Natural mesmo pra mim foi dizer, pra um grupo de amigos ex-ypsilonianos, o quanto eu tava contente com a capacitação de hoje. O quanto eu conseguia ver as particularidades de cada um durante os jogos. Natural foi o gosto que eu tive de descrevê-las, falando sobre o que me encantava em cada um deles nove pros meus amigos, afim de que eles conhecessem mais os novos, como eu estava conhecendo. E pra que eles se cativassem por eles e por essas particularidades, como eu me cativei.
---------
É estranhamento engraçado fazer parte do processo de formação do palhaço deles. E estranhamente prazeroso ver a curva de evolução deles ao longo de tão poucas reuniões.
Ao mesmo tempo em que to saindo do projeto, é como se eu pudesse olhar pra trás enquanto parto e tivesse vendo crescer e florir novas árvores que farão sombra e aconchego pra um projeto que eu amei muito. E que amo muito. É acolhedor e nostálgico ao mesmo tempo. Me faz querer ficar, mas me deixa em paz por partir.
-----------
E sabe, não importa o motivo pelo qual diabos um Palhaço-Diretor(!) Rígido e Mal Amado qualquer fez vocês voltarem mil vezes, partindo aquelas cenas (as suas primeiras cenas!) ao meio tão cruelmente. Importa mais a cólera comedida saindo devagar dos bolsos dele, ou a descoberta dela de que o seu corpo falava muito, ou ainda o estado de quase transe em que aquela outra acreditou piamente que a cadeira era seu bebê.
Importa antes o momento de graça. E viver a desgraça junto. Importa antes o Estar no Jogo e aquela sensação gostosa de ansiedade antes de começar a brincar. Importa o palco, a cortina, a pausa pro riso, a trapaça, a travessura, o silêncio e a gargalhada.
Importa antes que, vocês, palhaços, tenham se divertido.
E, a mim, me importa mais vê-los florir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário