terça-feira, 15 de julho de 2014
Ofycyna D5: O espaço é o limite
Mas, como o espaço é o limite se não há limite no espaço? Sério, olhem ao redor, para além das paredes - espaço. E do céu - espaço. E do imaginário - espaço. Sempre ao redor de uma informação digitada, entre cada palavra - espaço. É o que menos damos conta.
Assistimos Slava's Snow Show em 3D sem óculos 3D e as sombras que torneavam os clowns os faziam mais encantados. Discutimos sobre como os espaços sugerem formar e deformam e reformam - penetram e esvaziam. Como eles significam e, no entanto, desprezados. Mas, como Erínias a se vingarem da morte dos nossos familiares espaços, eles nos moldam e, quando menos percebemos, somos uma coluna escoliótica que pende para quem mais amamos.
Os meninos e meninas se angustiam, recebo mensagens via facebook sobre não estarem prontos. Eu fico revendo as fotos do meu filho, pequeno polo. Cabia dentro do meu tórax, já nascido. Veio ao mundo vivo. Consideramo-lo assim. E olhe ele aí! Não consegue nem andar. Mas, já treina ficar em pé. Com suporte, mas em pé! Mal fala. A favor do meu ciúme, o primeiro nome foi ti-ti-a. Contudo, já vem tomando quase todo meu espaço. Carrinho dentro do meu carro. Brinquedos lotam meu escritório que passou a ser chamado pela ti-ti-a dele de depósito. E olhe ele aí! Se eu o deixar longe dos humanos...
Importa que vocês fiquem unidos e que os velhos os acolham. Ainda que não saiba ninguém de nada. Alguns tem sofrido um pouco mais com as perguntas do que outros. Só isso, talvez. Mas, importa! Importa dizer sobre as angústia, ouvir, devolver um "estamos juntos", ainda que seja pouco e pouco tempo.
Força, querydos! O que eu devia ter dito desde o início é que essa ofycyna não forma palhaços como se massas em formas. Essa ofycyna inicia-os na descoberta e incita-os na peregrinação. Alerta todo tempo: Não esqueçam de saborear o caminho em vez de apenas atravessá-lo.
Jogos: Movimentos em busca ocupar o espaço (em vários níveis, por todos os lados). Dupla de interação podendo dizer apenas "sobodi" e "sobocaliço". Interação entre duplas com adesivos nas testas com sentimentos: cada um deveria mostrar para o outro no corpo o que estava lendo. Movimentações que se complementassem, poses que se complementassem, um substituindo o outro.
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