padrões. Na medicina, é preciso encaixar a fala desta ou daquela pessoa (duas trajetórias astrais completamente diferentes) em alguma síndrome que as torne visível, e iguais. Os padrões aniquilam a singularidade. Deixam a vida mais redonda, menos arestosa, e menos real.
O capítulo 5 traz singularidades. A primeira é o caderno do integrante Beto que foi partejado enquanto doía a redescoberta de seu palhaço. A segunda foi um punhado de mandamentos, conselhos, dicas, carinhos para as gerações que perpetuassem o Y.
Por que colocar estes dois processos? O que têm de especial?
Alguns de vocês já conseguem responder. Aos que não conseguirem, eis meus motivos:
- São eles que se revelam, tanto mais na dor, ainda mais no cuidado para com as gerações que abraçarem a causa, que dirá na saudade. Dor, causa e saudade. A dor, que é o aperto presente do que acabou de passar. A causa, que é o aperto presente do que deve perdurar. A saudade, que é o aperto presente do que dura. O quarto elemento que, de cima, integra tudo no mesmo peito: Y.
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