Alícia Mourão - Dra... A procura de um nome
domingo, 27 de agosto de 2017
Precisa de um título?
As vezes, não raramente, acontecem coisas que me deixam tão infinita que eu tenho dificuldade para externá-las, quase como se as palavras não honrassem o sentimento, quase como se meu inconsciente achasse que nada além de mim fosse entender. Hoje foi assim... Agora, meio deitada meio sentada, meio acordada meio dormindo, as lembranças vêm mais lentas e, mesmo caóticas, parecem fazer um pouco mais de sentido. O foco nem era eu, mas acabou sendo. De cara logo, eu abandonei três deles. Péssima. Em minha defesa, sou inesperiente e meu palhaço clama por não correntes (o que faz um certo sentido, olhando assim sonolenta). As acompanhantes sempre me fazem tão bem, eu queria que todo mundo tivesse essa experiência ou, pelo menos, a sensação. As crianças brincando, os nenéns sendo fofos. Queria todos, mas ninguém me dá, nem sequer vendem. A Jaqueline até ofereceu o Brian por 2 milhões de reais, mas não tenho tudo isso e, se tivesse, não tava nem trabalhando, convenhamos. Arrancar um riso daqui, lhe arrancarem um riso de lá. Por que não? É tão bom quando entram no jogo, é tão bom quando gargalhamos gostoso, quando quebramos nossas expectativas, quando agradecemos em silêncio, todos conscientes de que aproveitamos o momento. É tão bom quando pedem uma foto, quando desprezam meu autógrafo, quando eu esqueço todos os nomes. Foi incrível encarar a Ruth por tanto tempo. Foi fantástico encostar sua testa na minha. Foi lindo vê-la tão de perto. Foi confortável ficar ali para o nosso sempre. Foi superação conquistar o Levi (e até segurá-lo nos braços) depois de ele tanto desidratar pelos olhos com medo de mim. Foi divertido carregar a Débora por todos quartos e corredores atrás de sua mãe. Foi mágico, foi explosivo, foi infinito. Vê - los tão animados me enche, vê - los tão animados me emociona, vê - los tão animados me anima. Só eu sei como eu vivo isso aqui, só eu sei como eu transpiro por vocês. Meu inconsciente deve estar certo quando acha que ninguém vai entender, porque não tem como entender, isso é sincero, é puro, é sentimento, é amor né, fazê o quê?
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