Então, tudo se passa como se passar por debaixo de uma corda valesse menos do que estar passando com todo mundo, sob o sol, vendo a pipa, o avião, a borboleta, o paspalhão, queimando os pés, tirando a camisa, colocando de novo.
Tomando fôlego e Tecendo nova estratégia.
Retomando tudo para passar sob a corda que gira de novo e de novo, pulando um pulo a mais em cada nível, mas para ao final, descobrir que pouco importa o fim. Não mais do que os pés sujos e as poesias compartilhadas.
Quem diria que aquele palhaço faz poesia sobre a holandesa do amor eterno? Quem diria que aquela menina carrega nos olhos um jardim de algumas flores alumiadas?
Eu não diria. E pouco importa se vi. Mais valeu ter sentido tudo isso descer pela minha garganta e arrotar tudo aqui.
Jogos principais: 1. Zé porrada (se falar o meu nome eu toco em alguém, se me tocar eu falo um nome); 2. Pular de corda em conjunto (atravessar a corda em cinco níveis). Vejam que são coisas bobas, simples. Como é que pode isso durar quatro horas que ficam para sempre?
P.S.: Falas que foram importantes nesse dia que eu esqueci de registrar:
- "O importante do elevador não é bem ele subir ou descer, mas ele fluir".
- "E se você pensar bem, parece que ele é limitado só por subir e descer, mas, vejam, ele abre sempre a porta para vc sair!".
- "Eu entendi o que vc disse, mas eu não sei expressar o que estou sentindo aqui!".
- "Estou me sentindo estranho (após ter lido um texto das próprias entranhas que até então três pessoas apenas haviam tido acesso)".
- "Tem abstrações que eu até consigo fazer, mas essa dos feijões misturados com os ouvidos, não deu".
- "Resumir não é limitar mas colocar o todo de um ser em uma palavra"
- "Quando acabar [e você estiver um lixo, um trapo, quase nada] o que sobrar de você vai ser o seu nível cinco de você mesmo [é que o que há no abismo vai começar a poder sair]."
2 comentários:
Resumido, mas não limitado. :o)
"E a chinela já não se encontra mais lá" T. Toddynhos/todinhos
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